Este grande livro de Stephen King vai ser adaptado para o streaming
São constantes as adaptações das obras de Stephen King e este clássico do autor vai voltar, desta vez em formato televisivo
Stephen King é, provavelmente um dos autores mais reconhedios do grande público, mesmo que nunca leu uma obra sua. Com mais de 50 anos de histórias escritas, o autor foi responsável por dezenas de romances e contos de sucesso internacional, o que o tornou numa referência na escrita, em particular do género do terror. A sua escrita é, por isso, marcada por personagens super humanistas, associadas a uma atmosfera densa e um olhar especialmente atento aos traumas humanos e sociais. coletivos.
Apesar da vastidão da sua obra, é curioso que seja o seu primeiro romance a manter-se como uma das adaptações mais revisitadas da sua carreira. A história lançada em 1974 já conta com várias adaptações mas isso não impediu que mais uma esteja prestes a chegar.
“Carrie” vai regressar em novo formato televisivo
A plataforma de streaming Prime Video confirmou recentemente que uma nova série em “Carrie”, o primeiro romance de Stephen King, publicado em 1974, está em desenvolvimento. Mike Flanagan, vai conduzir a nova adaptação. Este será o primeiro trabalho do realizador para a plataforma da Amazon, após um contrato de colaboração assinado em 2022.
Flanagan, conhecido por projetos como “Doctor Sleep” e “Gerald’s Game”, também inspirados na obra de Stephen King, terá vários cargos neste projeto. Desde produtor executivo, argumentista até showrunner, o americano pretende ainda realizar alguns episódios da série. Além disso tudo, a nova abordagem foi descrita como uma “reinterpretação ousada e atual” da história original. Além disso já se conhecem alguns nomes do elenco: Siena Agudong interpretará Sue Snell, enquanto que, apontada para dar vida a Carrie está Summer H. Howell.
Além disso, uma sinopse oficial já foi lançada. Nesta nova versão iremos encontrar uma jovem Carrie que, depois do falecimento repentino do seu pai, tenta integrar-se no sistema de ensino público americano. Para além dos vários desafios que uma jovem comum enfrenta, Carrie também terá de lidar com o bullying enquanto descobre as suas capacidades sobrenaturais.
As adaptações anteriores de “Carrie”
Já houve várias adaptações de “Carrie” para o ecrã. A primeira adaptação, foi lançada em 1976 e teve Brian De Palma como realizador. A obra é até até hoje considerada. A atriz Sissy Spacek desempenhou o papel principal. Já o papel da mãe da jovem foi entregue Piper Laurie. Esta versão é frequentemente vista como provavelmente uma das melhores adaptações de obras de Stephen King, e tendo recebido duas nomeações aos Óscares.
Foi através da realização de David Carson, o livro teve a sua primeira versão televisiva. Lançado em 2013, um remake do filme original contou com Kimberly Peirce na cadeira de realizadora e Chloë Grace Moretz a dar vida a Carrie. Em 1999, estreou ainda “The Rage: Carrie 2”, uma sequela pouco aclamada.
Cada versão tentou capturar o terror psicológico e os temas sociais presentes no livro de Stephen King, mas nenhuma conseguiu superar a intensidade dramática e o impacto visual da obra de De Palma. Agora, cabe a Mike Flanagan o desafio de trazer algo novo para uma história já bem conhecida — e de convencer uma nova geração de espectadores.
Stephen King e o fascínio eterno do terror
Stephen King não é apenas um escritor de terror. Desde de obras sobre dentro das prisões americanas e sobre o sistema juridico, como, por exemplo “The Shawshank Redemption” e “The Green Mile”, até obras com um tom mais leve como, “Stand by Me” King é um autor bastante versatil. As suas obras demonstram uma capacidade única de explorar emoções humanas profundas, muitas vezes com pouca ou nenhuma presença do sobrenatural. No entanto, é com personagens como Carrie White, figuras frágeis e poderosas ao mesmo tempo, que King tem captado o imaginário dos fãs durante décadas.
Além disso a parceria entre King e Flanagan parece cada vez mais sólida. Além de “Carrie”, Flanagan está também a desenvolver uma adaptação televisiva de “The Dark Tower”, outro dos grandes projetos do autor. Por isso, o seu conhecimento da obra de King, aliado à sua sensibilidade como realizador, faz dele uma escolha promissora para dar nova vida à história da jovem com poderes telecinéticos.
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