Mr. Holmes | Mini-Crítica
Mr. Holmes é assim como uma bela sinfonia em dó maior, com todos os andamentos maravilhosamente articulados entre si.
Felizmente que há filmes destes para encher a alma e o coração e desentupir os ouvidos de tanto ruído gerado pelo mainstream e a habitual pirotecnia da época. Efetivamente não é todos os dias que temos ficção sobre a ficção e muito menos com esta qualidade quase mágica, ou não estivéssemos perante o nosso mais precioso mago (Ian McKellen).
LÊ MAIS: Cenas inéditas do novo filme Mr. Holmes
Mr. Holmes é assim como uma bela sinfonia em dó maior, com todos andamentos maravilhosamente articulados entre si, os grandes temas do envelhecimento, a perca de memória e a solidão na terceira idade, contada e tocada pela contagiante atitude e determinação daquele prodigioso garoto (Milo Parker). E a dor sempre latente e cruel, transforma-se numa inteligente e cúmplice viagem por memórias e autêntica memorabilia Sherlockiana. Uma sinfonia destinada a verdadeiras salas de cinema, como aquela em que Mr. Holmes revê um filme baseado numa das suas próprias histórias sobre Sherlock Holmes.
Um excelente argumento adaptado, e uma das melhores bandas sonoras deste ano, assinada pelo grande Carter Burwell (Twilight) que define desde o primeiro acorde a grandeza do que nos espera. O Ian McKellen, a Laura Linney e o prodigioso Milo Parker dão uma lição de representação. Um dos melhores filmes deste ano, 3 nomeações aos Óscares da interpretação, outra para o argumento adaptado e uma banda sonora que talvez já tenha mesmo ganho a estatueta.
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O PIOR – aquele momento em que dá vontade de chorar por mais, quando cai o pano, The End…
O MELHOR – Quase tudo, mas em especial o trio Ian McKellen, Milo Parker, Laura Linney (por esta ordem) e a banda sonora de Carter Burwell.
RR
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