“Este guitarrista trouxe algo de volta”: David Gilmour confessa esta sua admiração
David Gilmour admitiu admirar muito este guitarrista. Disse até que ele trouxe algo de volta à mundo da guitarra elétrica.
Sumário
- David Gilmour foi um dos principais compositores dos Pink Floyd, e sempre se destacou pela sua habilidade na guitarra elétrica;
- Assim, devemos estar atentos quando alguém como Gilmour elogia a qualidade musical de alguém neste instrumento;
- E esse é o guitarrista, compositor e vocalista dos Dire Straits, Mark Knopfler.
David Gilmour ganhou um lugar no pódio dos guitarristas mais influentes do século XX. Com os seus longos solos carregados de reverb e cheios de bends desafiantes mas que Gilmour alcançava na perfeição, o membro dos Pink Floyd era e é um guitarrista a admirar.
Aliás, no mesmo sentido pensou a revista Rolling Stone quando criou o seu tão conhecido top dos 100 melhores guitarristas do mundo, onde David Gilmour figurou no décimo quarto lugar.
Portanto, devemos dar ouvidos quando alguém que tem tanto reconhecimento no mundo das guitarras chama a atenção para a qualidade musical de um guitarrista em específico.
A opinião de David Gilmour sobre Mark Knopfler
Numa entrevista que David Gilmour deu a John Stix em 1985, o músico britânico falou de Mark Knopfler e disse que ele tinha trazido algo de volta à guitarra, uma certa simplicidade, uma certa frescura, que naquela altura estava em falta.
De facto, entre a década de 70 e 80, muitos guitarristas pareciam querer brilhar na guitarra o mais possível, não se preocupando tanto com a música como com a destreza que conseguiam mostrar ter nas mãos. Víamos muitos solos em formato shred, em músicas que, se calhar, pediam algo mais leve e melódico.
Mark Knopfler não era assim, de todo. Aliás, foram muitas as músicas dos Dire Straits cujo traço mais distintivo era mesmo a calma da guitarra de Knopfler, a forma como ele conseguia “chorar” com o instrumento, dando à canção exatamente aquilo que era pedido. Um ótimo exemplo disso é a inacreditável música “Brother In Arms”, do disco com o mesmo título.
Também na forma como Mark Knopfler usava a sua mão direita havia qualquer coisa muita própria que contribuiu muito para um forte sentido de identidade do músico. Ao contrário do que todos os “shredders” faziam na altura, Knopfler não usava palheta, e dispunha os dedos de uma forma muito original, o que pintava os seus solos de uma magia muito própria.
“Brother In Arms” | Dire Straits
Ouçam, se puderem, um pouco da canção, que mostra bem a calma e encanto deste guitarrista.