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James Gunn (Esquadrão Suicida) considera este o maior pesadelo de qualquer filme

James Gunn, diretor criativo da DC Studios quer evitar no DCU aquilo que considera o maior pesadelo no cinema atual

A DC Comics é uma das empresas mais reconhecidas no mundo do entretenimento. A casa de personagens icónicas como Super-Homem, Batman e Mulher-Maravilha foi fundada em 1935 sob o nome de “National Allied Publications”. Ao longo dos anos, a empresa passou por várias mudanças de nome, até adotar a designação atual em 1977.

Com o encerramento do DCEU após o lançamento do filme “Aquaman: Reino Perdido“, a Warner Bros. Discovery decidiu reformular completamente a abordagem do seu universo cinematográfico. Em janeiro de 2023, James Gunn e Peter Safran, agora co-CEOs da DC Studios, anunciaram o DCU, um novo universo narrativo desligado do anterior. Este projeto pretende estabelecer uma visão coesa para as histórias da DC no cinema e na televisão, mas com uma abordagem diferente daquela popularizada pela Marvel.

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Uma das grandes mudanças que James Gunn quer implementar no DCU está relacionada com o uso de cenas pós-créditos. Durante um evento recente, o realizador e argumentista explicou que estas sequências podem ser problemáticas e nem sempre beneficiam a construção de um universo interligado. Ao seu lado, Peter Safran reforçou que a DC Studios tem um plano bem definido para a sua narrativa geral, mas que cada filme deve funcionar de forma independente, sem precisar de momentos extra para sugerir os próximos capítulos.

James Gunn deu o exemplo da sua experiência na Marvel Studios, onde se sentiu obrigado a cumprir promessas feitas em cenas pós-créditos, mesmo quando estas não se encaixavam nos planos futuros. Um dos casos mais evidentes foi a introdução de Adam Warlock no final de Guardiões da Galáxia Vol. 2. Na altura, a cena serviu para entusiasmar o público, mas quando chegou a altura de escrever Guardiões da Galáxia Vol. 3, Gunn percebeu que a personagem não se encaixava naturalmente na história. Ainda assim, teve de incluí-la no filme para cumprir a promessa feita anos antes.

James Gunn vai construir a narrativa do DCU de outra forma

Apesar de James Gunn já ter utilizado cenas pós-créditos nos seus projetos anteriores, a sua nova abordagem para o DCU passa por inserir pistas sobre o futuro diretamente nas histórias principais. Em vez de depender de pequenas sequências no final dos filmes, os elementos que ligam as diferentes produções serão apresentados de forma mais orgânica, através de diálogos e eventos que façam sentido dentro da narrativa.

Esta mudança tem como objetivo evitar que os filmes da DC se tornem apenas ferramentas promocionais para os próximos lançamentos. James Gunn e Safran querem garantir que cada obra funcione por si só, oferecendo uma experiência completa ao público sem necessidade de ganchos artificiais para prender a atenção.

Liberdade criativa para os argumentistas e realizadores

Além disso, outro ponto importante desta abordagem é a maior liberdade criativa dada aos realizadores e argumentistas. Como não estarão presos à necessidade de incluir cenas que estabelecem o futuro do DCU, terão mais espaço para desenvolver as suas histórias sem restrições.

E tu, concordas com esta decisão de James Gunn?



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