Lincoln, em análise

 

Lincoln-Movie-Poster Título Original: Lincoln Realizador: Steven SpielbergElenco: Daniel Day-Lewis, Tommy Lee Jones, David Strathairn, Hal Holbrook, Sally Field, James Spader, John Hawkes, Joseph Gordon-LevittGénero: Biografia/Drama/História

Big Pictures | 2012 | 150 min

Classificação: [starreviewmulti id=6 tpl=20 style=’oxygen_gif’ average_stars=’oxygen_gif’]

[tab name=”Crítica MHD”]

Nearly all men can stand adversity, but if you want to test a man’s character, give him power.”

Não somos nós que o dizemos. Foi o 16º Presidente dos Estados Unidos da América que outrora o disse. A suma questão que se poderia colocar com a estreia de um filme (finalmente) sério acerca da personalidade de Abraham Lincoln poderia ser: até que ponto, ao referir-se o nome deste, o virtuosismo, a rectidão e a elegância ideológica que emanam dos manuais e programas de história mundial (nos capítulos subordinados à Guerra de Secessão e Abolição da Escravatura), correspondem verdadeiramente aos traços fundamentais de um Chefe de Estado que, a título vitalício, conquistou no campo da Ciência Política um lugar de destaque no imaginário colectivo contemporâneo? A resposta dada pelo filme degusta-se avidamente, deglute-se vorazmente e digere-se não tão excelsamente. Mas já lá vamos…

Lincoln foi o primeiro Presidente Norte-Americano com afiliação ao Partido Republicano, tendo vencido as eleições presidenciais no final de 1860 ‘beneficiado’ pelo sistema de voto indireto nos E.U.A. – obteve a pluralidade de votos no Colégio Eleitoral, ainda que apenas 39% da população tivesse votado em si, isto é, no candidato que desde o início de campanha ostentou a bandeira do abolicionismo. Este factor esteve na génese da decisão de secessão dos Estados sulistas da União, uma vez que as medidas idealizadas por Lincoln iriam implicar graves restrições à escravatura, poderiam abrir um precedente rumo à abolição da mesma e consequentemente liquidar todo o poderio económico latifundiário destes Estados.

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Este pequeno preâmbulo elucida-nos acerca da complexidade e ambiguidade deste momento e figura históricos, características que estão igualmente na base deste filme de Spielberg. Isto faz com que esta crítica careça de uma visão unificadora, tal qual o tema que aborda, pois ao reflectirmos profundamente sobre o mesmo, é como se existisse um “Norte” que nos ‘exige’ uma ovação ao filme e ao enquadramento histórico, face a um “Sul” que se prontifica a alertar-nos para o teor emocionalmente manipulador e para as imperfeições técnicas do mesmo.

Steven Spielberg necessitou de mais de duas décadas para criar este filme que tanto desejava. E considerando o estado atual da América, decidiu legitimamente que este era o momento ideal para relembrar ao povo americano que as adversidades podem de facto ser ultrapassadas. Mas como? Não através do que legalmente é praticável; não através do que juridicamente é aceitável; não através do que politicamente é aconselhável; mas sim, por mais cliché que possa soar, através do que é humanamente justo, independentemente do traiçoeiro e infindável caminho a percorrer rumo à igualdade e equidade consagradas constitucionalmente.

E lá movediço o caminho é… Por entre sucessivas reuniões com líderes de bancada parlamentar, fundadores de partido, legisladores abolicionistas, vemos um Lincoln despojado de qualquer preceito ético kantiano, que não se coíbe de “sujar as mãos” nas malhas disruptivas da corrupção, com o objectivo de finalmente instituir como realidade o postulado fundamental, até ali utópico, que os founding fathers do país deixaram por escrito em Filadélfia, no dia 4 de Julho de 1776 – que todos os homens são criados iguais, que são dotados de certos direitos inalienáveis, entre estes a vida, liberdade e busca da felicidade.

