Sara Sampaio revela ter pesadelos com este vilão de Dragon Ball Z
Há pesadelos aterradores que vêm dos lugares mais inesperados. E, no caso de Sara Sampaio, esse lugar chama-se Dragon Ball Z.
A cultura pop tem uma forma peculiar de se infiltrar nas nossas vidas, moldando memórias, despertando paixões e, por vezes, instalando medos inesperados. No universo dos animes, poucas sagas alcançaram o impacto de Dragon Ball Z, fenómeno que atravessou gerações e fronteiras, incluindo as salas de estar portuguesas nos anos 90 e 2000. Foi precisamente nesse caldo cultural que a modelo e atriz Sara Sampaio, hoje uma das caras mais internacionais de Portugal, cresceu—e onde um certo vilão se insinuou nos seus pesadelos de forma tão persistente que se tornou uma história digna de ser partilhada.
Num recente evento promocional para o filme Superman, onde interpreta Eve Teschmacher, Sara Sampaio surpreendeu ao desviar momentaneamente a conversa dos super-heróis da DC para os vilões da Toei Animation. E, como se verá, a razão é tão hilariante quanto arrepiante.
O pesadelo recorrente de Sara Sampaio
A revelação surgiu quase de passagem, num tom confessional que misturava nostalgia com um ligeiro arrepio. “Aconteceu-me durante tantas noites…”, admitiu Sara Sampaio, referindo-se ao temível Cell de Dragon Ball Z. A imagem do vilão, com a sua carapaça verde manchada de negro e um sorriso que é pura arrogância personificada, era suficiente para aterrorizar crianças.
“Cresci com um irmão mais velho e costumávamos ver muito o Dragon Ball Z. É engraçado porque tinha este pesadelo recorrente, por causa de DBZ. Sabes aquele vilão, Cell? Eu lembro-me, e aconteceu-me durante tantas noites e ao longo de toda a minha vida, onde ele vinha até minha casa e sugava as entranhas de toda a minha família.” A solução de Sara Sampaio? Esconder-se debaixo dos lençóis dos pais, convencida de que a invisibilidade a salvaria. “E funcionava”, ri-se agora, décadas depois.
Mas por que razão Cell, e não Freeza ou Majin Boo? A resposta pode estar na dobragem portuguesa. António Semedo, voz do vilão na versão lusa, emprestou-lhe inegavelmente uma cadência sinistra, um misto de frieza e sadismo que, aliado ao design grotescamente fascinante da personagem, criava uma aura de perigo palpável. Assim, não é exagero dizer que, para uma geração de portugueses, Cell foi—e ainda é—um dos vilões mais memoráveis da ficção.
A arte de aterrorizar crianças sem querer
Akira Toriyama, criador de Dragon Ball, concebeu Cell como um amálgama genético de guerreiros, mas foi a voz de António Semedo que o fixou no imaginário português como uma presença verdadeiramente opressiva. Uma presença capaz de aterrorizar Sara Sampaio. Assim, curiosamente, Semedo também deu vida a Yamcha e Tao Pai Pai, personagens com registos completamente distintos—prova da versatilidade que, nos anos 90, elevou o trabalho dos dobradores nacionais a patamares quase lendários.
A agressividade visual de Dragon Ball Z já seria inegavelmente suficiente para marcar mentes jovens. Mas é a dimensão auditiva que, muitas vezes, catalisa o medo. O som da transformação de Cell, os seus diálogos carregados de superioridade, até o eco da sua risada… Tudo contribuiu para que Sara Sampaio recordasse esses pesadelos com uma clareza impressionante. E, sejamos honestos, quantos de nós não revivemos, em adulto, certas cenas que nos fizeram dormir com a luz acesa?
Assim, Sara Sampaio, uma das mulheres mais elegantes e bem-sucedidas da atualidade, a desfilar nas passarelas de Victoria’s Secret ou a partilhar o ecrã com David Corenswet, ainda guarda um cantinho na memória para o vilão que a perseguiu debaixo dos lençóis.
Qual foi o vilão da tua infância que te atormentou como Cell atormentou Sara Sampaio? Deixa a tua experiência nos comentários.
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