Far Cry Primal (PS4) | Análise

 

Far Cry é um nome conhecido pela sua qualidade e muita ação. Estará Primal ao nível de uma saga que nos habituou a momentos de grande intensidade?

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  • Editora: Ubisoft
  • Produtora: Ubisoft
  • Plataformas: PS4

 

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Voltamos aos primórdios em que o ser humano lutava com paus, pedras e fogo para sobreviver. Não estarmos no topo da cadeia alimentar é um conceito que já não conhecemos, mas Primal oferece uma experiência que nos vê como cada segundo podia ser o último, numa época em que tigres, lobos, mamutes, e muitos outros, lutavam contra o Homem. Todos são presas e predadores. Preparados para sobreviver? Criando e melhorando as nossas armas, armadilhas e aldeias iremos alcançar a rudimentar tecnologia que nos ajudará nas nossas missões. Por outro lado domesticar vários animais será um dos aspetos mais importantes e que condicionarão as nossas estratégias. Ter um urso ou um mamute será uma grande vantagem. Então e que tal uma coruja ou um lobo?

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O enredo é simples, com grande foco nas guerras tribais e na falta de conhecimento que o Homem tinha naquela fase. O sobrenatural tem um peso enorme devido ao que não se consegue explicar e a narrativa consegue misturar conceitos interessantes. No entanto, ao contrário de outros Far Cry, este enredo não consegue ter um impacto enorme, pois falta um bom vilão. No início quase não parece um jogo Far Cry. Falta a ação que motores e pólvora costumam oferecer à saga, mas aos poucos começamos a sentir o peso deste fantástico mundo. Realista, com uma flora e fauna impressionantes e um combate deveras brutal, preparem-se para serem surpreendidos a cada esquina.

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O ponto mais fraco é enredo e a falta de um grande vilão. No entanto, o mundo aberto e todas as possibilidades que teremos pela frente tornam a jogabilidade em algo que poderá ser sempre diferente, desde que o próprio jogador procure essas diferenças. Neste campo, um dos aspetos mais positivos está na estratégia e na sensação de sobrevivência existe em cada instante.

O resultado são muitas formas de se morrer devido ao fauna e flora misturadas com superstições naturais para esta época e a tendência natural do jogador em cada vez explorar mais. No entanto, é na forma como o mundo aberto se altera entre dia e noite que torna o jogo em algo melhor. Temos de estar sempre preparados para não conseguirmos arranjar abrigo até ao anoitecer e nesses momentos passamos a ser a presa de quase tudo o que nos rodeia.

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Nas pouco mais de vinte horas de jogo teremos de ajudar a nossa aldeia a crescer, arranjar novas formas de construir armas, proteções, armadilhas, casas e muito mais. Far Cry Primal é um jogo completo no que nos deixa fazer neste fantástico mundo que queremos explorar e conquistar, e apenas peca na história que não tem o impacto de outras. Graficamente muito bom, em termos sonoros também, e com uma atmosfera intensa durante toda a exploração que iremos fazer, Far Cry Primal é um bom jogo, que agradará aos fãs e que apenas a história o irá afastar de estar entre os grandes jogos do ano.

Pontos fortes:

  • Mundo aberto
  • Flora e fauna
  • Ciclo dia e noite
  • Muito para se fazer

Pontos fracos:

  • Enredo mediano
  • Poucas personagens cativantes

Hardware usado pela MHD para teste de jogos:

PS4:

  • PlayStation 4 Glacier White
  • DualShock 4 White
  • Razer Leviathan Sound System

PC:

  • Headphones Razer Carcharias
  • Keyboard Razer Epic Chroma
  • Mouse Razer Naga Epic Chroma

Luís Pinto

 

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