Novo serviço de Internet agita mercado com oferta inovadora
Internet de alta velocidade e sem qualquer custo durante um voo? Sim, é possível graças à Starlink de Elon Musk!
Sumário
- A Starlink volta a revolucionar; desta feita no setor da aviação e vai disponibilizar WiFi gratuito em vários aviões;
- Para além da gratuitidade, as velocidades são incomparavelmente superiores às que hoje existem;
- O serviço já está disponível nos Estados Unidos e várias companhias internacionais estão a adotar esta tecnologia.
A Starlink, uma divisão da SpaceX, é um serviço de internet via satélite que visa fornecer ligação de alta velocidade em áreas remotas ou com pouca infraestrutura. Fazendo uso uma constelação de milhares de satélites em órbita baixa da Terra, oferece velocidades que podem ultrapassar os 100 Mbps, com uma latência significativamente menor do que os satélites tradicionais. Este serviço tem sido crucial em regiões onde o acesso à internet tinha limitações ou inexistente.
Para os próximos meses está previsto a chegada de outro serviço: o Direct to Cell. Trata-se, em poucas palavras, de uma tecnologia inovadora que não depende de torres de telecomunicações para obter rede. Assim, o objetivo é que deixem de existir zonas mortas; isto é, zonas em que não tens rede.
O novo serviço da Starlink
Agora, a empresa liderada pelo excêntrico Elon Musk volta a revolucionar. Desta feita, já a partir de 2025 vai ser possível aceder ao Wi-Fi de forma totalmente gratuita. Graças à parceria com os satélites Starlink da SpaceX, mil aviões da United Airlines vão ser equipados com este novo serviço de internet rápida. De acordo com Scott Kirby, CEO da United, “tudo o que se pode fazer em terra, poderá ser feito a bordo de um avião da United a 35 mil pés, em praticamente qualquer lugar do mundo”.
Os atuais serviços de Wi-Fi a bordo tendem a ser lentos e pouco fiáveis. No entanto, a introdução do Starlink poderá mudar radicalmente este cenário. Segundo o Wall Street Journal, as ligações Starlink podem atingir velocidades superiores a 100 Mbps (podendo chegar aos 220 Mbps), com uma latência inferior a 100 ms. Isto vai permitir, por exemplo, ver vídeos sem interrupções, aceder a plataformas de streaming como Netflix e participar em videoconferências, mesmo a grandes altitudes.
Companhias mais ‘pequenas’ como a JSX e a Hawaiian Airlines já têm este serviço. A nível internacional, a Qatar Airways vai implementar o serviço em três aviões Boeing 777-300 ainda este ano.
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