Operadora com preços baixos enfrenta contratempo a poucas semanas de chegar a Portugal
Falta qualquer coisa como 8 a 12 semanas para que a operadora de telecomunicações romena Digi arranque finalmente em Portugal.
Sumário:
- Depois de muitos meses de espera, a Digi está em contagem decrescente para arrancar o seu serviço em Portugal;
- Ainda assim, há um grande obstáculo sem fim à vista: a dificuldade em fechar acordo com as outras operadoras sobre o roaming nacional;
- A Anacom garante estar a acompanhar o caso e não descarta a possibilidade de intervir para facilitar o processo.
A Digi está prestes a chegar a Portugal, com o lançamento dos seus serviços a poucas semanas de distância. Tudo indica que tal acontecerá em novembro. A entrada da operadora romena no mercado português tem gerado grande expectativa, especialmente por parte dos consumidores que esperam mais opções e competitividade nos preços. No entanto, a verdade é que Digi tem enfrentado vários desafios ao longo do processo de instalação no país.
Um dos principais obstáculos tem sido a dificuldade em fechar acordos de roaming nacional com as três grandes operadoras já estabelecidas — MEO, NOS e Vodafone. Essas parcerias são essenciais para garantir que a Digi possa oferecer cobertura móvel em todo o território português. No entanto, as ofertas recebidas até agora não foram consideradas “satisfatórias” pela Digi, o que tem atrasado a sua entrada no mercado.
A posição da Anacom
Ainda assim, ao abrigo das regras de roaming nacional foram introduzidas no leilão do 5G, realizado entre 2020 e 2021, as três operadoras acima mencionadas incumbidas de celebrar acordos com novos concorrentes, permitindo o uso da sua rede móvel por um período de 10 anos, passível de extensão.
A Anacom, a entidade reguladora das comunicações em Portugal, sublinha estar “atenta às dificuldades mencionadas pelo operador em questão e está a monitorizar a situação de forma contínua, não deixando de atuar sempre que tal for necessário e pertinente para garantir uma resolução adequada dessas dificuldades”, disse o regulador liderado por Sandra Maximiano citada pelo Jornal de Negócios.
Apesar do acordo estar longe, a Digi não baixa os braços e continua determinada a lançar os seus serviços em Portugal. Em cima da mesa, garante o CEO Serghei Bulgac, está a possibilidade de investir em infraestrutura própria para garantir que a oferta não fica limitada.
Tens acompanhado de perto esta situação da Digi?
Que venha logo a DIGI !!! 👍 Nós Os nconsumidores estamos fartos de ser explorados pelo trio de compadres que não oferecem melhores soluções e melhores opções aos consumidores, não existe uma verdadeira concorrência, tudo muito idêntico nas ofertas existentes, e muito caro!!! 👎
Anteontem já era tarde, e em meu entender a ANACOM tem culpas no cartório ao permitir por exemplo a Fidelização.