Melhores Jogos de Sempre

Os Melhores Jogos de Sempre

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Viajámos pelos jogos que marcaram a nossa vida e a indústria em si para te trazer aqueles que consideramos os melhores jogos de sempre. Uns certamente terás jogado, outros conheces pelas experiências dos teus pais mas, no final, estes são os títulos que todos deveríamos conhecer.

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50. ICO

ico

Em Portugal foram muitos os que não jogaram este jogo. Se fazem parte desse grande grupo, o que devem fazer (após lerem este nosso artigo) é ir comprar o jogo. Se tiverem PS3, aproveitem e comprem-no no pack com “Shadows of Colossus”. Temos imensa admiração por um dos jogos mais originais alguma vez feitos e que por vezes ainda nos faz perguntar “como conseguiram eles inventar isto?”. Aventura e puzzles numa jogabilidade que encaixa perfeitamente e mostrou ao mundo que não existe limite para o que podemos fazer num videojogo, desde que bem feito.

Graficamente era muito bom, em termos artísticos estava perto da perfeição e tornou-se no jogo que melhor usara os efeitos de luz/sombra para criar ambiente e moldar a própria forma como jogávamos, mesmo que não tivéssemos consciência de tal. Neste aspeto, os criadores de “Ico” mostram ao mundo que tudo é importante para criar ambiente, e poucos conseguiram tal proeza. A história é a principal fonte da sua originalidade e merece ser vivida com intensidade, tornando-se numa experiência realmente incrível e que, lamentavelmente, poucos conheceram em Portugal. Devido à sua mecânica, não é para todos, mas os que se identificarem com o jogo, terão aqui uma experiência única, considerados por muitos como um dos melhores jogos de sempre. Poucos jogos conseguiram criar tão arrebatadora atmosfera.


49. THE ELDER SCROLLS V: SKYRIM

skyrim

Um dos melhores RPG de sempre, “The Elder Scrolls V: Skyrim” conseguiu conquistar uma legião de fãs graças ao seu mundo colossal repleto de cidades, templos abandonados e missões variadas. O herói desta aventura é um Dovahkiin, alguém que nasceu com sangue e alma de um dragão. Esta habilidade única torna-o na pessoa ideal para enfrentar um exército de dragões que ameaça destruir Skyrim, mas para isso é necessário que ele aprenda uma série de poderes míticos. Preparem-se para muitas horas de jogo! De destacar ainda a música épica de Jeremy Soule que deixou os fãs ansiosos por explorar as vastas terras de Skyrim. FUS RO DAAAH!


48. HORIZON ZERO DAWN

horizon zero dawn

“Começando pela história, Horizon parece ter como base um narrativa já muito explorada: algo aconteceu ao mundo, o conhecimento do que aconteceu é escasso e a grande maioria das pessoas já não se lembra de como o mundo era antes. Os recursos são poucos e a humanidade perdeu a sua capacidade tecnológica, levando-o a sobreviver a cada dia. A dúvida e as respostas que vão aparecendo, e que criam outras dúvidas, levam-nos a continuar agarrados ao jogo, querendo sempre desvendar mais. Tudo isto parece já bastante batido noutros jogos, livros ou filmes, contudo Horizon cria lentamente o seu próprio caminho, mas já lá vamos.”

Com gráficos magníficos, o ambiente, os desings de animais e personagens não podia ser melhor. Isto aliado a comandos intuitivos que transformam qualquer luta um momento fantástico, faz com que este seja um dos melhores open worlds de sempre.


47. GRAN TURISMO 3

gran turismo

“Gran Turismo” é um dos grandes nomes da Sony, apesar de ter perdido impacto nesta geração. De todos, “GT3” é o melhor. Se é o melhor jogo de condução de sempre, é uma questão complicada, mas que foi o maior marco, sim, foi. “GT3” foi um dos jogos mais marcantes da PS2 e provavelmente o mais jogado. Venderam-se muitos e durante meses os fãs deliciaram-se com centenas de carros, milhares de opções de tuning, uma vibrante banda sonora, centenas de provas, e claro, gráficos fantásticos que marcaram um novo limite no grafismo de velocidade na PS2. Polidos, sem quebras, rápidos e com excelentes efeitos de luz, “GT3” ainda apresentou uma condução realista e que deixou a concorrência para trás. “Gran Turismo” pode não ter hoje o impacto de antes, mas “GT3” será para sempre recordado, e para isso basta verem as notas que recebeu da crítica.


46. METAL GEAR SOLID: PEACE WALKER

metal gear solid peace walker

Lançado em 2010, “Peace Walker” foi o segundo MGS a ser criado especificamente para a PSP e segue o Big Boss enquanto este lidera os Militaires Sans Frontières. O seu enorme sucesso concedeu-lhe a pontuação máxima na revista Weekly Famitsu, tornando-se no primeiro jogo PSP a conseguir o feito. Peace Walker junta todos os elementos que fazem de Metal Gear Solid numa das melhores sagas já criadas e transporta-os para a pequena consola com uma história envolvente e um gameplay diferente.


45. CHRONO CROSS

chrono cross

A sequela do fantástico “Chrono Trigger”. “Chrono Cross” foi mais um fantástico RPG da Squaresoft. Quem o jogou não poderá esquecer as suas batalhas, e se em Portugal o jogo passou ao lado, ofuscado pelo rei “Final Fantasy”, muitos foram os países que se renderam a esta pérola. Gráficos, som e jogabilidade estavam no topo do que a consola podia oferecer e claro a história não ficou atrás. Cheio de cor e com personagens memoráveis, ainda hoje deve ser jogado por todos os fãs do género. Não conseguiu bater o seu antecessor, mas conseguiu o seu espaço entre os melhores RPGs de sempre. Se ainda não jogaram, façam-no!


44. RESIDENT EVIL 4

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“Resident Evil 4” é considerado por muitos como sendo o melhor título da série “Resident Evil”. Nesta aventura, Leon (o protagonista de “Resident Evil 2”) foi destacado para salvar a filha do Presidente dos Estados Unidos que tinha sido raptada por um culto sinistro. O jogo focou-se mais nas cenas de ação e apresentou ao jogador novos inimigos, mutantes conhecidos como Las Plagas, que provaram ser um verdadeiro desafio até mesmo para os fãs mais fervorosos da série. Um jogo inovador e frenético, graficamente incrível e com momentos em que o som cria um ambiente fantástico, é claramente uma experiência que deve ser vivida por qualquer fã de videojogos.


