Steven Spielberg revela o melhor filme de super-heróis de todos os tempos
Há filmes de Super-Heróis que nos marcam como um trovão numa noite de verão. E depois há aqueles que Steven Spielberg elogia.
Steven Spielberg não é apenas um cineasta; é um arquiteto de sonhos, um contador de histórias cuja filmografia moldou gerações. Desde os extraterrestres amigáveis de “E.T.” até aos horrores brutais de “O Resgate do Soldado Ryan“, o realizador provou que não há género que não possa dominar. Mas há uma pergunta que persegue os fãs de cinema: o que pensa Spielberg sobre os filmes de super-heróis? A resposta é mais surpreendente do que se imagina.
O favorito inesperado de Steven Spielberg
Assim, em 2016, no Festival de Cannes, Steven Spielberg fez uma confissão que deixou os amantes do cinema a coçar a cabeça. Entre os habituais suspeitos — “Superman” de Richard Donner, “The Dark Knight” de Christopher Nolan e “Iron Man” de Jon Favreau — havia um título que destacou como o mais impressionante: “Guardiões da Galáxia“.
“Gosto muito do Superman, do The Dark Knight e do primeiro Iron Man, mas o filme de super-heróis que mais me impressionou é um que não se leva demasiado a sério: Guardiões da Galáxia. Quando a projeção acabou, saí com a sensação de ter visto algo novo no cinema, sem cinismo ou medo de ser sombrio quando necessário”, revelou Steven Spielberg.
Porquê este filme, em particular? “Guardiões da Galáxia” (2014) foi uma aposta inegavelmente arriscada da Marvel: um elenco de personagens obscuras, um guião repleto de humor irreverente e uma banda sonora inspirada nos anos 70. Mas nada disso sugeria um êxito estrondoso. E, no entanto, Spielberg reconheceu nele algo raro: uma lufada de originalidade num género cada vez mais previsível.
O legado de Guardiões da Galáxia
Quando “Guardiões da Galáxia” estreou, muitos inegavelmente duvidaram que um filme sobre personagens desconhecidas, lideradas por um parvo intergaláctico (Chris Pratt), pudesse funcionar. Mas James Gunn, o realizador, provou que o segredo não estava nos superpoderes, mas na humanidade — mesmo quando metade do elenco não era humano. O realizador conseguiu assim conquistar a admiração do lendário Steven Spielberg.
Assim, a trilogia tornou-se um dos maiores sucessos da Marvel, e o seu impacto estendeu-se além do ecrã. Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, admitiu: “Esta trilogia representa algo único no universo da MCU. Guardiões foi o primeiro filme completamente fora do reino habitual. Não estávamos a preparar a próxima aventura do Homem de Ferro ou do Capitão América. Queríamos fazer um grande filme espacial — e funcionou, graças ao James Gunn.”
Steven Spielberg, com o seu faro infalível para narrativas inovadoras, percebeu isto antes de muitos. Assim, “Guardiões da Galáxia” não era apenas um filme de super-heróis; era uma ode à loucura criativa, onde um elenco improvável se tornava família. E, no fundo, não é disso que Spielberg sempre fez os seus melhores filmes?
Concordas com a escolha de Steven Spielberg? Ou achas que o mestre do cinema devia realizar o seu próprio blockbuster de capas e máscaras? Deixa a tua opinião nos comentários.
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