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O 16º Presidente da América cedo percebeu que esses três direitos seriam universalmente inconjugáveis com a manutenção da escravatura, daí que ao outorgar ao seu Secretário de Estado, William Seward (categoricamente representado por David Strathairn), a autoridade e responsabilidade de obtenção de votos favoráveis à 13ª emenda constitucional, através de negociações e promessas de cargos públicos aos deputados/congressistas não reeleitos, se assuma, aos olhos do espectador da atualidade, como um autêntico “campeão do povo”, um consagrado anti-herói político que consegue utilizar ‘o sistema’ contra o próprio ‘Sistema’.

Este aspeto acaba por se tornar mais vincado com o decorrer do filme, pois enquanto todos os políticos se preocupavam apenas com o fim da Guerra Civil e a mortandade exponencial de cidadãos americanos, Lincoln conseguiu perceber que a negociação da paz entre a União e a Confederação iria impedir o fim da escravatura e comprometer a Proclamação de Emancipação que havia lançado em 1862 e promulgado em 1863, durante o seu primeiro mandato. Nesta constava que todo o escravo presente em território dos Estados Confederados em rebelião seria livre (permanecendo a escravatura intocável nos Estados limítrofes pertencentes à União e nos que haviam sido reconquistados entretanto), mas sendo uma medida estritamente militar, com o objectivo de atrair negros para a causa da União e para as fileiras do seu exército e marinha, se a paz fosse alcançada entretanto nenhum legislador ousaria propor a abolição total da escravatura, sob pena de reincidência do conflito armado interno.

E é aqui que, porventura, reside uma das maiores falhas de Lincoln; na forma arrogante e por momentos surpreendentemente ‘racista’ com que aborda a temática da escravatura e a sua influência no mandato do Presidente Lincoln. Fica a ideia de que é demasiado abstrato no tratamento desta escravidão negra, apesar do início do filme (coincidente com o final do 1º mandato) nos apresentar um sargento negro que, de peito erguido e mente liberta, fala frontal e sinceramente com o seu Presidente, sobre o futuro dos afro-americanos, naquela que viria a ser curiosamente apelidada de “land of the free, home of the brave”.

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Isto porque, no fundo, é um filme sobre a escravatura sem americanos negros e onde, a haver importância dos factos relatados, ela é totalmente dissipada com o falso argumento de que a abolição da escravatura na América foi somente uma via para terminar com a Guerra Civil, sendo que até esta carece de ostentação, tornando-se excessivamente plástica e acessória. Spielberg não abre a câmara para que, nem que seja por alguns minutos (excluindo uma cena inicial), nos mostrar aquilo que tão bem fez em Saving Private Ryan.

Já no campo dos jogos de poder há que dar, de sobeja, a mão à palmatória ao trabalho de Spielberg, pois ao longo do filme forma-se uma fabulosa epopeia de desmistificação das instituições políticas americanas, especialmente negativa no caso das do ramo legislativo e, pelo menos, interessante no caso do presidente. Embora os debates da Câmara dos Representantes fiquem marcados pela insistência na repetição de posições e nos discursos políticos saturados ideologicamente e a fotografia nestas cenas, com pouquíssimos focos de luz, possa convidar os menos pacientes a uma viagem monótona ao mundo da sonolência, vale a provação só para podermos contemplar a magnífica representação de Tommy Lee Jones. Ácido, furtivo, satírico, apaixonado e corrosivo são todos adjetivos que assentam na perfeição ao líder da facção radical dos republicanos. As suas intervenções curam qualquer eventual aborrecimento da plot, ainda que completamente subaproveitado (tal como Seward, é uma personagem que merecia mais profundidade no argumento de Kushner). Prova disso é o arregalar de olhos que fazemos sempre que este entra em cena e a consternação que nos invade quando a mesma termina.

