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Nosferatu: Após a estreia Bill Skarsgård revela os segredos da sua transformação

O conde Orlok, mais conhecido por Nosferatu foi interpretado pelo ator Bill Skarsgård. Foram necessárias várias transformações físicas.

Sumário:

  • “Nosferatu” já chegou aos cinemas e conta com uma brilhante interpretação do ator Bill Skarsgård, que está irreconhecível;
  • Foram necessárias várias horas de preparação para deixar o artista no conde Orlok, mais conhecido por Nosferatu;
  • Seis horas de maquilhagem entre outras escolhas estão no centro da transformação radical que o ator precisou para dar vida à icónica personagem.
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“Nosferatu”, o vampiro sombrio, está mais vivo do que nunca com o novo remake de Robert Eggers (“The Witch”, “The Lighthouse”). O protagonista é interpretado pelo ator Bill Skarsgård (“It”), conhecido por ser brilhante em obras de terror.

Lily-Rose Depp, Nicholas Hoult, Aaron Taylor-Johnson, Emma Corrin, Ralph Ineson, Simon McBurney e Willem Dafoe são alguns dos nomes que também integram o elenco de “Nosferatu”, cujo argumento é assinado por Robert Eggers.

As primeiras reações ao remake de “Nosferatu” pelas mãos de Robert Eggers  estão a ser muito positivas. Os críticos consideraram “um drama de terror” com uma arte “impecável”, “lindo e terrivelmente brilhante”. David Ehrlich, da Indiewire, destacou o bom trabalho de escrita no argumento. Jazz Tangcay da Variety arriscou mesmo dizer que é “um remake perfeito”.

“Nosferatu” regressa pela mãos de Robert Eggers

Nosferatu Robert Eggers
© Focus Features

O conde Orlok é sombrio e aparece sempre envolto em grande mistério, com iluminações fracas que o tornam ainda mais uma criatura do mundo negro e sobrenatural. Quem não sabe que por detrás de toda aquela maquilhagem e figurino está Bill Skarsgård também não vai adivinhar pelo trabalho feito no filme.

A figura raramente sai das sombras e quando isso acontece está irreconhecível, distingue-se completamente da figura humana, nem parece que estamos a ver a representação de um ator, mas sim de um verdadeiro monstro.

O responsável por dar vida à figura icónica, Bill Skarsgård revelou como tudo aconteceu com a ajuda de David White, o responsável pelos efeitos necessários. Foram precisas seis horas de maquilhagem diárias para as gravações, 62 peças de prostética.

Foi preciso um ano de diálogo com o realizador para tomar todas as decisões visuais da personagem. “Max Schreck como Nosferatu foi uma das minhas inspirações”, confessou David White. “Também sou fascinado pela história natural e pelas criaturas que habitam na escuridão toda a sua vida. A maioria muda de tom, é fantasmagórica e tem o objetivo único de sobreviver a qualquer custo”, acrescentou.

O próprio realizador partilhou com White um desenho que tinha feito há uns anos de Nosferatu, o que também ajudou na criação da personagem.

De acordo com David White o objetivo foi também de deixar a idade do conde ambígua. Para isso foi importante trabalhar bem as sombras “para disfarçar a sua podridão imunda” e também a sua coloração, algo que foi um desafio. A decisão do vampiro ter um bigode prendeu-se com o facto dele pertencer à nobreza e Eggers querer respeitar os looks da época. “Esta abordagem foi totalmente a correta e nunca mais a vi de outra forma. Se removêssemos estes elementos, ele simplesmente não se pareceria com o Orlok”, esclareceu White.

Para Eggers trabalhar neste remake foi um sonho, uma vez que é um grande fã do filme clássico de Murnau, de 1922. Trata-se de um filme mudo expressionista alemão que influenciou tantas outras obras modernas até mesmo de forma subtil, por exemplo, no visual de personagens como um dos vampiros de “What We do in the Shadows”.

Para Eggers refazê-lo não deixa de ser uma prestação de homenagem ao material original. O Drácula da obra original de Bram Stoker (disponível na Wook), teve mais do que uma leitura e uma delas é a de “Nosferatu”, um vampiro assombroso e nada cativante. Nesta versão a sua aparência demonstra a sua essência.

Já foste ver “Nosferatu”? Qual a tua opinião sobre o remake?



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