Peak TV | Crossovers
Na quinta aula da Peak TV vamos abordar algo que tem vindo a crescer na televisão: os crossovers. São originais ou um dor de cabeça?
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A televisão permite ainda uma opção muito interessante que faz com que várias séries se possam entrecruzar e criar uma linha de história comum por um espaço de tempo reduzido. Por exemplo, as séries de super-heróis do canal The CW – Supergirl, The Flash, Arrow e Legends of Tomorrow – partilham o mesmo universo. Algumas delas são, inclusive, spinoffs de uma série-raiz. Estarem inseridas na mesma linha de conceito e pertencerem ao vasto mundo das bandas-desenhadas da DC faz com que os argumentistas juntem as personagens todas em diversos episódios. A narrativa adquire um caráter mais primário e básico, forçando a que haja um atraso nas histórias principais de cada uma das séries. No entanto, dá aos fãs deste universo a oportunidade de verem mais ação com os seus super-heróis favoritos.
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A juntar-se a esta “moda” dos crossovers está também a saga Chicago (Fire, P.D. e Med) e NCIS (NCIS, NCIS: LA, NCIS: NO).
No entanto, alguns canais televisivos estão a tentar fazer com que os crossovers consigam romper com a barreira de pertencerem ao mesmo universo. A FOX, no início de 2017, elaborou um “mini-cruzamento episódico” entre Brooklyn Nine-Nine e New Girl. As duas comédias não partilham absolutamente nada entre si mas, por breves instantes, misturaram-se para atrair os fãs individuais de cada uma.
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No ano anterior, o canal foi também responsável por uma aposta inédita de entrecruzar a série Bones com Sleepy Hollow, introduzindo um curto arco narrativo onde as personagens de ambas as séries resolvem um caso juntas.
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Os crossovers são uma aposta interessante com um único objetivo: mobilizar as audiências de forma uníssona. Isto obriga os espectadores a estarem ligados por mais tempo ao canal e a investirem tempo em todas as séries que estão envolvidas neles. Esta é uma tendência que deverá aumentar gradualmente de ano para ano, assim que a competitividade entre canais cresce.
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