43. STAR WARS: KOTOR

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Este é o melhor jogo da série “Star Wars”. Grande, diversificado e cheio de questões morais, “KOTOR” é o jogo que vos faz sentir que estão realmente perante um universo que respira, que está vivo e sentimo-nos dentro desta tão amada saga. Um dos pontos mais marcantes é o trabalho de som: banda sonora de luxo e um trabalho de vozes que está entre as melhores de sempre. Graficamente não era o topo, mas era vasto, com cenários belos e um design fantástico. No global, KOTOR estava ao nível dos filmes, com um excelente enredo, muitas personagens marcantes e momentos de grande adrenalina. Sejam fãs, ou não, este “Star Wars” deve ser jogado. May the Force be with you!


42. THE SIMS

the sims

A marca “The Sims” é uma das mais populares do mundo dos videojogos. O primeiro título da série apresentou um mundo aberto para os jogadores simularem atividades do dia-a-dia através dos seus avatares virtuais (conhecidos por Sims). Esta premissa chamou desde logo à atenção e a série conseguiu angariar uma vasta legião de fãs. A fórmula da série tem sido melhorada com o passar do tempo, mas aqui na Magazine.HD decidimos prestar homenagem ao jogo que esteve na origem deste sucesso a nível mundial. Agora joguem e decidam: querem jogar às donas de casa, casais, serem um simples trabalhador que gosta de mobilar a sua casa, ou quem sabe, limitarem-se a fazer de Deus…


41. GEARS OF WAR 3

gears of war 3

O final perfeito para uma das melhores sagas dos videojogos, “Gears of War 3” está repleto de momentos dramáticos e de camaradagem. Continuando o seu foco na guerra, o título leva o jogador por um verdadeiro inferno missão após missão, transmitindo tensão constante.


40. GRAND THEFT AUTO V

gta v

Conhecido pelos fãs como apenas “GTA V”, o título afasta-se dos seus predecessores por vários motivos, sendo o principal o de explorar diferentes setores da sociedade ao oferecer a escolha entre três personagens: Michael, Frankling e Trevor. Lançado em 2013, o jogo continua a um preço bastante elevado e isto deve-se ao facto de continuar a ser relevante, especialmente por por permitir aos seus jogadores darem asas à imaginação e criar cenários completamente mirabolantes.


39. THE LEGEND OF ZELDA: BREATH OF THE WILD

the legend of zelda

Como sempre, Zelda regressa com uma qualidade extrema. O jogo mais recente a entrar nesta lista, ainda quase não teve tempo para respirar e influenciar o seu género, mas já merece estar aqui. Um jogo que se aproxima de perfeição em vários aspetos, quer seja na jogabilidade ou na banda sonora, o realismo do que podemos fazer e a forma como os nossos inimigos se adaptam a nós, é algo que nenhum outro jogo alcançou. Uma obra prima.


38. MINECRAFT

minecraft

Nos filmes, jogos ou livros, por vezes basta uma ideia para se alcançar o sucesso. “Minecraft” demonstra como uma ideia pode fazer a diferença. Todos conhecemos o jogo onde blocos cúbicos são a nossa “arma” para construirmos o que apenas a nossa imaginação consegue alcançar. É a sensação de liberdade total entrarmos num jogo e não sermos obrigados a fazer nada. É a nossa escolha que nos leva à criação que irá espantar os vossos amigos. Para aqueles que ainda não testemunharam o poder da mecânica de “Minecraft” e do vício que nos instala, então procurem alguns vídeos do jogo e encontrarão as mais famosas construções do nosso mundo reproduzidas por jogadores neste jogo. Mas não só. Cidades de jogos, de filmes e de livros, tudo feito durante horas por jogadores de todo o mundo num jogo que revolucionou e nos mostra novos limites: o limite da nossa imaginação e tempo.


37. HALF-LIFE

half-life

“Half-Life” mistura ação e aventura, criando um mundo realista e rico em detalhes. O título de estreia da Valve foi um marco muito importante no que toca à exposição da narrativa num first-person shooter, pois permitiu que o jogador testemunhasse várias micro-histórias durante a experiência de jogo. Por sua vez, estas pequenas histórias conseguiram influenciar bastante a imersão do jogador na aventura. “Half-Life” apresentou ainda Gordon Freeman, um dos protagonistas mais famosos do mundo dos videojogos. Um dos jogos mais revolucionários de sempre, deu um salto enorme no que podíamos esperar de um jogo em termos globais, arrastando muito da indústria num novo caminho.


36. HALO

halo

É, indiscutivelmente, a grande saga das consolas da Microsoft. “Halo” apareceu em 2001 e imediatamente se tornou num dos grandes títulos da sua geração. A popularidade foi tal que Master Chief tornou-se na primeira personagem de um jogo a ter uma estátua de cera na Madame Tussauds (sim, à frente de personagens como Mario, Link ou Sonic!). Com uma ação sempre imprevisível, a sua jogabilidade é, ainda hoje, um marco de perfeição, quer estivéssemos a controlar um homem ou um carro. Graficamente muito bom, com a parte sonora a tornar-se na melhor da sua consola, a história era frenética e o multiplayer coeso e viciante. “Halo” marcou o seu género e 12 anos depois, ainda é um jogo que todos os fãs do género devem jogar.


35. METAL GEAR SOLID V: THE PHANTOM PAIN

metal gear solid v

Envolto em polémicas e discordâncias, é inegável que Metal Gear Solid V se destaca dos restantes. A uma componente cinematográfica já habitual ao franchise juntam-se gráficos hiper-realistas (com passagem do tempo entre dia/noite, chuva/sol) e que facilmente levam o jogador a mergulhar neste mundo de política, ação e drama. Aliás, mundo esse que se adapta maravilhosamente a cada jogador e à sua forma de explorar o terreno. Criado por um dos grandes génios dos videojogos, ele é provavelmente o último MGS que veremos, concedendo-lhe ainda mais importância.


