© Arlindo Camacho

Sam Smith foi uma ode à liberdade e ao amor no NOS Alive

Sam Smith é conhecide pelos seus dois estilos musicais distintos, numa primeira fase da sua carreira e a atual. Soube juntar os dois na perfeição no NOS Alive. 

No último dia do NOS Alive, o cabeça de cartaz foi Sam Smith, responsável pelos êxitos “Stay With Me“, “I’m Not the Only One” e “Unholy“. Apesar da rebeldia dos Queens of the Stone Age, com mais duas músicas além do previsto, Sam Smith entrou em palco na hora marcada, com um sorriso de orelha a orelha, e desde cedo, percebeu-se que iria ser um concerto especial e inclusivo, onde o recinto se tornava um espaço de liberdade e de amor. O seu bem estar, e toda a sua energia, transmitia o mesmo bem-estar para todo o público presente, que estava pronto para celebrar a vida com Sam Smith. Os primeiros dois temas foram os grandes êxitos do seu antigo registo, os mesmo dois acima mencionados, e que levaram-ne ao estrelato. O público retribuiu desde cedo, a cantar as duas músicas em pleno pulmões, e com as lanternas dos telemóveis bem no alto. Aqui mereciam os antigos isqueiros no ar, mas são outros tempos.

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“Querem festejar connosco? Durante a próxima hora, este concerto vai ser sobre liberdade!” – se os Queens of the Stone Age conquistaram o público pela sua energia eletrizante, Sam Smith conquistou pelo ser humano que é, e que todos devíamos ser, carinhoso, inclusivo, e tudo de bom que devíamos ser. O que mais impressionou foi a seleção das músicas, e como num concerto, conseguiu incluir um outro concerto dentro desse mesmo. O primeiro registo seguiu as suas antigas músicas, e o segundo recaiu sobre os últimos temas. Um registo mais alegre, mais vibrante, que puxava mais à dança. Conforme as músicas iam mudando o registo, as suas próprias roupas iam ficando cada vez mais coloridas e extravagantes, mas sem perder o charme. O concerto acabou com “Unholy“, uma música acerca de adultério, mas a partir das duas perspectivas. No final, o concerto pode ser visto como um término de uma relação, primeiro vem o desgosto e o coração partido, e a seguir vem a alegria.

Assim terminou o NOS Alive, com músicas para todos os gostos e géneros.

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