Final Fantasy XV – Episode Duscae | Análise

Final Fantasy XV – Episode Duscae

Final Fantasy XV ainda não tem data de lançamento mas todos esperamos ansiosamente. Apostando claramente neste jogo, mas também, ao que parece, atenta ao que os fãs poderão dizer, a Square-Enix lançou a demo mais esperada dos últimos anos

Já lá vai quase uma década desde que Final Fantasy XV, na altura Final Fantasy Versus XIII, foi anunciado. Anunciado ao mesmo tempo que Final Fantasy XIII e Final Fantasy Agito, que se viria a tornar Final Fantasy Type-0, este foi o que recebeu maior entusiasmo pelos fãs, com personagens que pareciam ser interessantes e um mundo bastante sobrio.

Com a liderança de Nomura, um dos génios da Square-Enix e grande responsável por Kingdom Hearts I e II, o jogo entrou nos últimos anos no bom caminho depois de vários atrasos e anos em que nem tínhamos direito a qualquer novidade.

Nos últimos meses fomos bombardeados com vídeos de FFXV e finalmente chegou a demo.

Terão pela frente, pelo menos, três horas de demo, que se podem prolongar se quiserem explorar ou falar mais com personagens. Durante estas três horas o que salta imediatamente à vista é a qualidade gráfica se tivermos em conta que se trata de uma demo. Os cenários são enormes, demoramos vários minutos a atravessá-los de uma ponta à outra, e em cada detalhe respira-se Final Fantasy, com a sua vida animal, os campos verdes, os segredos escondidos, os inimigos que nos surpreendem, etc… e é durante esta exploração que ficamos maravilhados com o sistema de dia e noite apresentado nesta demo. A Square-Enix não se limitou a mudar a luminosidade dos cenários. A própria natureza, fauna e flora, altera-se com detalhes que nos fazem acreditar que está aqui algo bem criado, quase vivo.

Em relação ao enredo, a Square-Enix oferece uma demo em que pouco da história se sabe, sendo apenas possível conhecer as personagens. Neste aspeto a demo faz um trabalho muito bem conseguido ao introduzir as quatro personagens: Noctis, Gladius, Promptos e Ignis. A diversidade das personalidades pode no início parecer algo estereotipado, mas os diálogos estão tão coesos que facilmente percebemos como estes personagens encaixam bem e o quanto a amizade será um aspeto muito imporante no enredo. Em pouco mais de três horas eu já me importava com as persoangens, mesmo tendo noção de que a demo estava quase a acabar.

Em termos de jogabilidade, Final Fantasy XV tem, claramnte, a mão de Nomura. FFXV abandona totalmente os turnos, sendo o primeiro jogo da saga a fazê-lo de forma total. Final Fantasy XV apresenta um sistema de combate muito mais parecido com o que Nomura inseriu na saga Kingdom Hearts, em que a agilidade ganha um maior fulgor. Todavia, para que a estretégia não seja totalmente posta de lado, aqui podemos costumizar a sequência de ataques dos personagens, o que, certamente, ajudará no futuro e que dará a sensação de que a personagem está ao nosso estilo, tal como nos anteriores jogos da saga (alguns mais, outros menos). É verdade que apenas podemos controlar um personagem, mas a inteligência artificial é competente, acreditando ainda que será melhorada até à versão final.

Apesar de alguns problemas de camera que não ajudam nos combates e com alguns problemas de frame-rate, Final Fantasy enche o olho tendo em conta que é uma demo. Visualmente é impressionante, a atmosfera é única. As vozes e músicas estão em grande nível, tal como a saga nos habituou, e tive a sensação que estava num verdadeiro Final Fantasy em que apenas falta o combate por turnos. Por agora falta apenas esperar pelo jogo, mas esta demo é uma excelente apresentação a todos os níveis, até mesmo sobre Noctis, o nosso personagem controlável e que fala muito pouco, mas o suficiente para já o conhecermos.

Enquanto esperamos, fica na nossa memória o impressionante momento em que invocamos Ramuh pela primeira vez… simplesmente incrível. Se Ramuh é assim, imaginem invocar Bahamut no jogo final… Agora sim, ficámos verdadeiramente entusiasmados, o que só demonstra que a Square-Enix conseguiu o objetivo desta demo, levar-nos a acreditar que uma das melhores sagas de sempre está de volta.

 LP

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