34. GOD OF WAR 3

god of war 3

Um final de saga fantástico para uma das personagens mais memoráveis dos últimos anos. Mesmo quem não aprecie o género, não consegue ficar indiferente à sensação que os gráficos deste jogo nos oferece. Os cenários são gigantescos, com um design perfeito e que encaixa de forma sublime com os puzzles que temos de atravessar. Aliás, este é, provavelmente, em termos de design, o melhor jogo alguma vez feito até hoje, com um detalhe arrebatador. Em termos técnicos era graficamente o melhor jogo até então e a banda sonora continuava arrepiante.

A história estava ao nível, apesar de demorar a “arrancar”, apresentando um final marcante, e claro, as lutas com os bosses ficam na memória, sendo particularmente difícil esquecer as batalhas contra Poseidon e contra Zeus. Sangrento, frenético, emocionante, épico, cheio de movimentos perfeito, muitos inimigos no mesmo cenário e a sensação que a qualquer momento algo pode acontecer… “God of War III” é o melhor jogo de uma das melhores trilogias de sempre, conseguindo melhorar toda a trilogia e tornando-a mais coerente!


33. BIOSHOCK INFINITE

bioshock

O nome “BioShock” é um selo de qualidade e “Infinite” é mais uma prova disso. Mas “Infinite” é mais do que isso, porque todos os que o tiverem acabado, ao ouvirem o seu nome, lembrar-se-ão, do seu fantástico final, e isso acontecerá mesmo daqui a muitos anos. Graficamente apresentou um design artístico poderoso e apelativo com cores fortes e excelentes efeitos de luz/sombra, vimos uma cidade ganhar vida, diferente de tudo, capaz de tudo. Forte, polémico, por vezes angustiante, por vezes divertido. Boa componente sonora, brutal trabalho de vozes, apresentou alguma incoerências na jogabilidade, mas nada que destrua um dos melhores jogos deste ano. Tocou em temas difíceis, polémicos, e explorou-os sem problemas, encurralando-nos com várias questões morais e deixando a angustia de não conseguirmos resolver todas as situações.

A história agarra-nos desde o primeiro momento e leva-nos a criar laços com as personagens a um nível que poucos jogos conseguiram até hoje, tornando cada momento ainda melhor. Facilmente sentimos preocupação e medo, e no fim, apresentou um dos melhores finais alguma vez feitos num jogo, e que ficará na memória de todos que o jogaram.


32. RED DEAD REDEMPTION

red dead redemption

Apesar de apresentar alguns bugs, a verdade é que já nem nos lembramos deles após jogar um jogo tão grande. “RDR” foi um dos melhores jogos do seu ano e claramente o melhor jogo western que alguma vez vimos. Muitos diziam que se tratava de uma época que nunca ficaria bem nos jogos da atual geração, onde se pediria mais do que o ambiente poderia dar, mas “RDR” provou que estavam errados. Com um excelente conjunto de personagens, muitas missões e uma história fantástica, “RDR” deu-nos um mundo enorme para explorar, para divagar e fazer o que nenhum outro jogo nos tinha oferecido.

O jogo tem momentos divertidos, outros de grande tensão, uma banda sonora muito boa e uma história que acaba em grande, tornando-se num dos melhores finais desta geração! Melhor ainda era a jogabilidade, uma das mais bem feitas até hoje. A tudo isto juntava-se uma boa componente gráfica que se aplaudia pela extensão dos cenários, cheios de pormenores que ofereciam qualidade ao jogo, e que por vezes nos fazia parar e simplesmente olhar o horizonte, como nesta imagem.


31. METROID PRIME

metroid prime

Samus Aran, a caçadora de prémios, é uma das personagens mais icónicas do mundo dos videojogos e “Metroid Prime” é talvez a sua melhor aventura. O jogo foi lançado para a GameCube e conseguiu convencer tanto jogadores como críticos de que era um título imperdível. Em termos cronológicos, a história do jogo decorre entre “Metroid” e “Metroid II: Return of Samus” e permitiu que os jogadores enfrentassem piratas espaciais e as suas experiências biológicas. A sua jogabilidade refinada potencializou uma experiência de jogo divertida e memorável, que por sua vez motivava o jogador a continuar a explorar o mundo que o rodeava. Preparado para desvendar os mistérios do planeta Tallon IV?


30. GOD OF WAR 2

god of war 2

Mais uma sequela onde a expectativa podia matar o jogo, mas tal não aconteceu. “God of War II” pegou em tudo o que o seu antecessor tinha, e melhorou-o. Gráficos, banda sonora, puzzles, violência, história e design, tudo melhorado para tornar este num dos melhores jogos da sua geração. Em termos técnicos não há nada de mau neste jogo e a ligação que criamos com Kratos leva-nos a continuar a jogar sem parar até a sua vingança estar concretizada. A banda sonora arrepiante e o design dos cenários é incrível num jogo que estabeleceu um novo limite na grandiosidade de cenários. Ficam para a história dos videojogos alguns puzzles, brutais lutas contra bosses e uma história que acaba de forma fantástica. E o melhor ainda estava para vir! “If all those on Olympus would deny me my vengeance, then all of Olympus will die.”


29. PAC-MAN

pac-man

O início da década de 80 foi a era gloriosa dos “jogos de labirintos”. Nas Arcadas tínhamos “Pac-Man”, no ZX Spectrum tínhamos Hungry Horace. Apesar de muito idênticos, o facto de um destes jogos ser para Arcada fez a diferença em termos de “público alcançado” e hoje, ao vermos todo este fenómeno, dizemos: “Pac-Man” é, indiscutivelmente, o jogo mais famoso do seu género e mais um que levou milhares de pessoas a gastar moedas pelas salas de jogos, mostrando que esta indústria podia ser financeiramente bem sucedida.

A imagem de Pac-Man é uma das mais famosas do mundo dos videojogos e tudo começou com uma pizza à qual faltava uma fatia. A mecânica era simples, o objetivo também, e o aumento da dificuldade “agarrava” o jogador até o lançar posteriormente em grandes desafios. O som do nosso personagem é conhecido por todos, alguns labirintos já sabemos de cor, e muitas horas foram passadas a fugir dos míticos fantasmas (que se chamam: Pinky, Blinky, Clyde e Inky) que fugiam quando comíamos fruta. Para os curiosos, o recorde mundial neste jogo é de mais de 3 milhões de pontos, feitos em 256 labirintos, sem perder uma única vida.


