Óscares 2025: Todos os recordes conquistados
Esta cerimónia dos Óscares 2025 foi marcada pelos muitos recordes quebrados, desde Adrien Brody a Sean Baker.
As polémicas, rumores e intrigas que envolveram a temporada de prémios de 2025 deram lugar a uma noite de recordes quebrados, durante a cerimónia dos Óscares. O grande vencedor da noite foi “Anora”, que após uma primeira parte com poucos prémios, ganhou terreno, vencendo quatro Óscares praticamente de seguida.
“Anora” venceu cinco Óscares, nas categorias de Melhor Realizador, para Sean Baker, Melhor Filme, Melhor Argumento Original, Melhor Edição e Melhor Atriz, para Mikey Madison, com apenas 25 anos.
Enquanto que, no ano passado, houve um favorito e vencedor declarado, “Oppenheimer”, que levou para casa oito Oscars, 2025 foi o ano dos recordes. Um total de sete recordes foram alcançados durante a cerimónia da Academia.
Anora vence a Palma de Ouro e os Óscares
“Anora” tornou-se no quarto filme na história do cinema a vencer tanto a Palma de Ouro em Cannes como o Melhor Filme nos Óscares. Os três filmes a alcançar este feito, anteriormente, foram “Parasite”, de 2019, “The Lost Weekend”, de 1945 e “Marty”, de 1955.
Sean Baker alcança recorde de Walt Disney
Sean Baker é a primeira pessoa, de sempre, a conseguir quatro Óscares pelo mesmo filme. O realizador de “Anora” levou para casa quatro prémios da Academia pelas categorias de Melhor Realizador, Melhor Filme, Melhor Edição e Melhor Argumento Original. A última pessoa a vencer quatro Óscares na mesma noite foi Walt Disney, no entanto, fê-lo com quatro filmes diferentes.
Letónia ganha o seu primeiro Óscar
“Flow” bateu dois recordes durante a cerimónia dos Óscares 2025. Primeiramente, tornou-se no primeiro filme independente a vencer a categoria de Melhor Filme de Animação. Este filme emocional, que não tem qualquer diálogo, foi criado totalmente com softwares gratuitos, num pequeno estúdio. “Flow” é, também o primeiro filme de sempre a dar um Óscar à Letónia.
Wicked vence o Melhor Guarda Roupa
“Wicked” levou para casa dois Óscares, o de Melhor Design de Produção e o de Melhor Guarda Roupa. Paul Tazewell foi ao palco para receber o prémio de Melhor Guarda Roupa, depois de fazer história ao tornar-se no primeiro homem negro a vencer esta categoria. Paul Tazewell já recebeu uma nomeação em 2021, por “West Side Story”, de Steven Spielberg.
Brasil faz história com Ainda Estou Aqui
Fernanda Torres era uma das grandes apostas para vencer o Óscar de Melhor Atriz e seria a primeira brasileira a fazê-lo. O Óscar acabou por ir para Mikey Madison, por Anora. Contudo, “Ainda Estou Aqui”, de Walter Sellers, levou um Óscar para casa, na categoria de Melhor Filme Internacional, fazendo história com o primeiro filme brasileiro a vencer esta categoria.
Adrien Brody continua a quebrar recordes
Outro recorde poderia ter sido alcançado, caso Timothée Chalamet tivesse vencido na categoria de Melhor Ator. Seria, assim, o ator mais novo de sempre a vencer este prémio. No entanto, Adrien Brody venceu, com “The Brutalist”, e continua, assim, a ser o detentor desse mesmo recorde, ao vencer em 2003, com “O Pianista”.
Adrien Brody subiu ao palco para receber o seu Óscar e, após mandar calar a Orquestra da cerimónia, quebrou o recorde do discurso mais longo, com cinco minutos e quarenta segundos. O detentor do anterior recorde era de Greer Garson, por “Mrs. Miniver”, em 1943, com cinco minutos e trinta segundos.
Mas não acaba aqui, Adrien Brody foi o único ator a vencer sempre que foi nomeado, por “O Pianista” e “The Brutalist”. É, também, o vencedor da categoria de Melhor Ator com o maior screentime de sempre, batendo o recorde por sete minutos. Anteriormente, este recorde era de Charleton Heston, em Ben-Hur, com duas horas e um minuto.
Zoe Saldaña é a vencedora de Emilia Pérez
Após as polémicas de “Emilia Pérez”, incluindo a atriz principal, Karla Sofia Gascón, e o realizador do filme, Jacques Audiard, as chances do filme vencer uma categoria principal ficaram arruinadas.
Ainda assim, podem agradecer a Zoe Saldaña por não ter sido um completo fracasso. Zoe Saldaña venceu a categoria de Melhor Atriz Secundária e foi a protagonista da canção “El Mal”, que deu a Emilia Pérez o seu segundo Óscar, com Melhor Música Original. Assim, Zoe Saldaña tornou-se na primeira atriz com origem dominicana a vencer a categoria de Melhor Atriz Secundária.
Qual foi o momento dos Óscares 2025 que mais te marcou?