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Daniel Day-Lewis, embora inferior ao que já vem fazendo, é muito competente, como aliás se esperava, reconstruíndo um Lincoln mais que semelhante ao que associamos a partir da descrição original. Contudo, modificou completamente qualquer pré-conceito que se poderia ter acerca dos seus métodos. Diz-se que Lincoln não conseguia mentir. No entanto no filme, Daniel Day-Lewis conquista os seus melhores momentos de “Óscar na mão”, demonstrando a forma como Lincoln utilizava a sua experiência enquanto advogado para dizer um “nim”, conseguindo dessa forma iludir as pessoas, até mesmo as que faziam parte da sua administração.

E embora não exista nesta sua interpretação o poder explosivo e arrepiante a que nos habituámos com My Left Foot, In The Name of the Father, Gangs of New York e There Will Be Blood, temos de convir que aqui o trabalho de Day-Lewis é dos mais intimistas que este alguma vez já nos deu prazer de visionar; da mudança de voz aos trejeitos do caminhar, das expressões faciais à capacidade transcendente de com o público comunicar sem falar, passando pelas longas histórias por si contadas em momentos críticos, que, apesar de por vezes serem fastidiosas, lhe conferem aquele tom agradavelmente paternal e familiarmente fraternal, acabando na ilustração geral de um homem que não precisava de estudos para ser dos líderes mais cultos, inteligentes e sábios que o Mundo já viu nascer – tudo nos faz ver Day-Lewis como um vencedor lógico da estatueta… Tudo, menos a chama incendiária das suas  interpretações que permanecem na nossa cabeça dias a fio, depois do filme já parecer algo muito distante.

Sally Field ajuda a compor alguma carência emocional do argumento, interpretando a paranóica, supersticiosa e rancorosa Mary Todd Lincoln, mas mesmo assim, sente-se que Spielberg e Kushner não conseguiram arranjar forma de não malograr a dinâmica familiar do protagonista, tanto na vertente de marido, como na de pai, onde há que apontar a estranha falta de tato na conceção do papel de Joseph Gordon-Levitt como Robert Lincoln.

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A sublinhar de forma verdadeiramente negativa, encontra-se a banda sonora de John Williams. Este ‘mestre dos maestros’ devia considerar tirar uns anos sabáticos da indústria, pois a pujança e brilhantismo das suas composições de outrora, nomeadamente nas BSO de outros filmes realizados por Spielberg, o cineasta com quem mais vezes colaborou, não o acompanham neste Lincoln… É demasiado semelhante ao que já tínhamos ouvido o ano passado no último filme da dupla, War Horse. Mas se o sentimentalismo e a suavidade das suas composições neste último assentavam na perfeição à atmosfera rudimentar e rural do filme, essas mesmas características acabam por deturpar, talvez mesmo injuriar, o valor emocional de Lincoln – é como se a audiência precisasse não de ser acompanhada, mas sim guiada pela mão, como se o argumento por vezes tivesse sido adaptado à música, que anseia por nos ditar o que pensar e sentir em determinadas cenas. Num filme com um tema tão importante em termos culturais, o excesso de pieguice sinfónica adstringe traços tão inestéticos, que nos chegamos a indagar se a composição é mesmo da autoria do ‘gigante’ que tão incondicionalmente respeitamos e se por mero acaso, a dupla Spielberg-Williams não estaria de ouvidos tapados e olhos vendados quando chegou a altura de sincronizar músicas e cenas.

Lincoln promete fazer companhia ao seu congénere britânico de há uns anos, separado narrativamente por 80 anos, The King’s Speech, no que é respeitante ao debate efusivo sobre os méritos e deméritos de um suposto favorito dos Óscares. Tal qual com a história de ultrapassagem da adversidade da gaguez por parte do rei Jorge VI, relativamente ao retrato de um dos mais proeminentes presidentes americanos – em feitos somente comparável a George Washington e Franklin Delano Roosevelt; em popularidade JFK e Obama almejam com ele ombrear -, muitos serão aqueles que defenderão valorosamente a qualidade e importância deste filme, ao passo que outros espelharão e argumentarão acerca do sentimento de “overrating” que os inundou, mal a tela escurece definitivamente para dar lugar aos créditos.

