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Após anos de mistério, Star Wars revela como Kylo Ren ascendeu ao poder

Nos bastidores de Star Wars, entre os escombros de um legado despedaçado, as decisões mais cruciais são frequentemente as que menos se sentem.

Para os fãs do universo Star Wars, a trilogia mais recente deixou uma série de questões por responder. Entre os filmes, existem lacunas temporais significativas – espaços sombrios onde acontecimentos cruciais tomam forma longe dos holofotes do grande ecrã. Um desses mistérios, que agora começa finalmente a ser desvendado, prende-se com o período imediatamente após “Star Wars: Os Últimos Jedi” (Disney+), quando Ben Solo, o autoproclamado Kylo Ren, se viu subitamente com o caminho livre para o poder supremo da Primeira Ordem.

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Como Kylo Ren se tornou no líder supremo

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Finalmente, revelaram o momento crucial em que Kylo Ren assumiu o controlo total da Primeira Ordem. Na primeira edição da banda desenhada “Star Wars: Legacy of Vader“, escrita por Charles Soule e ilustrada por Luke Ross, testemunhamos o regresso de Kylo ao seu Star Destroyer, “Finalizer”, depois do intenso duelo com Rey em “Star Wars: Os Últimos Jedi”.

Num ato tão simbólico quanto macabro, Kylo Ren solidifica a sua posição como novo líder ao pegar em duas caixas contendo as duas metades do corpo seccionado de Snoke e lançá-las para o espaço, perante o olhar atónito dos stormtroopers que testemunhavam aquele momento histórico. A sua justificação para a morte do antigo Líder Supremo? Culpa a Resistência, afirmando que Rey assassinou Snoke – uma mentira que os fãs reconhecem imediatamente, sabendo que foi o próprio Kylo quem cometeu o regicídio.

Este gesto brutal de Kylo simboliza a sua filosofia pessoal – “deixa o passado morrer” – e estabelece o tom para o seu caótico reinado. O contraste entre este acto íntimo de usurpação e as grandiosas cerimónias de poder que caracterizavam o Império é revelador da sua inexperiência como líder, assim como da natureza impulsiva das suas acções.

O percurso conturbado do neto de Vader

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A ascensão de Kylo Ren ao poder é tão fascinante quanto reveladora do seu carácter contraditório. Logo após assumir o título de Líder Supremo, a primeira acção de Kylo é perguntar ao General Hux como Snoke geria a vertente militar da Primeira Ordem – uma clara demonstração da sua insegurança e falta de preparação para a posição que acabou de usurpar.

Quando Hux lhe relembra que, como novo líder, pode fazer o que quiser, o pedido de Kylo é surpreendentemente superficial: a construção de um trono. Este momento encapsula a sua vaidade e o seu enorme ego, características que definem a sua abordagem à liderança. Kylo não está verdadeiramente preocupado com a governação, mas sim obcecado com os símbolos externos do poder e com a afirmação da sua autoridade.

A relação tensa entre Kylo e Hux torna-se ainda mais complexa com esta mudança na hierarquia. Hux, que teve a oportunidade de eliminar Kylo enquanto este estava inconsciente após a morte de Snoke, agora vê-se forçado a submeter-se à autoridade do seu rival. Esta dinâmica, pontuada pelo abuso constante de poder por parte de Kylo, será crucial para compreender a eventual traição de Hux, que se torna num espião da Resistência – um desenvolvimento que nunca é completamente explicado em “Star Wars: A Ascensão de Skywalker” (Disney+).

Qual pensas ser o aspeto mais intrigante da jornada de Kylo Ren? A sua ascensão meteórica ao poder ou o seu eventual regresso ao lado luminoso da Força? Partilha nos comentários a tua perspetiva.



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