28. JOURNEY

journey

Considerado o melhor jogo de 2012 de forma quase unânime. “Journey”, mais do que uma surpresa, foi uma demonstração que não são precisos gráficos estrondosos e orçamentos milionários para se fazer um bom jogo. Mas “Journey” é mais do que um bom jogo, é uma obra de arte. Original, artisticamente belo, com uma banda sonora arrepiante, “Journey” apresenta ainda uma jogabilidade que o torna numa experiência sem igual e num dos melhores jogos de sempre, não ficando mais alto no nosso top apenas porque não teve o impacto comercial que merecia. Se ainda não o jogaram, experimentem e preparem-se para um dos mais fantásticos multiplayers alguma vez feitos. Uma verdadeira obra prima e que muito dificilmente será imitado.


27. THE LEGEND OF ZELDA: A LINK TO THE PAST

the legend of zelda

Lançado em 1991, e mais tarde em 2002 para GBA, “A Link to the Past” é uma verdadeira obra prima e inovador em muitos aspetos. Desde a mecânica do jogo, foi também o primeiro jogo a ter chuva e trovoada com grande qualidade, tinha possibilidade de viajarmos entre dois mundos distintos e tudo isto encaixou perfeitamente numa história ao nível do que “Zelda” nos habituou durante todos estes anos. Imaginem dois mundos totalmente distintos a serem explorados de forma exaustiva pelo jogador, com pormenores em cada esquina, preparando-nos para surpresas constantes e um grande final.

A jogabilidade esta perto da perfeição e este tornou-se o primeiro grande “Zelda” em termos económicos com mais de 4 milhões de unidades vendidas (o que para um jogo da década de 90 é mesmo muito). Se não jogaram, faço-no! “Legend of Zelda: A Link to the Past” é o pai dos jogos com universos paralelos, conta com excelentes personagens e momentos que não se esquecem tão cedo, tornando-o num dos melhores “Zeldas” alguma vez feito e um dos ícones máximos da Nintendo. Imperdível mesmo para quem tem dificuldades em jogar um jogo com gráficos tão antigos.


26. CHRONO TRIGGER

chrono trigger

Mais uma obra prima que passou muito ao lado em Portugal. A Squaresoft estava em grande, criando história com densidade e personagens bem construídas. No caso de “Chrono Trigger” quase tudo era perfeito. O aspeto mais marcante foi a possibilidade de viagens no tempo, um conceito pouco explorado até então e que até hoje, nenhum outro jogo conseguiu enquadrar tão bem numa história. Introduziu ainda a possibilidade de, após terminarmos o jogo uma vez, começarmos de novo com os nossos poderes aumentados, acelerando a fase inicial do jogo, porque todos queriam jogar outra vez, para vermos os seus mais de 10 finais diferentes!

Outra inovação importante foi o facto de não existir uma separação entre cenário e momento de batalha. Aqui quando encontrávamos inimigos, aproximava-mo-nos e lutávamos! Tudo isto no ano de 1995! A história era muito boa, a banda sonora e gráficos também, e por isso recebeu muitas notas máximas. Considerado um dos melhores RPGs de sempre, este é mais um grande jogo que todos devem jogar!


25. UNCHARTED 4

uncharted 4

Marcado por significar o fim da saga, Uncharted 4 surpreendeu bastante pelos magníficos gráficos e pela forma como as personagens foram muito bem desenhadas e animadas. As cutscenes assemelham-se a pequenos filmes onde a montagem e os ângulos de câmara nunca são ao acaso. A narrativa é intensa, tal como o gameplay, e é de uma forma geral uma óptima forma de nos despedirmos de Nathan Drake.


24. GRAND THEFT AUTO IV

gta iv

“GTA IV” é mais um grande jogo merecedor da nota máxima em qualquer análise. Tem uma das melhores histórias da série e que nos agarra do início ao fim, quer seja por gostarmos das personagens ou simplesmente porque queremos ver como tudo irá acabar numa cidade que parece viva tal é o detalhe que torna esta cidade completa, notando-se que nada foi feito à pressa. Com cada vez mais opções, muito para fazer, reviravoltas constantes e muita música para ouvir na rádio, “GTA IV” foi mais uma demonstração que se o jogo for realmente bom, qualquer que seja o investimento, será recompensado. É verdade que em alguns momentos a IA esteve abaixo, mas quem se lembra disso num jogo com tamanha dimensão?

O enredo é fundamental nesta série e este consegue juntar as missões com uma elegância exemplar, envolvendo a experiência de jogo em momentos que transpiram polémica e que tenta retratar um mundo que muitos de nós desconhecemos. Inteligente, divertido, polémico e variado, “GTA IV” voltou a alargar os limites do que um único jogo nos podia oferecer e é, sem dúvida, um dos jogos mais perfeitos de sempre. Foi o início da série nesta geração, foi tudo o que se esperava e foi aplaudido de pé!


23. METAL GEAR SOLID 3: SNAKE EATER

metal gear solid 3

Novamente, Kojima ofereceu-nos uma história de luxo. Regressando ao passado, vemos como tudo começou e quais as personagens que começaram o que “MGS4” iria terminar. Aliás, “Snake Eater” é daqueles casos em que o jogo seguinte (MGS4) o torna ainda melhor ao explicar tudo o que antes tínhamos jogado, e com isso “Snake Eater” ganha ainda maior força enquanto elenco. Este é o nascer de Big Boss e dos Patritos, tudo envolto numa Guerra Fria incrivelmente bem explorada por Kojima, que novamente junta factos verídicos (como por exemplo a crise dos misseis de Cuba) para criar um ambiente e ligação perfeita com o nosso passado.

Para além disso, tínhamos de caçar, curar lesões e feridas, e todo o ambiente de selva estava fantástico, obrigando-nos ainda a mudar a camuflagem para uma maior eficácia. Junta-se ainda tudo o que Kojima nos habituou com os momentos criativos e que nos levaram a fazer coisas que nenhum outro jogo nos obrigou a fazer. Graficamente era soberbo, a jogabilidade fantástica e a banda sonora ao nível do que a série nos tinha dado. O fim é marcante e Big Boss mostra durante todo o jogo um lado que não conhecíamos, nem esperávamos, deixando as portas abertas para um final arrebatador em “MGS4”. E claro, Ocelot em grande… “You are pretty good!”


