Passatempo MHD – Espaço Medeia – DVD + Poster “Inland Empire”
A Magazine.HD e o ESPAÇO MEDEIA, numa iniciativa conjunta especialmente desenhada para os nossos leitores, oferecem todas as semanas, DVDs + POSTERs de magníficos filmes de culto e dos melhores realizadores contemporâneos.
JÁ CONHECES O ESPAÇO MEDEIA ?
Localizado no piso superior do Cinema Monumental, o ESPAÇO MEDEIA abre as suas portas aos amantes da sétima arte. Com centenas de títulos em DVD, posters de filmes, catálogos de cinema e peças de merchandising disponíveis para venda, o ESPAÇO MEDEIA é ainda, a pensar no conforto dos cinéfilos, um espaço lounge com wi-fi gratuito.
É também neste espaço que é possível aderir ao Medeia Card (o cartão que lhe permite ir todos os dias ao cinema, num máximo de dois filmes por dia) por apenas 17 euros por mês – exclusivo nos Cinemas Medeia.
Não deixes de estar atento às constantes ofertas promocionais do ESPAÇO MEDEIA, com campanhas que de certeza não quererá perder. Aberto todos os dias das 14h às 22h, o ESPAÇO MEDEIA merce a tua visita.
PASSATEMPO MHD – ESPAÇO MEDEIA – GANHA um DVD+POSTER
A Magazine.HD e o ESPAÇO MEDEIA têm para oferecer um conjunto DVD+POSTER todas as semanas.
Para se habilitar a ganhar um destes prémios, apenas é necessário:
– SER FÃ da página do FACEBOOK da Magazine.HD
– Incluir até dia 4 de setembro, nos COMENTÁRIOS deste artigo, uma mini apreciação ou comentário relacionado (entre 250 a 500 caracteres) ao Filme ou DVD “Inland Empire”, bem como o nome e email.
(Outras iniciativas a caminho)
VENCEDOR
O que acontece no universo de David Lynch, e mais do que nunca retratado com INLAND EMPIRE, um filme que nos pede que o leiamos como se lê poesia de uma forma aberta à sua linguagem potencialmente abstracta, disturcida, simbólica, emocional. Uma obra de arte que oferece cenários experimentais e estimulantes e que por isso INLAND EMPIRE se torne mais gratificante quando visto como uma espécie de poema cinematografico contínuo liberto das amarras narrativas mais convencionais (ou comerciais).
O que Lynch nos propõe com INLAND EMPIRE (e torna possível em tão larga escala graças à tecnologia digital) é uma experiência de imagens, sensações, narrativas ocultas. O que ele nos fornece não é uma narrativa capaz de ser entendida à luz do repertório que o cinema nos possibilitou, mas um punhado de retalhos que nos fazem construir a nossa própria narrativa – que, dessa mesma perspectiva, não tem a obrigação de fazer qualquer sentido. Quem algum dia sonhou sabe do que estou a falar.
Brincar com sentimentos e sensações, forçando o expectador a pensar e reflectir sobre aquilo que está assistindo parece ser o objectivo do realizador David Lynch. E consegue exactamente isso: forca-nos a pensar e tentar compreender os pensamentos da personagem principal, que mistura realidade e imaginação, em uma actuação extraordinária. Um filme para ser visto por pessoas interessadas em cinema-arte.
Inland Empire é um filme que dificilmente será incluído pela corrente principal (em inglês pela ‘mainstream’), o significa que o seu verdadeiro valor, a arte nele inerte e as excelentes performances dos actores serão possivelmente ignoradas pelos júris de prémios. Inland Empire não é uma obra linear. Existem peças, significados e caminhos ocultos que Lynch nos generosamente proporciona que o espectador poderá escolher e assim criar a sua própria interpretação. É um filme que o desafia.