Microsoft explica como resolver o temível ecrã azul
Depois da tempestade vem a bonança mas com um pequeno passo a fazer depois do apagão nos dispositivos da Microsoft.
Sumário:
- O mundo sofreu o maior apagão informático da história depois da última atualização do Windows;
- Mais de 8 milhões de computadores foram afetados pelo problema;
- Para resolver o ecrã azul, a marca aconselha reiniciar o dispositivo 15 vezes.
No trabalho, em casa, em praticamente em todo o lado, o ecrã azul aconteceu em milhões de dispositivos da Microsoft depois de um problema na última atualização de software. Milhares de empresas foram afetadas, até aeroportos que viram-se obrigados a cancelar vários voos.
Os prejuízos são imensos mas o pior já passou e o mundo já esta a recuperar do pior apagão informático da história. Na internet já circulam os habituais memes mas ainda há um passo a fazer para recuperares do temível ecrã azul.
Um simples passo para voltar a normalidade
O mundo ainda está a recuperar de uma enorme falha informática provocada por uma atualização defeituosa de software de segurança da CrowdStrike, que fez com que os computadores Windows falhassem. Pior ainda, o problema precisa de ser resolvido presencialmente por profissionais de TI, que terão de reiniciar os sistemas várias vezes.
“Recebemos feedback de clientes que vários reinícios (até 15 foram relatados) podem ser necessários, mas, em geral, o feedback é que os reinícios são uma etapa eficaz de resolução de problemas nesta fase”, escreveu a Microsoft em nova informação.
O problema causou estragos em inúmeras indústrias, incluindo hospitais, bancos e aeroportos. Companhias aéreas cancelaram milhares de voos, deixando passageiros retidos em todo o mundo. Uma estação de TV inteira na Austrália não conseguiu transmitir devido à falha.
Os mais afetados em Portugal
A Microsoft aconselha os especialistas a eliminar um ficheiro específico para evitar que os computadores Windows enfrentem um “ecrã azul da morte”, um erro crítico que indica que todo o sistema falhou. “Podemos confirmar que a atualização afetada foi retirada pela CrowdStrike”, escreveu a Microsoft. No entanto para os clientes que continuem a enfrentar problemas devem contactar a CrowdStrike para assistência adicional, aconselha a empresa fundada por Bill Gates.
Apesar de parecer uma solução simples, reiniciar pode ser difícil para alguns servidores baseados na cloud. No entanto as más notícias caem sobretudo a empresa de cibersegurançaa que causou o problema. As ações da CrowdStrike caíram mais de 15% nas negociações de sexta-feira, a sua maior perda desde 2022, como aponta a Forbes.
Em Portugal foram os aeroportos que sofrera mais com este terrível apagão como reportou o Público. A ANA, que gere os aeroportos em Portugal, informou que a falha informática causou “constrangimentos no check-in e embarque de alguns voos”. A falha afetou algumas companhias aéreas, handlers e empresas do setor, mas não impactou diretamente o sistema informático dos aeroportos portugueses.
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