22. FINAL FANTASY X

final fantasy x

Muitos podem questionar o porquê de “FFX” estar nesta posição mas não nos podemos esquecer que na maior votação alguma vez feita na internet, “FFX” foi considerado o melhor jogo de sempre. “FFX” foi elogiado de pé por argumentistas, cineastas, escritores, e muitos consideraram-no um enredo para cinema. A profundidade do enredo não tinha paralelo até então em muitos aspetos. Tidus não era realmente uma personagem cativante no início, mas os seus defeitos eram essenciais para que a história tivesse uma base sólida e fosse coerente. Tidus é, ainda, uma das personagens que mais evolui num jogo e fica na história por criar o romance mais marcante na série “FF”.

Em termos gráficos era estrondoso, com cutscenes simplesmente incríveis, sempre acompanhadas de uma impressionante banda sonora. Mas o que torna “FFX” tão bom, mais do que o Blitzball, personagens, um sistema de evolução muito viciante e vozes pela primeira vez num “FF”, foi o enredo que criou um novo caminho nos videojogos. Começar quase no fim do jogo durante pouco mais de um minuto e depois voltar atrás, criar um mundo onde não conhecemos nada, e claro, todas as surpresas finais, tudo encaixou. “FFX” foi o primeiro jogo a explorar a capacidade de nos enganar durante todo o enredo enquanto nos dava pistas que ninguém conseguia ligar.

Tudo isto envolto num mundo onde religião e política controlavam as massas, crenças, tradições e o nosso próprio caminho. Pelo meio explorou “o que é a morte” como nenhum outro. É verdade que era linear, mas ainda hoje, ao olharmos para outros grandes jogos, vemos que está lá um pouco de “FFX”, o último grande “Final Fantasy”.


21. BIOSHOCK

bioshock

Muitos disseram que “BioShock” era demasiado fácil… nós dizemos que “Bioshock” é demasiado bom. Este poderoso e aterrador jogo leva-nos para um mundo sem igual, único, belo, com um ambiente que poucos jogos conseguiram alcançar. O que torna “BioShock” tão bom? Tudo! O design gráfico é sublime, o trabalho de vozes também. As personagens ficam na memória e os efeitos sonoros são tão bons que ainda hoje estão entre o melhor que esta indústria nos ofereceu. Para além disto, claro, as questões morais. “BioShock” leva-nos a decidir e a sentir o que tem de ser feito, obrigando-nos a carregar aos ombros um peso que poucos jogos conseguira

m transmitir. Moral e filosófico, percorremos Rapture com Jack e ficamos perante uma das melhores experiências de sempre. E a história? Uma utopia verdadeiramente fantástica, capaz de competir com os grandes clássicos da literatura, misturada com um ambiente aterrorizante. “BioShock” deve ser jogado por qualquer um que tenha coragem para o fazer.


20. MASS EFFECT 2

mass effect 2

“Mass Effect 2” merece estar nesta lista porque mais do que ser um jogo com muita qualidade, é um jogo que torna toda a trilogia melhor. É neste jogo que assenta uma das melhores trilogias de sempre, com um enredo verdadeiramente épico. O que torna a trilogia “Mass Effect” tão boa é o facto de as decisões que tomamos em cada jogo alterarem os acontecimentos dos jogos futuros, tornando-se assim numa experiência única, onde sentimos tudo o que está a acontecer no jogo, pois sabemos que uma decisão vai ser importante o suficiente para alterar momentos de toda a trilogia.

É verdade que o jogo apresentou algumas falhas, como por exemplo a inteligência artificial, mas não estraga um jogo tão marcante e que nos consegue mudar os estado de espírito ao sentirmos que aquele acontecimento ou aquela morte poderia ter sido evitada se tivéssemos tido outra escolha. No que diz respeito a dar-nos o poder da decisão, nenhum outro jogo foi tão bom. A juntar a isto “ME2” oferece uma história poderosa e muito bem conseguida, sendo uma verdadeira Space Opera como nunca existiu nos videojogos, tem personagens memoráveis, momentos de cortar a respiração, uma excelente banda sonora e graficamente perto do topo para a sua altura. Uma das melhores trilogias de sempre tem aqui o seu jogo mais marcante. Obrigatório para quem gostar de sentir a importância das suas decisões.


19. THE WITCHER 3

the witcher 3

Muitos dizem que é o melhor jogo da atual geração. The Witcher 3 levou nota máxima na MHD e a sua influência já se faz sentir pela indústria. O seu incrível open world, vasto, credível e cheio de vida, leva-nos por uma experiência extensa e única, capaz de nos maravilhar a cada missão, seja ela principal ou secundária. Um jogo verdadeiramente completo, quase perfeito em termos técnicos e com uma história ao nível do que se espera para uma obra prima. Totalmente obrigatório, mesmo que não tenham jogado os jogos anteriores.


18. SUPER MARIO 64

super mario 64

Já foram várias as vezes que um Mario é lançado e imediatamente considerado o melhor jogo até à data. “Super Mario 64” não foi exceção. Lançado em 1996 em conjunto com a N64, os seus gráficos 3D foram o salto que o mundo dos videojogos precisava mas não estava à espera. Mas não se ficou pelos gráficos e mostrou ao mundo que era possível criar-se uma jogabilidade quase perfeita num mundo 3D com o qual os jogadores não estavam familiarizados. Em termos sonoros era fantástico, e apesar de a história ser sempre parecida, ninguém se importou, porque estávamos perante um jogo quase perfeito. Excelentes batalhas de bosses, níveis cheios de originalidade e o facto de o nosso personagem ficar mais lento quando carregava algo provocou espanto em todos os jogadores. Marcante! É difícil esquecer os níveis de neve ou lava! 17 anos depois, “SM64” ainda consegue ter melhor jogabilidade e uma melhor câmara do que muitos jogos da atual geração. “Here we go!”


17. SONIC

sonic

No tempo em que Mario era Rei nos jogos, um ouriço azul apareceu para lhe fazer frente. “Sonic” foi um sucesso imediato que vendeu mais de 15 milhões de unidades e catapultou a Sega Mega Drive (Genesis) para o topo do mundo! Graficamente era brutal com uma velocidade que nenhum jogo antes oferecera, tornando-o no jogo mais frenético que existia, mais do que qualquer jogo de carros. “Sonic” apresentou uma excelente banda sonora, mundos variados e cheios de cor, e claro, um vilão que nos dava imenso gozo vencer. Tudo era simples: correr, saltar, destruir inimigos, colecionar anéis, apanhar as esmeraldas… “Sonic” foi o jogo que dividiu o mundo entre o famoso canalizador e um ouriço azul que usava ténis e batia com o pé no chão se ficasse muitos segundos parado. Para todos aqueles que o jogaram, será difícil esquecer o nível debaixo de água ou aquele em que viajávamos pelas estrelas, mas principalmente, ninguém esquecerá aqueles primeiros segundos… “SEGA!!!!”


