Dave Bautista, de Guardiões da Galáxia, só volta à Marvel com esta condição
Quando um guerreiro como o Drax de Dave Bautista baixa a guarda, significa que a batalha terminou ou apenas que espera uma nova chamada?
O universo cinematográfico da Marvel tem sido palco de inúmeras transformações ao longo dos últimos anos. Várias personagens entraram e saíram de cena, algumas para sempre, outras com um pé na porta para possíveis regressos. Neste complexo cenário de super-heróis e vilões cósmicos, poucos personagens conquistaram o público com tanta intensidade como o aparentemente simples mas profundamente filosófico Drax, o Destruidor, interpretado pelo ex-lutador profissional Dave Bautista.
Bautista declara: “A personagem esgotou o seu percurso”
Dave Bautista surpreendeu ao afirmar categoricamente que considera o seu tempo como Drax concluído, fechando um ciclo que começou em 2014. “Drax está completamente encerrado para mim. A menos que James Gunn me ligasse e perguntasse se eu faria algo como Drax novamente, simplesmente não estaria interessado”, revelou o ator numa entrevista recente à ComicBook, referindo-se ao realizador que fez a trilogia “Guardiões da Galáxia“.
A declaração soa como uma despedida definitiva, mas contém uma curiosa ressalva que mantém os fãs esperançosos. A menção de Gunn, agora responsável pelos estúdios DC – concorrente direta da Marvel – revela uma lealdade que transcende franquias e contratos. “Se James me ligasse, o que obviamente não vai acontecer. Ele está bem, seguiu um caminho diferente”, acrescentou Bautista, num misto de realismo e nostalgia.
O ator, que interpretou o guerreiro alienígena em seis filmes do Universo Cinematográfico Marvel (MCU), parece agora fazer as pazes com o facto de que a jornada daquela personagem específica chegou a um fim natural e satisfatório com “Guardiões da Galáxia Vol. 3” (2023), o ponto final na trilogia realizada por James Gunn.
O desejo de continuar nas páginas das BDs adaptadas ao ecrã
Apesar do aparente adeus a Drax, Bautista não esconde o desejo de permanecer no universo dos super-heróis, seja na Marvel ou na DC, mostrando-se aberto a explorar novas personagens e histórias. “Quero estar nesse mundo, sou fã desse mundo, sou fã de banda desenhada e de todo esse universo”, confessou o ator. O seu entusiasmo é palpável, revelando uma faceta pouco conhecida de Bautista: a do genuíno apaixonado pela cultura geek. Ele revelou ter comunicado pessoalmente não apenas a James Gunn, mas também aos irmãos Russo, responsáveis pelos últimos dois filmes dos Vingadores: “Não me excluam. Se houver uma personagem adequada para mim e que queiram que eu interprete, estaria totalmente aberto a isso.”
Esta postura flexível demonstra não apenas o pragmatismo de um ator maduro a gerir a sua carreira, mas também a compreensão de que no universo dos super-heróis, transformações e ressurgimentos fazem parte da narrativa. O próprio Drax, que Bautista considera ter “esgotado o seu percurso”, foi uma personagem que evoluiu significativamente desde a sua introdução em 2014.
À medida que a Marvel se prepara para o quinto filme dos Vingadores, previsto para 2026, ainda não está claro se os Guardiões da Galáxia terão algum papel na narrativa futura. A ausência de Gunn, agora dedicado a revigorar o universo DC, inegavelmente torna uma quarta parte dos Guardiões improvável no futuro próximo.
Consegues imaginar outro ator a preencher as tatuagens de Drax? Partilha a tua opinião sobre o futuro dos Guardiões da Galáxia nos comentários.