© 2025 MARVEL. (Editado por Vitor Carvalho, © MHD)

Thunderbolts | A estreia da Marvel com Florence Pugh já é o filme mais visto em Portugal

“Thunderbolts”! O nome ecoa como uma explosão e, pelos vistos, os portugueses não quiseram perder o espetáculo.

O cinema português tem os seus ritmos, os seus heróis locais, as suas preferências que, por vezes, surpreendem até os mais atentos. Mas quando a Marvel Studios lança um novo projeto, há sempre uma vibração no ar – e desta vez, foi mais do que isso. Foi um terramoto de bilheteiras, um fim-de-semana onde os números falaram mais alto do que qualquer superpoder. Mas o que torna “Thunderbolts” tão especial? E por que razão conquistou os portugueses de forma tão arrasadora?

Lê Também:
Thunderbolts, a Crítica | Chamem os suplentes, os Vingadores foram de férias

Thunderbolts domina as salas portuguesas

Thunderbolts
© 2025 MARVEL.

Os dados não mentem: “Thunderbolts” foi o filme mais visto em Portugal no seu fim-de-semana de estreia, com mais de 50.000 espectadores e uma receita bruta que ultrapassou os 364.000€. Um feito notável, ainda mais considerando que o filme não é centrado nos heróis mais icónicos da Marvel – não há Homem-Aranha, nem Capitão América, nem Vingadores a salvar o mundo. Em vez disso, temos um grupo de desajustados, anti-heróis com passados manchados e motivações duvidosas.

Assim, o sucesso pode ser explicado por vários fatores. Primeiro, há a fome do público por algo diferente dentro do Universo Cinematográfico Marvel (MCU). Depois de anos de narrativas épicas e ameaças cósmicas, “Thunderbolts” oferece uma abordagem inegavelmente mais suja, mais humana – se é que se pode chamar “humana” a um grupo que inclui um super soldado reabilitado, uma espiã letal e uma agente que atravessa paredes. Segundo, o elenco. Florence Pugh (Yelena Belova) e Sebastian Stan (Bucky Barnes) já são rostos queridos do MCU, e a presença de David Harbour (Red Guardian) garante doses generosas de humor ácido.

E, claro, há o fator Valentina Allegra de Fontaine, interpretada pela sempre magnética Julia Louis-Dreyfus. A personagem, que tem tecido intrigas nos bastidores do MCU desde “Black Widow“, é aqui peça central, manipulando os Thunderbolts como marionetas num jogo perigoso. Assim, será que esta equipa de inadaptados consegue superar as suas diferenças – ou vão autodestruir-se antes mesmo de completar a missão?

Lê Também:
Atriz de Star Wars no caminho para ser a nova Princesa Leia

Por que este filme ressoou tanto em Portugal?

Thunderbolts
© 2025 MARVEL.

Há algo de profundamente catártico em assistir a um grupo de falhados a tentar redimir-se. Talvez os portugueses, conhecidos pelo seu “desenrascanço” e humor negro, se revejam nessa energia. “Thunderbolts” não é sobre perfeição; é sobre sobrevivência, sobre fazer o melhor possível quando todas as opções são más. E isso, caro leitor, é uma narrativa que toca fundo numa cultura que valoriza a resiliência.

Além disso, o filme beneficia de um timing impecável. Após anos de blockbusters cada vez mais grandiosos (e, por vezes, fatigantes), há um apetite crescente por histórias mais íntimas, mesmo dentro da fórmula Marvel. “Thunderbolts” promete ação, sim, mas também conflitos pessoais, dilemas morais e, acima de tudo, personagens que não são heróis tradicionais. Yelena Belova, por exemplo, é uma das figuras mais interessantes do MCU precisamente porque não tem poderes sobrenaturais – apenas habilidade, sarcasmo e um trauma bem escondido.

Por fim, não se pode ignorar o poder do marketing. A campanha de promoção do filme foi astuta, apostando no tom irreverente da equipa e nas dinâmicas entre as personagens. Os trailers destacaram tanto os momentos de ação espetacular quanto os conflitos entre os membros da equipa, criando uma expectativa que o filme parece ter correspondido.

O que achaste do filme? Viste-te refletido no caos destes desajustados, ou sentiste falta dos heróis tradicionais? Deixa a tua opinião nos comentários.


Loading poll ...
Em breve
A Tua Opinião Conta: Qual dos serviços mais usas?

Também do teu Interesse:



About The Author


Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *