Os Melhores Filmes de Natal do século XXI
E para quem não aprecia a sétima arte a preto e branco, a Magazine.HD criou uma belíssima seleção de filmes de Natal contemporâneos que se podem tornar nos futuros clássicos. Para reter e aproveitar as dicas quando a família passar da mesa para o sofá e quiser mais diversão e emoções!
Não é fácil fazer uma seleção de apenas 10 – a verdade é que foram lançados dezenas de bons filmes natalícios a partir do ano 2000, capazes de nos envolver numa nostalgia reconfortante enquanto estamos no sofá da nossa casa numa sessão de cinema, seja com amigos, família ou mesmo sozinhos.
Nesta lista, tentámos ser ecléticos e selecionámos filmes para todos os gostos: para os que gostam mais de história, de comédia, cinema independente e até animação! A ordem vai do mais antigo para o mais recente.
Boas leituras, bons filmes, e um Feliz Natal!
O Amor Acontece (2003)
Porque não podem mesmo perder: porque se tornou, instantaneamente, num clássico contemporâneo de Natal. Na verdade, será até muito difícil encontrar algum leitor que ainda não o tenha visto (ou pelo menos que não o conheça). O Amor Acontece tem um elenco britânico de primeira liga e entrelaçando várias histórias particulares, dá-nos tudo o que precisamos nesta altura: comédia, drama, romance e, acima de tudo, muita boa disposição, despretensiosidade. Até nos faz nascer uma vontade imensa de sairmos do quentinho da lareira e irmos à festa de Natal da escola do nosso sobrinho. Terminamos o filme com um sorriso no rosto e com a certeza de que o amor está, na verdade, sempre à nossa volta.
Polar Express (2004)
Porque não podem mesmo perder: o enredo do filme é uma absoluta viagem pela fantasia e magia do Natal, mas o que o torna mesmo imperdível é principalmente toda a sua produção: este foi o primeiro filme a captar movimento humano para compor personagens animadas, usando um dos sistemas de captura mais inovadores e complexos da altura, com 72 câmaras numa área de 10m2.
Feliz Natal – Joyeux Noel (2005)
Porque não podem mesmo perder: não gira em torno do Natal como o conhecemos hoje em dia, frenético, sonoro e consumista, mas sim da harmonia e paz que surgem no seu auge máximo nesta altura, apesar e contra todas as circunstâncias. É um filme que até a avó vai querer ver, por isso selecionem legendas em português e agasalhem-se bem para esta viagem à primeira Guerra Mundial.
Kiss Kiss Bang Bang (2005)
Porque não podem mesmo perder: ora bem… ignorando o facto de ser um filme de Shane Black, deus-o-poderoso dos filmes de ação (dos bons!), Kiss Kiss Bang Bang é uma lufada de ar fresco nas histórias de Natal, porque não se foca especificamente nele, não gira em torno dele, mas apenas acontece nele. Tem uma narrativa bastante ritmada e cativante (quem é que não gosta de crimes por resolver?) e prometemos que é à prova de adormecimentos, por isso até o podem ver depois das 23h!
Terça, Depois do Natal (2010)
Porque não podem mesmo perder: é um filme lindo sobre relações, pessoas e todas as complexidades emocionais que este pequeno-grande mundo nos oferece. O que é que precisamos mais de absorver nesta altura, além do agradecimento por estarmos vivos e por termos alguém com quem a partilhar essa vida? Quase nada – só um ou dois Ferrero Rocher, vá. Além de se passar no Natal, o filme romeno fez parte seleção oficial de Cannes na secção Un Certain Regard. Convencidos?
Arthur Christmas (2011)
Porque não podem mesmo perder: é dos filmes de animação mais queridos dos últimos tempos e entra a todo o gás no mundo do Natal, desde a preparação dos presentes, à figura do Pai Natal e como é que será que ele consegue chegar a tantas casas na mesma altura! Apoiando-se num retrato muito high-tech, bem-disposto e fora da caixa, Arthur Christmas é uma aventura deliciosa para toda a família – avisamos desde já que existe o risco de os mais velhos ficarem ainda mais rendidos que os mais jovens…
Happy Christmas (2014)
Porque não podem mesmo perder: estejamos solteiros ou comprometidos, todos temos o dever de nos identificar com a amarga sensação de ter o coração partido. Porque não (re)aprender a viver logo depois é a pergunta que Happy Christmas nos faz. É uma comédia que não deixa de ser um drama, mas num universo onde tudo termina bem, porque… a vida é lixada, mas às vezes temos de seguir sem olhar para trás – com a ajuda dos amigos, da família e, claro, do espírito natalício.
Christmas, Again (2014)
Porque não podem mesmo perder: este é o filme ideal para verem com os mais céticos, e curiosamente (ou não) é também o título mais indie da nossa lista. O que não quer dizer que não transborde Natal, porque transborda – simplesmente o faz de uma forma menos gritante, onde a própria personagem principal, que vende árvores de Natal, sofre um desgosto amoroso. É o filme ideal para o domingo melancólico depois da semana de Natal.
Carol (2015)
Porque não podem mesmo perder: se a protagonização romântica de Cate Blanchett e Rooney Mara e a realização de Todd Haynes não são suficientes, deixem-nos então garantir que Carol é um dos filmes mais bonitos dos últimos quase 20 anos. As personagens são tão delicadas como uma pena, e ainda assim tão fortes, lutando contra um sistema obsoleto que não as deixa (co)existir. Começando na loja de brinquedos onde Therese trabalha e terminando na grande e luxuosa sala de Carol, todo o cenário e fotografia nos envolvem numa nostalgia que não queremos deixar de sentir. E o Natal é isso mesmo.
A Última Noitada (2015)
Porque não podem mesmo perder: é hilariante. Com todos os pontos imperfeitos e constrangedores que uma comédia com Seth Rogen, Joseph Gordon-Levitt e Anthony Mackie tem para oferecer. A Última Noitada é um cântico à amizade mas sobretudo uma viagem louca pela noite da véspera de Natal onde tudo, mesmo tudo, parece possível. Não é o clássico filme confortável de domingo, e talvez não seja boa ideia vê-lo com menores de 12 anos em casa, mas a verdade é que a comédia de Jonathan Levine reúne todas as condições para vos colocar num mood natalício e super bem disposto!
Concordas com a nossa seleção? Qual é o teu filme natalício preferido do séc. XXI?
