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Esta é a verdadeira razão da separação da dupla Simon & Garfunkel

Outrora uma das maiores duplas da história da música, Simon & Garfunkel, passaram da harmonia ao rancor quando o sucesso bateu à porta.

Paul Simon e Art Garfunkel formaram uma das duplas mais icónicas na década de 60 do ano passado, liderando o cenário folk-rock com temas como “The Sound of Silence“, “Mrs. Robinson” e “Bridge over Troubled Water”.

Assim sendo a dupla começou no longínquo ano de 1953, quando se conheceram na escola primária em Queens, Nova Iorque. Ainda adolescentes, lançaram-se como Tom and Jerry, inspirados pelos pseudónimos pessoais — “Tom Graph” (Garfunkel) e “Jerry Landis” (Simon). Um primeiro passo para o grande sucesso.

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Simon & Garfunkel conhecessem desde tenra idade

Aos 15 anos, gravaram o single “Hey Schoolgirl”, que se tornou um sucesso inesperado graças ao investimento do produtor Sid Prosen. No entanto, apesar das vendas até relevantes, receberam apenas uma pequena parte dos lucros. Após os primeiros fracassos seguintes, cada um seguiu estudos superiores: Simon optou por Letras, enquanto Garfunkel por Arquitectura, mudando depois para História da Arte.

No entanto a tensão entre os dois instalou-se quando Simon lançou uma canção a solo sem informar Garfunkel. Ainda sem formarem a dupla que conhecemos, este gesto acabou por marcar o início de um ressentimento que se agravaria com o tempo. Apesar disso, em 1963, voltaram a actuar juntos, o que culminou num contrato com a Columbia Records e o lançamento do álbum “Wednesday Morning, 3AM“. O disco teve fraca recepção e levou a nova separação.

O êxito chegou de forma inesperada quando uma versão electrificada de “The Sound of Silence” conquistou as rádios americanas. Seguiram-se álbuns aclamados como “Parsley”, “Sage”, “Rosemary and Thyme” e “Bookends”, culminando com o grande “Bridge over Troubled Water” (1970), que marcou o fim da dupla, depois de vários anos com diversas intrigas.

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Nos bastidadores os problemas começaram a separar a dupla

Por trás do sucesso, a relação pessoal deteriorava-se. Simon sentia-se eclipsado pela figura mais visível de Garfunkel, enquanto este se ressentia por ser visto como mero intérprete das composições de Simon. Assim sendo o afastamento agravou-se quando Garfunkel deu prioridade à carreira no cinema, deixando Simon a compor sozinho.

A separação foi selada em silêncio num parque de estacionamento, sem despedidas formais. Houve tentativas de reunião, incluindo o histórico concerto de 1981 no Central Park. No entanto, feridas antigas ressurgiam sempre.

Posto isto, a dupla ficou sempre marcada por pequenas discussões que acabaram por formar uma “bola de neve” sem salvação.

Gostavas de ver um regresso da dupla?



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