Kieran Culkin (Óscares) © A.M.P.A.S. / Richard Harbaugh

Afinal, Kieran Culkin, vencedor do Óscar, imitou alguém da sua vida no papel

Kieran Culkin venceu o Óscar de Melhor Ator Secundário e teve um dos momentos mais engraçados. No entanto apercebeu-se que imitou alguém da sua vida no papel.

Na última madrugada, Kieran Culkin conquistou o Óscar de Melhor Ator Secundário na 97.ª edição dos Óscares pelo seu desempenho em “A Real Pain”, realizado por Jesse Eisenberg. No entanto, foi apenas depois de assistir ao filme que percebeu que, sem saber, tinha baseado a sua interpretação numa pessoa real da sua vida.

Durante a conferência de imprensa após a cerimónia, Culkin revelou que o guião de Eisenberg era tão sólido que decidiu não ensaiar demasiado as suas cenas. “Foi a primeira vez que li algo e pensei: ‘Compreendo totalmente este tipo. Nem quero reler.’ Senti que sabia quem ele era, mas não conseguia identificar porquê.”

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©A.M.P.A.S.

O ator explicou que, ao ver o filme quase um ano depois, percebeu finalmente a origem involuntária da sua inspiração. Quando o vi, é que pensei: ‘Oh, meu Deus. Conheço alguém exatamente como este”. E não me apercebi que estava a imita-lo”.

No seu discurso de aceitação, Kieran Culkin fez ainda referência à sua esposa, Jazz Charton. O ator, que tem dois filhos com Charton, relembrou que, há um ano, tinha brincado num palco sobre querer um terceiro filho. “Ela disse-me que, se eu ganhasse um Óscar, teríamos mais dois.” Depois da vitória, Culkin aproveitou para a desafiar novamente: “Lamento ter feito isto outra vez… mas vamos a isso!”

Segundo a nossa coordenadora de cinema, Matilde Sousa, “A Real Pain” mereceu 85 pontos – “Jesse Eisenberg partilhou que utilizou, no filme, muitos momentos de improvisação de Kieran Culkin, devido ao humor que lhe sai naturalmente. Isto também mostra a sua qualidade como ator e o porquê de merecer o Óscar”.

Os Óscares 2025 teve a apresentação de Conan O’Brien, com várias piadas que causaram uma gargalhada geral no Dolby Theatre. O grande vencedor da noite foi “Anora“, de Sean Baker, com 5 estatuetas.

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