16. SUPER MARIO BROS 3

super mario bros 3

Lançado em 1988, “SMB3” levou Mario para um novo nível de fanatismo. Novos fatos, mini-jogos e muitas outras introduções que se tornaram nas tendências dos jogos seguintes. Vendeu 18 milhões levando novos investidores a começarem a olhar para os jogos como algo que daria frutos no futuro. A tendência de vendas estava em alta e este foi o jogo que iniciou tudo isso. Agora, com uma jogabilidade perfeita, Mario podia nadar, voar, e explorar o mundo como nunca antes, tornando-se, provavelmente, no jogo mais importante da série Mario, e talvez, da própria Nintendo.

Foi inovador em muitos conceitos de plataformas que hoje todos os jogos do género usam, nunca se tornava aborrecido e ofereceu-nos muitos níveis! Se nunca o jogaram e gráficos de 1988 não vos faz confusão, “SMB3” é absolutamente obrigatório. É o jogo mais vendido de sempre, o que para uma era em que poucos tinham consolas comparado com agora, diz tudo.


15. TETRIS

tetris

Considerado o jogo mais viciante de sempre, é quase impossível pensar neste jogo e não ouvir a sua música na nossa cabeça, mesmo tendo em conta que foi lançado em 1984. Fechamos os olhos e vemos aquelas peças a descer pelo ecrã, cada vez mais depressa. Chamado “Tetris”, por ter sempre 4 blocos em casa peça, revolucionou a forma como se olhava para os jogos. Complexa matemática permitia que houvesse sempre uma solução no jogo, mas para qualquer jogador tudo parecia mais simples. Tetris revolucionou os jogos portáteis, e sem ele a indústria dos jogos/consolas portáteis não teria tido uma aposta tão grande e não seria o que é hoje. Um marco que será recordado para sempre.


14. UNCHARTED 2

uncharted 2

Jogo e filme num só é uma forma que muitos usaram para definir “Uncharted 2”. Com uma campanha eletrizante, o melhor enredo da série e personagens cativantes, “Uncharted 2” é um dos grandes jogos da sua geração. O seu início no comboio não deixava dúvidas a quem jogava: estávamos perante um grande jogo! Graficamente foi um passo em frente levando a geração a um novo limite. O jogo apelava à exploração de cenários, envolvia-nos em grandes momentos de combate ou tiroteios, e tudo isso em plena diversão.

Drake é uma personagem da qual gostamos imediatamente e com ele sentimos que estamos a controlar um filme. O facto de a cada momento poder acontecer qualquer coisa, sem qualquer interrupção, tornou a experiência intensa e muitos jogos o tentaram imitar. Em termos sonoros estava perto da perfeição, com uma excelente banda sonora e trabalho de vozes. Toda a física do jogo estava perfeita e tal sentia-se sempre que o cenário se ia alterando enquanto jogávamos. Fantástico! “Uncharted 2” é daqueles jogos que jogamos e voltamos a jogar mesmo já sabendo toda a história. É pura diversão e adrenalina!


13. SHADOW OF THE COLOSSUS

shadow of the colossus

Não existe uma experiência de jogo que se aproxime desta obra prima. Nem de perto! “SotC” é um jogo que consegue mexer com os sentimentos do jogadores, levando-os quase a odiar o que têm de fazer, mas a verdade é que todos prosseguimos. Em termos técnicos “SotC” foi algo que ninguém esperava na sua geração. O tamanho colossal dos bosses deixava um jogador arrepiado e a pensar como os iríamos matar, originando as melhores boss batlles da sua geração.

A jogabilidade do jogo estava totalmente centrada nas lutas contra os colossos, algo nunca antes feito num jogo e tirando essas batalhas, apenas interessava explorar o fantástico e variado mundo que tínhamos à nossa volta. Em termos artísticos é soberbo, muito ao estilo de “Ico”, criando um ambiente que se mistura com uma impressionante banda sonora. Detalhado, único e com uma fluidez gráfica de fazer inveja, principalmente nos movimentos das personagens e colossos, “Shadow of the Colossus” é uma obra prima difícil de ser igualada.


12. PORTAL 1 & 2

portal

De vez em quando (mesmo que raramente) aparece um jogo que nos oferece algo nunca antes pensado. Uma visão singular que apenas génios conseguem alcançar. São jogos que dão um salto para fora do caminho que os jogos estão a percorrer, e o que vemos é um conceito totalmente novo, e por vezes, genial. “Portal” é o melhor exemplo de um jogo que quebra todas as barreiras do que para nós é um jogo. Com uma física simplesmente avassaladora em todos os aspetos, “Portal” é o jogo que nos obriga a pensar de forma nunca antes feita, e o nosso cérebro demora a perceber todas as potencialidades desta obra prima.

E de repente somos atingidos, quando percebemos tudo o que nos é possível graças a estes portais. Com puzzles geniais e toda a liberdade para os resolver, “Portal” oferece uma experiência obrigatória e no fim quase que ficamos com a sensação que também temos de ter alguma genialidade para termos finalizado este fantástico jogo. Preparem-se para enormes desafios, para o sarcasmo que acompanha a nossa personagem e, principalmente, para perceberem que estão perante um jogo que é tão inovador e tão único, que daqui a 50 anos ainda o iremos recordar com saudade.


11. GOD OF WAR (2018)

god of war

Tal como aconteceu com o primeiro título, o novo “God of War” é certamente um marco na história dos jogos que não poderíamos deixar de assinalar. Descobre mais sobre as razões que nos levam a colocar o título nesta posição na nossa análise!