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Porém, ninguém, mas ninguém poderá (ou pelo menos deverá) dizer que este é um mau filme em termos absolutos, pois isso implicaria uma retificação total da sua cultura cinematográfica. Já em termos relativos, olhando em retrospetiva para a carreira do cineasta nos dramas políticos, pode eventualmente parecer que ao idealizar um filme que se aproximasse de Schindler’s List, em termos cívicos e de modelos verídicos, o grande mestre acabou por propiciar um resultado final que está mais perto de superar Amistad, na relação dicotómica entre escravocratas e abolicionistas, do que alcançar os calcanhares da obra de arte de 1993, que acabou por conquistar 7 Óscares dos 12 para os quais estava nomeado (o mesmo número de Lincoln).

Todavia, acima de tudo, o mais recente filme de Steven Spielberg é um ensaio sobre Liderança. Não sobre aquela que somente precisamos, nem tão pouco sobre a que apenas desejamos; mas antes, em simultâneo, acerca daquela que necessitamos sem compreender como e queremos sem saber porquê. É instintivo, genuíno e espontâneo, tal qual o Líder retratado no filme a que dá nome. Se Lincoln levará para casa uma ou duas mãos cheias de Óscares? Provável… Se é justo? Provavelmente não, mas o Mundo já se habituou ao facto da Academia americana premiar candidatos que exaltam cinematograficamente, os poucos marcos de um país ainda complexado pela pouca História que tem para nos contar.

TM

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Crítica escrita no dia de estreia de Lincoln nas salas portuguesas

Como estamos no dia da estreia da última obra prima de Spielberg, vou deixar aqui novamente a minha apreciação ao seu filme. Aqui vai a minha critica de Lincoln! Desde já digo que este filme não é para todos! É para todos aqueles cinéfilos que sabem ver bom cinema e aprecia-lo como um forma de arte e não como entretenimento! Pois tenho ouvido muita gente desiludida, pois acham que o filme é uma seca. Pois eu digo meus amigos, isto é cinema de qualidade, não é um mero produto comercial, como nos vendem nos últimos anos. Dito isto apreciem-no é um dos melhores filmes de 2012. Recomendo!

Estamos no ano 1865, acompanhamos os últimos fatídicos dias do presidente norte-americano Abraham Lincoln, que se depara com um enorme dilema, o fim da guerra civil americana, e aprovação da emenda constitucional que marca para sempre o fim da escravidão. Numa corrida contra o tempo ele necessita de reunir os votos necessários para a aprovação da emenda em Congresso que dará aos cidadãos negros a sua liberdade, muito antes do fim da guerra, que custou a vida a milhões de americanos. No entanto Lincoln encontra-se dividido entre o fim da escravidão e a paz que pode estar em causa com a aprovação desta emenda. O papel do presidente americano fica a cargo do actor Daniel Day Lewis, que tem aqui uma performance magnífica. Durante todo o filme esquecemos de que se trata do actor e só vemos Lincoln na sua enorme mas frágil presença. A Actriz Sally Field assume o papel de Mary Todd Lincoln, esposa do presidente e tem neste filme uma performance admirável. Outras grandes performances incluem David Straitham, Joseph Gordon Levitt como o filho mais velho de Lincoln, James Spader e Tommy Lee Jones entre muitos outros.

