10 Coisas que (possivelmente) não sabias sobre Terminator

 

Depois de 12 anos de ausência, Arnold Schwarzenegger cumpriu a sua promessa e está finalmente de volta ao ativo em “Exterminador: Genisys”. Aproveitando e celebrando a estreia do novo filme e o regresso do célebre T-800, revisitamos alguns dos factos mais curiosos e desconhecidos sobre a icónica saga Terminator.

 

 

1. I WILL be back

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Por causa do sotaque austríaco cerrado que tão bem lhe conhecemos, Arnold Schwarzenegger queria mudar a linha de diálogo mais famosa do franchise. O ator tinha dificuldade em pronunciar “I’ll be back“, preferindo o formato longo, “I will be back“. Todavia, James Cameron insistiu que fosse mantida a citação original.

 

 

2. Atores pouco convencidos

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Apesar do sucesso tremendo que a saga Terminator alcançou entre o público e a crítica, a verdade é que antes de o projeto levantar voo os próprios atores não estavam muito convencidos do seu potencial. No set de “Conan o Destruidor” (gravado mesmo antes de “Terminator”) Schwarzenegger foi questionado sobre um par de sapatos que estava a utilizar e respondeu que estes faziam parte do guarda-roupa de “um filme qualquer de m**** que estou a fazer”. Da mesma forma, Linda Hamilton admitiu estar, na altura, com uma postura algo snob, dadas as suas aspirações shakespearianas para a carreira, e as dúvidas que um filme deste tipo lhe colocavam.

 

 

3. Um pesadelo tornado película

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Em 1981, James Cameron era um jovem diretor de arte de 26 anos a tentar vingar na cadeira de realização depois do lançamento do seu primeiro (e inglório) filme, “Piranha 2: Assassinas Voadoras”. Em Roma, sem dinheiro no bolso, uma febre altíssima e a pressão de ter de vender a sua fraca criação, Cameron teve o sonho sobre uma figura da morte de metal a surgir do fogo. Foi a partir desta imagem de um pesadelo que o realizador conseguiu criar Terminator.

 

 

4. O Assassino Eletrónico

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Porque o significativo polaco para a palavra “terminator” é “aprendiz” e esta referência não era particularmente fiel à essência da saga, quando o filme foi lançado no país surgiu com o curioso nome de “The Electronic Murderer”. Posteriormente, e aquando do lançamento do segundo filme, o termo “terminator” já era largamente associado à personagem criada por Schwarzenegger e não ao seu significado original na língua, pelo que os títulos já não necessitaram de ser alterados.

 

Consulta aqui a ficha do novo filme da saga, “Exterminador: Genisys”

 

5. Argumento a preço de saldo

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Quando James Cameron escreveu o argumento do primeiro Exterminador, as coisas não estavam fáceis – sem dinheiro e um teto, o jovem realizador vivia no próprio carro, esforçando-se por encontrar uma brecha na aparentemente impenetrável Hollywood. Alguns estúdios mostraram interesse no argumento de Cameron, mas ele estava determinado a também realizar o futuro filme – algo que os ditos estúdios não aprovavam, especialmente sendo desconhecido e o seu único crédito a sofrível sequela de Piranha. Finalmente, Cameron encontrou o seu negócio que propriciou uma troca curiosa: para poder realizar o “seu” filme, Cameron vendeu o argumento a Gale Anne Hurd por… um dólar. Tendo em conta que, mais tarde o filme rendeu 80 milhões e lançou Cameron para a estratosfera… parece ter sido uma aposta ganha.

 

6. A regra da poupança na iluminação

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Bebendo das suas experiências com o realizador de B-movies Roger Corman, Cameron filmou a maior parte de “Terminator” à noite para reduzir os custos de produção. Desta forma, iluminou as ruas com lâmpadas de vapor de mercúrio para cortar no equipamento de iluminação mais caro. Foi esta “escolha de poupança” que também contribuiu para o aspeto neo-noir generalizado do filme.

 

7. Cyborcão

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Por ser uma produção de baixo orçamento (menos de sete milhões de dólares) a Orion Pictures deu total liberdade a James Cameron para fazer o filme que queria. No entanto, o estúdio fez-lhe duas importantes sugestões: a primeira foi a de fortalecer a relação entre Kyle Reese e Sarah Connor, a segunda foi a de criar um cão cyborg para acompanhar Reese. Evidente e felizmente, Cameron só aceitou o primeiro conselho.

 

 

8. Atrasos produtivos

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Devido às obrigações contratuais que Schwarzenegger tinha com “Conan o Destruidor”, a produção do primeiro “Terminator” teve de ser adiada por nove meses. James Cameron optou por tornar útil o tempo livre e começou a trabalhar no argumento da sua próxima produção: “Aliens”.

 

 

9. O Exterminador Original

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Perante a necessidade de manter o orçamento da produção relativamente baixo, Cameron e a produtora Gale Anne Hurd acordaram em escolher maioritariamente atores desconhecidos, particularmente para o papel de Exterminador. Há vários rumores que dizem que Lance Henriksen era a escolha original de Cameron, mas acabou por servir apenas de modelo para a arte conceptual, interpretando depois o papel de Detetive Hal Vukovich. O estúdio desejava ver o antigo jogador de futebol americano O.J. Simpson como Exterminador e Schwarzenegger como Kyle Reese, mas Simpson acabou por não ser escolhido para o papel por parecer “demasiado simpático”.

 

10. Crédito à força

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O escritor de ficção científica Harlan Ellison processou James Cameron justificando que a história de Exterminador “roubava” inspiração de episódios de “The Outer Limits”, série exibida entre 1963-65 pela ABC. De acordo com o Los Angeles Times, ambas as partes chegaram a acordo e Ellison recebeu uma compensação de valor desconhecido e ainda um reconhecimento nos créditos do filme.

 


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