10. WORLD OF WARCRAFT

world of warcraft

“World of Warcraft” foi um dos maiores marcos do mundo dos videojogos e é o rei dos MMORPGs. Este jogo online conta já com várias expansões, mas a versão original foi aquela que conquistou a maioria os fãs, que foram atraídos por um mundo fantasia cheio de missões, atividades sociais e itens mágicos. A Blizzard conseguiu oferecer aos jogadores uma experiência de grande qualidade e estes decidiram dedicar grande parte do seu tempo livre a explorar o mundo virtual, criando guildas para enfrentar inimigos e cumprir os desafios mais complicados. Que mais há a dizer sobre “WoW”? Um jogo viciante, divertido e com uma jogabilidade refinada. Só nos resta gritar até arrebentarmos os pulmões: “LEEROOOOOOY JENKINS!!!”


9. SUPER MARIO GALAXY

super mario galaxy

Após o fabuloso “Mario 64” o mundo estava de olhos postos neste jogo que viria a tornar-se o primeiro grande colosso da Wii. “Super Mario Galaxy” apresentou um design fantástico, com níveis que ficam na memória de quem os jogou. Com gráficos 3D de luxo, cheios de vida e cor, foi impossível não fazer novamente uma vénia ao canalizador mais famoso do mundo. Em termos sonoros o nível foi altíssimo e a jogabilidade voltou a estar perfeita, e nenhuma outra série conseguiu constantemente manter os padrões tão altos. No global podemos dizer que a história não está ao nível, mas neste género o que é essencial está perfeito neste jogo.

Um marco histórico nos videojogos, um jogo que fez as delícias dos fãs mas que também mostrou a novas gerações como um jogo de plataformas pode ser tão bom e viciante. Apesar de não ser em termos técnicos o melhor Super Mario já feito, pois esse título pertence por agora a “SMG2”, esta obra prima para a Wii está nesta posição porque foi um impressionante salto qualitativo e que não tinha concorrente à vista. Tal como qualquer jogo deste nosso top 10, “SMG” é obrigatório!


8. METAL GEAR SOLID 4

metal gear solid 4

Kojima tinha o desafio de criar algo majestoso para o final desta saga… nós temos o desafio de encontrar defeitos em “MGS4”. O terminar da saga de Solid Snake é simplesmente inesquecível, onde todos os parâmetros atingiram a perfeição: gráficos, som, jogabilidade, enredo. Tudo foi perfeito nesta obra prima onde Solid e Liquid se enfrentam pela última vez. As respostas foram dadas, nós ficámos de boca aberta e vimos como tudo encaixou desde o primeiro “Metal Gear Solid”. A mistura entre jogabilidade e história está sublime e a narrativa está cheia de momentos que marcam qualquer jogador, como por exemplo voltar a Shadow Moses, fantástico!

Cada segundo deste jogo, sem excepção, é a demonstração do que é levar o detalhe ao máximo, tornando este jogo, provavelmente, na narrativa mais complexa e bem feita da indústria. Quem não se lembra do que sentiu ver as palavras “Big Boss” nos créditos? Com uma saga onde os 4 jogos principais foram sempre elevados a jogos do ano, “MGS4” recebeu as notas máximas da crítica e vergou a concorrência. Um final magistral para Solid Snake. Se ainda não conhecem esta história, então comprem a saga!


7. HALF-LIFE 2

half-life 2

“Half-Life 2” é das grandes obras do mundo dos videojogos. A sequela de “Half-Life” conseguiu surpreender os fãs e críticos graças à qualidade aos seus gráficos, história e motor físico. Gordon Freeman, um dos grandes ícones dos videojogos, regressa nesta aventura fantástica repleta de ação que será certamente recordada durante vários anos. Personagens interessantes, missões variadas, armas únicas (sobretudo a arma gravitacional) e um mundo cheio de vida, que nos desafia a prestar atenção até aos mais pequenos detalhes. Lançamos desde já a questão do momento: para quando o tão esperado “Half-Life 3”?


6. FINAL FANTASY VI

final fantasy vi

“FFVI” é totalmente obrigatório e o exemplo perfeito daquele grupo de jogos onde é impossível escolher qual o melhor aspeto do jogo, pois tudo está perto da perfeição. Em primeiro lugar é preciso dizer que o conjunto de personagens deste jogo é verdadeiramente memorável e dificilmente não iremos sofrer com elas. Em seguida temos de mencionar a sublime banda sonora, a excelente jogabilidade e o sistema de evolução de personagens… tudo topo. Mas o que torna “FFVI” tão bom são outros fatores. Em primeiro lugar o seu vilão, Kefka, um dos melhores, se não o melhor vilão alguma vez presente num videojogo e que em vários momentos vos deixará de boca aberta.

Depois temos a “cena da Ópera”, considerada pela crítica como a melhor cena alguma vez presente num jogo e que revolucionou a indústria, ao ponto de afirmarmos que só por esta cena já valeria a pena jogar o jogo. E por fim, o enredo, simplesmente fantástico e que nenhum outro jogo teve a coragem de sequer se aproximar, com um daqueles finais que nos faz pensar o porquê de nenhum outro jogo ter tentado algo parecido. Acreditem, este final é simplesmente avassalador! “FFVI” é um dos jogos mais perfeitos de sempre e um dos que ainda hoje influenciam outros jogos. Não tem falhas, é absolutamente obrigatório e só não está mais acima na nossa lista porque não teve o impacto económico devido a vários fatores, não tendo por isso grande impacto nos jogadores.


5. THE LAST OF US

the last of us

Quando, ao fim de poucos minutos, acabamos o prólogo deste jogo, percebemos que estamos perante algo especial. E não nos enganamos. “Last of Us” é um jogo verdadeiramente fantástico. Não é um jogo para todos devido à sua violência gráfica e enredo com momentos de alguma angústia, mas é um jogo que deve ser jogado por todos os que tiverem uma PS3. Graficamente é o melhor jogo até hoje, com cenários perfeitos que se enquadram perfeitamente com a história, as expressões faciais são o topo e os efeitos de luz estão muito bons. A jogabilidade e a banda sonora também está em grande nível, tal como a campanha multiplayer, mas é no enredo que este jogo se destaca. Existe um ambiente palpável a cada instante e que é reforçado em pequenos pormenores, como por exemplo o jogo não parar para nos curarmos ou mudar de arma. Tudo tem de ser feito com inteligência e sempre com uma ideia em mente: sobreviver.

