Entre os vários e bons Festivais de Música que Portugal produz, o NOS Primavera Sound tem um lugar e sabor muito especial. Há quem diga que é a relva (grass), sem dúvida parte do ambiente, do qual tentaremos aqui, simplesmente por imagens, reproduzir minimamente.
Se de Paredes de Coura fica a imagem da natureza no seu estado quase selvagem, do NOS Alive a multidão em ebulição, do SBSR no Meco a poeira no ar, do SBSR no Trancão os contentores, do MEO Sudoeste o camping, do RIR a fila para a roda gigante e por aí fora, do NOS Primavera Sound ninguém se esquece do belo Parque da Cidade e da sua ótima influência no ambiente geral.
Não é qualquer festival que permite ouvir e ver a Patti Smith (que nos perdoe) literalmente recostados na relva simplesmente a curtir. E até quando as grossas pingas de chuva que caíram durante a atuação do Nick Cave o ano passado, ou este ano no final do (fantástico e vistoso) show da Solange, ali estava o bosque amigo envolvente a servir de guarda aos muitos milhares presentes em fuga.
Se no palco tivemos um dos melhores cartazes deste ano, em frente a ele (e o Elia Kazan que me perdoe) um glorioso e muitíssimo agradável esplendor na relva.
Engenheiro pelo IST, foi gestor nas áreas de Organização, Formação e Sistemas de Informação nalgumas das maiores Telcos nacionais, tendo feito parte da equipa fundadora de uma delas. Ganhou prémios de criatividade, é autor de publicações especializadas, e responsável por missões internacionais pela ONU/UIT.
O seu enorme interesse e envolvimento pelo Audio e Multimedia, levou-o ao universo do Publishing. Foi editor da revista Audio & Cinema em Casa e em 2010 fundador da Magazine.HD, actualmente MHD, de cuja empresa proprietária é accionista e CEO.
Além dum enorme interesse pelo Cinema e Fotografia é um Melómano e sobretudo um Audiófilo fundamentalista, daqueles que ainda vão ao cinema, compram vinil, cd’s, blu-rays, a Empire e a Stereophile em papel.