© Pixabay

Faleceu Roger Ebert

Roger Ebert (1942-2013)

Faleceu ontem o “Kubrick” dos críticos de cinema.

A tarefa de crítico de cinema passa sempre despercebida quando é bem feita, e injustamente mediática quando é feita para o “não-agrado” da audiência. Roger Ebert era  um dos poucos críticos de cinema que eram reconhecidos pela excelência. E talvez o nome mais conhecido e mais sonante neste âmbito.

Foi o primeiro e único crítico de cinema a receber um Prémio Pulitzer que premeia a excelência na área do jornalismo, literatura e música. Iniciou-se de forma profissional numa coluna do jornal Chicago Sun-Times no qual partilhava as suas sábias palavras e as suas sempre oportunas opiniões, mas também ficou imortalizado com os programas Sneak Previews e Siskel & Ebert at the Movies.

Roger Ebert lutava contra um regressado cancro que já o havia atacado em 2002, e tinha anunciado muito recentemente que iria diminuir substancialmente o número críticas devido à sua condição física.
Fica a memória:
“I believe a good critic is a teacher. He doesn’t have the answers, but he can be an example of the process of finding your own answers. He can notice things, explain them, place them in any number of contexts, ponder why some ‘work’ and others never could. He can urge you toward older movies to expand your context for newer ones. He can examine how movies touch upon individual lives, and can be healing, or damaging. He can defend them, and regard them as important in the face of those who are ‘just looking for a good time.’ He can argue that you will have a better time at a better movie. We are all allotted an unknown but finite number of hours of consciousness. Maybe a critic can help you spend them more meaningfully.”
“Thank you for going on this journey with me. I’ll see you at the movies.” – disse Roger Ebert no último post no seu blog.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *