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Hogwarts Legacy, primeiras impressões

Depois de uma longa espera de quase três anos, Hogwarts Legacy chega finalmente às consolas e à Steam. Mas será que o título alcançou as nossas expectativas? Ou será esta mais uma adaptação que deixa a desejar?

O mundo mágico de J.K. Rowling nasceu há vinte cinco anos. Sim. Vinte cinco anos. O primeiro livro é lançado em junho de 1997 e rapidamente se tornou numa febre mundial, expandida em 2001 quando “A Pedra Filosofal” vê a sua adaptação ao cinema. Toda uma geração cresceu com os livros e com filmes, não sendo de estranhar a nossa afinidade com o universo. Ainda me lembro da primeira vez que conheci este mundo, numa pequena televisão de tubo, montada no alto da parede de uma fria sala de aulas.

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No mundo dos videojogos, a Electronic Arts já tinha feito um brilharete precisamente também em 2001, aquando do lançamento de “Harry Potter and the Philosopher’s Stone” para a PlayStation 1 e para o computador (tendo ainda variações para o Game Boy Color & Advance). Este primeiro título mostrou-nos como o mundo do rapaz que sobreviveu podia ser explorado e expandido de novas formas, contudo, desde 2011 que os fãs não tinham nenhum jogo novo que realmente alimentasse uma sensação de hype (tirando talvez a excepção da saga da Lego). Em 2018, “Harry Potter: Hogwarts Mystery” prometia muito mas o jogo para smartphone ficou preso por detrás de uma parede de quase pay-to-win e rapidamente acabou esquecido pelos fãs.

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Foi preciso chegar a 2020 para a Warner Bros. Games anunciar o que há muito esperávamos: um jogo de mundo aberto. Desenvolvido pela Avalanche Software, “Hogwarts Legacy” chegou oficialmente hoje às consolas e à Steam. O hype foi imenso, com o título a arrecadar records mesmo antes do lançamento principal e, claro, já tivemos a oportunidade do experimentar. Mas será que “Hogwarts Legacy” consegue trazer consigo a nostalgia do passado, bem como uma necessária inovação?

Hogwarts Legacy, as nossas primeiras impressões

Nos próximos dias poderão encontrar aqui na vossa MHD uma review completa ao título, contudo, enquanto o David luta contra trolls e descobre como lançar um Avada K… quer dizer… bem… enquanto ele joga, deixo-vos com algumas primeiras impressões do que podem esperar das vossas horas iniciais em Hogwarts.

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Bem-vindo ao final do século XIX. Aqui irás entrar na pele de uma misteriosa personagem que é aceite em Hogwarts diretamente para o quinto ano. O primeiro passo é criares a tua personagem. Apesar de não teres a diversidade e flexibilidade de jogos como Cyberpunk ou Saints Row, Hogwarts Legacy oferece-te a possibilidade de criar uma personagem sem limite de género, não havendo opção male/female mas sim um conjunto de caras padrão, tom de pele, olhos, sobrancelhas e outros detalhes de personalização. Esta é uma ideia bastante interessante e que gostaria de ver em outros títulos, pela inclusão e pela liberdade que isso traz, especialmente quando falamos de uma personagem que vais ver durante todo o jogo, tanto durante o gameplay, quanto nas cutscenes.

O início do jogo conta com bastante ação, puzzles e batalhas que te introduzem às mecânicas e à história, num tutorial inicial fluído e que em parte alguma se apresenta como o tutorial que é. Assim, Hogwarts Legacy cativa a nossa atenção de imediato e deixa-nos a querer saber mais sobre esta nova história.

Chegado a Hogwarts, está na hora de explorar. Inspirado nos livros e nos filmes, o castelo é claro bastante diferente, tendo de servir não apenas uma questão estética mas também prática. Os espaços de load são inteligentemente escondidos em portas que te levam de uma parte principal do castelo para outra, dando a impressão de que andas de forma livre pelo espaço. A escola está repleta de personagens únicas (algumas com nomes que irás reconhecer), mistérios, puzzles, segredos e muito muito mais. O espaço é dinâmico e vivo, trabalhado até ao último detalhe. E o mesmo se aplica às regiões em volta de Hogwarts como Hogsmeade.

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Quanto às missões, além das principais que avançam a história, “Hogwarts Legacy” conta com diversas missões secundárias que te apresentam a novas personagens, novas magias e a novos segredos. O gameplay é interessante, permitindo-te combinar feitiços de forma a criar lutas fluídas e realistas, imitando bem o que seria um duelo mágico na vida real. Mas calma, pois os feitços são conseguidos aos poucos, o que é ótimo para os novos jogadores que precisam de algum tempo para se habituarem a toda a mecânica. Não vás com a ideia de entrar logo a mandar um Avada Kedavra no primeiro desgraçado que encontrares! Guarda essa varinha e desfruta.

Para já, o único ponto menos positivo a apontar é mesmo a performance em computador, com um stuttering ocasional que pode incomodar alguns jogadores. Os requerimentos mínimos não são muito puxados, mas aconselhamos-te claro a passar pela página da Steam, para te certificares que o teu computador consegue aguentar o jogo com a melhor performance possível. Se tiveres uma consola, a performance não tem mostrado grandes problemas e é uma ótima forma de aproveitares a tua PlayStation 5 ou Xbox Series X (estando também disponível para PlayStation 4, Xbox Series S e Xbox One – com a versão Switch a chegar a 25 de julho).

E aqui te deixamos depois de algumas horas de jogo. Fica atento para conheceres mais a fundo o que esperar de Hogwarts Legacy e diz-nos, vais jogar? Já tinhas começado no dia 8? Qual o teu momento favorito até agora?

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