O filme funciona muito bem pelo fabuloso argumento que está muito bem estruturado, os diálogos dos personagens fluem naturalmente também graças ao fabuloso trabalho dos actores que interagem de uma forma muito natural e espontânea. Todo o filme decorre de uma forma natural onde acompanhamos Lincoln e os seus dilemas pessoais e como presidente dos estados unidos numa época controversa devido à guerra civil. Os cenários estão muito bem adequados à época e a fotografia muito bem conseguida. Outro aspecto é o guarda-roupa e a caracterização dos personagens que está muito realista. A magnífica banda sonora fica a cargo do compositor John Williams, uma participação obrigatória nos filmes de Spielberg, convém aqui referir que é uma banda sonora pequena mas que pontua nos momentos mais marcantes do filme, deixando espaço para os actores transmitirem através da sua performance, toda a sua carga fisica e emocional.
Falta mesmo falar do trabalho do realizador que tem aqui talvez o melhor filme da sua carreira desde “A Lista de Schindler” e “Resgate do Soldado Ryan”. A sua realização é magistral, o seu trabalho e respeito por este projecto, nota-se em cada cena que foi trabalhada com muita minucia e paciência. Spielberg consegue dar-nos um pouco de quem foi Abraham Lincoln e a importância que teve para o povo americano bem como para o mundo. Um trabalho com enorme importância, dedicação e apreço. O que mais surpreende nesta obra é que pode parecer um tanto enfadonha mas é vista com muito bom agrado. Todo o trabalho desenvolvido pelos actores é magnífico. É talvez o melhor filme do ano por esse aspecto, pela melhor direção de actores. Em especial a grandiosa performance do actor principal que confere ao personagem um realismo impressionante. Abraham Lincoln é uma das maiores personalidades que ficaram na história, não só pela importância que teve para o povo americano, mas também pela sua luta pessoal que este homem teve em conseguir restituir a liberdade a um povo que vivia escravizado e sem quaisquer direitos humanos. A obra deste realizador normalmente tem características pessoais que deixam a sua assinatura mas Spielberg consegue neste filme, separar-se disso. As cargas emocionais, e os dramas familiares, bem como os excessos dramáticos não estão presentes e tornam este filme num retrato muito real de quem realmente foi o presidente norte-americano Abraham Lincoln. Em época de óscares só resta esperar se a Academia de Hollywood vai eleger este presidente a melhor filme do ano.

Carlos Miguel Reis

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2 thoughts on “Lincoln, em análise

  • Por favor… Não queiram fazer deste um daqueles filmes que só os iluminados intelectuais compreendem e quem não gosta é porque não percebe. Lá porque o nome de Spielberg mexe muita coisa na indústria americana (e até na britânica) não quer dizer que tenhamos todos de ir no mesmo carrinho. Se o homem até conseguiu o War Horse nomeado, acham mesmo que o estatuto de favorito deste Lincoln nos Óscares se deve à qualidade?

    A verdade é que é um filme completamente desajustado no seu foco e que se arrasta em demasia em pormenores irrelevantes. Não há drama, não há acção, não há evolução. É um retrato, não uma história. Os actores fazem realmente um bom trabalho, mas isso não salva o desinteressantíssimo argumento.

    Isso de catalogar todos os que não gostaram do filme como culturalmente incultos (que foi ao que me soou) é absolutamente ridículo. Este não é um Lista de Schindler nem um Saving Private Ryan.

  • Antes demais agradeço à Magazine HD o destaque da minha simples critica, pois foi apenas uma singela opinião minha! Eu adorei este filme, que no ponto de vista cinematográfico, está muito bom. Depois quero dar os Parabéns a Tiago Mourão pela excelente critica que escreveu. Uma análise mais profunda e objectiva que a minha, mas que na minha opinião foi justa e coerente, abordando as qualidades e as fraquezas deste filme, que foram de facto essas mencionadas. Nem eu próprio diria melhor! Por isso quero responder a uma critica que li na página que não achei justa. Ninguém está a catalogar as pessoas que não gostaram de incultos! Atenção! O filme realmente não está à medida de todos, mas não deixa de ser um bom filme por isso! Acho que não é correcto dizerem que o filme não vale nada, por ter feito a abordagem a este tema, desta forma! Acho que já foi tudo dito, e cada pessoa interpreta as palavras como quiser! No fim de tudo, o cinema é mesmo assim, primeiro vê-se! Depois gostasse ou não! No fim cada um tem a sua opinião! Um abraço a todos os cinéfilos e bons filmes!

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