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É por isto que a venda de computadores está em queda abrupta

A venda de computadores está em queda livre há vários meses e os dados são cada vez mais preocupantes para os fabricantes.

Depois de crescimentos muito significativos em 2020 e 2021, a verdade é que nunca se venderam tão poucos computadores pessoais (PCs) como nos últimos 15 meses.

Após um 2022 que terminou com quebras superiores a 44% % face a 2021 – com especial destaque para o último trimestre que teve perdas de 75,3% por comparação com o período homólogo do ano anterior – os primeiros três meses de 2023 agravaram essa tendência. De acordo com a consultora de mercado IDC, as estimativas apontam para perdas na ordem dos 72%.

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Mas este fenómeno não se limita a Portugal. A venda de PCs caiu a pique. A nível global, situa-se nos 30% no primeiro trimestre do ano, dá conta a empresa de consultoria Gartner. No que diz respeito à Europa, o rombo foi maior: 35,9%. A Lenovo, que teve uma das maiores quedas da sua história, mantém-se na liderança com 23,3% de quota de mercado. Seguem-se a HP e a Dell no top-3 de vendas de PCs, com 20,1 e 17,5%, respetivamente. A Apple surge no quarto lugar, seguida pela Asus e Acer.




A explicação

De forma natural, levanta-se a questão se estamos perante o fim de uma era. Trata-se de uma situação conjuntural que assenta fundamentalmente em dois fatores: menos poder de compra e o elevado preço dos computadores. A solução só depende dos fabricantes. E essa passa pelo baixar de preços destes aparelhos. Portanto, dificilmente estamos perante o seu fim.

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