Mas o jogo é mais do que tudo isto! “Last of Us” é um jogo que nos leva a questionar o que cada um de nós faria para sobreviver e proteger os que amamos, e que indiretamente nos faz perguntar o que é a humanidade e em que bases a nossa sociedade se sustenta, e com isto vemos o aprofundar e crescer das duas personagens principais, criando uma ligação marcante entre elas que será difícil de esquecer. Com um final arrebatador e um enredo sempre de grande nível com momentos marcantes, “Last of Us” será ainda recordado pelas suas personagens (grande trabalho de vozes!) e é difícil não termos afinidade com Ellie, uma das melhores personagens desta geração e com a qual nos vamos preocupar. Um jogo que nos oferece algo raro: intensidade do início ao fim, sem descanso!


4. SUPER MARIO BROS

super mario bros

Vamos ser diretos: se não o jogaram, não são verdadeiros gamers. “Super Mario Bros” fez, praticamente sozinho, um mundo inteiro de crianças pegar num comando e começar a jogar. Muitos, mas mesmo muitos dos que ainda hoje jogam sem parar, começaram aqui. Fechem os olhos, recordem o seu início, e em segundos estarão a ouvir na vossa cabeça a música mais icónica do mundo dos videojogos. Este foi o início da saga de maior sucesso da indústria, mas principalmente, foi o início da própria indústria como a conhecemos: lucrativa, global.

Enquanto Mario se tornava na personagem mais famosa dos videojogos, salvando uma princesa que está (até hoje) constantemente em sarilhos, e na companhia do seu irmão que, coitado, ficou muito menos famoso, nós, jogadores, jogámos e repetimos vezes sem conta estes níveis onde corríamos e saltávamos. “SMB” merece este lugar porque deu o salto, levando os jogos das arcadas para as consolas, tornando-os lucrativos e mostrando aos investidores que aqui estava ouro pronto a ser explorado. Se não fosse “SMB”, talvez hoje estivéssemos um pouco atrasados em relação a jogos. Para todos aqueles que neste momento não estejam a ouvir a musica na vossa cabeça, vão jogar!


3. METAL GEAR SOLID

metal gear solid

E depois deste jogo o mundo dos videojogos nunca mais foi o mesmo. “Metal Gear Solid” foi o jogo que deu o primeiro passo decisivo no atual caminho em que os jogos cada vez mais se aproximam do cinema. Com gráficos de luxo e uma narrativa diferente do tudo o que tínhamos visto até então, “MGS” foi considerado por muitos como o melhor jogo de sempre. A jogabilidade levou-nos por um caminho nunca antes experimentado, com a palavra stealth a fazer-se ouvir pela primeira vez. Era o adeus dos tiros e da jogabilidade “à Rambo”.

O jogo leva-nos a pensar e maravilha-nos com momentos de pura genialidade. É impossível esquecer a luta contra Psycho Mantis onde temos de trocar a ligação do nosso comando ou retirar o cartão de memória. Quem não se lembra de ir ver à parte de trás da caixa a frequência de rádio da Meryl? Com uma banda sonora de verdadeiro luxo, de longe uma das melhores de sempre, e uma história perfeita, “MGS” é um dos jogos mais fantásticos de sempre e que reescreveu a forma como os jogos se tentavam ligar com o jogador. Para a História ficam algumas das melhores personagens de sempre, como Snake ou Ocelot. “Snake, what happened? Snake… Snaaaaaake!!!”


2. FINAL FANTASY VII

final fantasy vii

“Final Fantasy VII” é, provavelmente (impossível de ser comprovado), o jogo mais adorado de sempre. São dezenas as notícias lançadas todos os anos que tentam de alguma forma indiciar que “FFVII” receberá um remake. Os seus criadores ainda não fizeram a vontade aos gamers de todo o mundo, mas estamos à espera. Até lá, ficamos arrepiados sempre que ouvimos aquela melodia no menu inicial. “FFVII” fez duas coisas que o tornam único: em primeiro lugar abriu as portas dos RPGs a todos aqueles que diziam que não gostavam. Se hoje os vários “tipos” de RPGs dominam os videojogos, foi “FFVII” quem mostrou este género ao mundo. E em segundo, e de longe o mais importante, fez com que a Sony ganhasse a corrida contra a Sega.

Numa fase em que muitos se dividiam entre Saturn e Playstation, Cloud e companhia apareceram e tornaram a PS a consola rainha. Claro que outros jogos ajudaram, como “GT” ou “Tekken”, mas “FFVII” levou as massas a comprarem uma PS, tornando o reinado da Sony tão evidente que quase podemos afirmar o seguinte: sem “FFVII” a Sony nunca teria apostado tanto nas suas consolas e a indústria não teria evoluído tanto até hoje. “FFVII” foi o catalisador, foi a ponte que juntou jogos asiáticos à Europa e América e é um dos melhores jogos que alguma vez irão jogar. Excelentes personagens, uma banda sonora fantástica (quem não ficava com a pulsação acelerada sempre que começava a ouvir a música do Sephiroth?), uma história única e muito mais! Mudou uma geração e ainda nos faz sonhar. Se fazem parte daqueles que ainda não viram aquele mítico momento entre Sephiroth e Aeris, o que é que ainda estão a fazer a ler este top?


1. THE LEGEND OF ZELDA: OCARINA OF TIME

the legend of zelda ocarina of time

Para nós na MHD, este é o melhor jogo alguma vez feito. Escolher o melhor jogo de sempre nunca será uma tarefa fácil, nunca será unânime, mas muitos são aqueles que olham para esta obra prima como o jogo a abater, o melhor. Um 3D marcante, um mundo vasto, uma banda sonora única, uma câmara que se adaptava ao que fazíamos, uma jogabilidade imaculada… tudo está no top quando se fala de “TLOZ: OFT”.

A história é, talvez, o seu ponto mais alto, explorando uma narrativa que consegue ser complexa e simples ao mesmo tempo. Foram muitas as horas que todos nós passámos simplesmente a cavalgar pelos campos, experimentando uma liberdade em 3D como o mundo nunca tinha feito. Pelo meio as músicas que tínhamos de tocar, as galinhas que podíamos apanhar e as batalhas contra os bosses são simplesmente incríveis, onde podemos ver como a câmara e a jogabilidade estão simplesmente perfeitas. Link tem a honra de ser a personagem do melhor jogo de sempre!

Algum destes títulos marcou a tua vida? Que outros jogos adicionarias à nossa lista?

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