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Silo T2, a Crítica | Rebecca Ferguson e Steve Zahn elevam a fasquia

A série mais vista da Apple Tv+ (atualmente) “Silo”, com Rebecca Ferguson, regressou com dez novos episódios no dia 15 de novembro.

A Apple Tv+ tem apresentado, consistentemente, séries de muita qualidade, desde “Severance” a “Ted Lasso”, passando pela aclamada “Disclaimer”, com Cate Blanchett. Atualmente, a série mais popular da plataforma de Streaming é “Silo”, que se encontra no primeiro lugar da Apple Tv+ globalmente.

“Silo” é inspirada na trilogia de livros de ficção científica de Hugh Howey. A série que apresenta uma aprovação de 92% no Rotten Tomatoes, é ambientada num futuro distópico em que dez mil pessoas vivem confinadas num “Silo” subterrâneo com mais de 100 andares. Vivem com regras rigorosas, com a premissa de os manterem seguros, no entanto, o “Silo” esconde muitos segredos.

A primeira temporada foi adorada pelos fãs dos livros e novos espectadores e acabou com um cliffhanger que deixou todos expectantes para o que iria acontecer na nova temporada. Na segunda parte, que estreou na Apple Tv+ a 15 de novembro de 2024, volta a acompanhar a personagem principal, Juliette, interpretada por Rebecca Ferguson, desta vez fora do “Silo” 18, enquanto tenta sobreviver num mundo destruído.

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A tensão crescente em Silo

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Graham Yost conseguiu fazer algo complicado com “Silo”. Manter a tensão e o suspense a que nos habituou na primeira temporada. Muitas séries falham ao tentar copiar a mesma premissa em múltiplas temporadas, mas “Silo” consegue surpreender constantemente.

Muito disto parte do criador da série, juntamente com os argumentistas, ter mudado várias coisas em relação ao livro, que acrescentam uma maior tensão e surpresa a quem está a ver. É o caso da personagem da Camille Sims, interpretada por Alexandria Riley, uma das histórias mais interessantes da segunda temporada, que não existe no livro.

O próprio Graham Yost partilhou em várias entrevistas que recomenda aos fãs verem a série antes de lerem os livros, para seguirem as constantes reviravoltas e adições que não constam dos livros.

Uma das críticas que a série mais tem recebido dos fãs e críticos, tem que ver com o facto de a série ter um desenvolvimento lento. Esse processo mais lento é justificado pela quantidade de personagens e o tempo que é necessário para desenvolver cada uma, para que não haja falhas no plot. Ainda assim, nunca falta tensão e suspense em nenhum dos dez episódios.

A maior crítica que colocamos à série tem que ver com o seu final. A nova temporada acaba com um cliffhanger, tal como a primeira, e apesar disso deixar os fãs com vontade de ver mais, isso não é positivo quando é necessário esperar no mínimo um ano para ver uma nova temporada. Poderia, assim, ter um final mais fechado. 

Rebecca Ferguson e Steve Zahn carregam a série

Rebecca Ferguson em Silo
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Ao contrário de muitas séries, em que personagens secundárias se tornam mais importantes ou mais adoradas do que as personagens principais, em “Silo”, Juliette é o centro da série. A personagem de Rebecca Ferguson é uma das heroínas mais interessantes e admiráveis de qualquer série ou filme.

Por essa razão, a personagem deveria ter tido mais tempo de antena nesta temporada, que se focou muito na revolta do “Silo” 18. Ainda assim, há um grande desenvolvimento na Juliette, principalmente devido à amizade que cria com a nova personagem, Solo.

Steve Zahn como Solo foi a melhor adição que a segunda temporada de “Silo” teve. É uma personagem misteriosa, interessante, que suscita curiosidade. O ator, mais conhecido por fazer comédias, como “The White Lotus”, faz um notável trabalho ao representar uma personagem de meia idade que parece que parou no tempo, por ter ficado isolado durante anos.

A química entre os dois atores é evidente e faz-nos ter vontade de seguir sempre o que está a acontecer com ambos no “Silo” 17. Rebecca Ferguson partilhou em várias entrevistas que é muito parecida com Steve Zahn e trabalham muito bem juntos, o que é notório para o espectador.

Agora, resta esperar pela terceira temporada para conhecer a história do Algoritmo e dos Fundadores. Ainda não há data de estreia mas prevê-se que “Silo” irá voltar no final de 2025 ou início de 2026.

Silo T2, a Crítica

Name: Silo

Description: "Silo" é ambientada num futuro distópico em que dez mil pessoas vivem confinadas num “Silo” subterrâneo com mais de 100 andares. Vivem com regras rigorosas, com a premissa de os manterem seguros, no entanto, o “Silo” esconde muitos segredos.

Author: Graham Yost

  • Matilde Sousa - 85

Conclusão

“Silo” é a melhor série de ficção científica dos últimos anos. Somos constantemente surpreendidos pelas reviravoltas da série. Tem uma mensagem e crítica à sociedade interessantes. Tem uma grande personagem principal/heroína que tem uma história diferente e misteriosa.

Overall
85
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Pros

“Silo” mantém sempre tensão, surpresas e reviravoltas ao longo da temporada;

A química entre Rebecca Ferguson e Steve Zahn que nos mantém presos às suas personagens, querendo desvendar o que irá acontecer com os dois a seguir.

Cons

O cliffhanger final da temporada;

O facto de se focar mais no “Silo” 18 quando Juliette e Solo são as personagens mais interessantes.



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