15 Filmes mais sobrevalorizados do século XXI | O Discurso do Rei (2010)

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Tom Hooper realizou um dos piores vencedores do Óscar de Melhor Filme de sempre. E não contente com isso, ainda levou o prémio de Melhor Realizador.

Nos dias que correm, até podemos olhar com moderada leviandade para o facto de “O Discurso do Rei” ter vencido o Óscar de Melhor Filme, num ano recheado de filmes infinitamente superiores (“A Rede Social”, “Toy Story 3”, “A Origem”, “Cisne Negro” ou “True Grit”, só para citar alguns). No entanto, quando daqui a 50 anos olharmos para trás, uma investigação séria terá de ser feita no cerne da Academia de forma a detetar sinais de bruxaria, magia negra, substâncias psicotrópicas ou álcool em demasia entre os votantes.  Ainda mais inconcebível é o prémio de Melhor Realizador, entregue ao tarefeiro Tom Hooper e descaradamente roubado a David Fincher (por “A Rede Social”)

O (tele)filme de Hooper, protagonizado por um irrepreensível Colin Firth (que, no ano anterior tinha tido uma prestação superior em “Um Homem Singular”, de Tom Ford) no papel do rei gago George VI, é dotado de um academismo atroz, que se cheira a milhas de distância não é muito mais do que uma reunião de valores de produção competentes que habilmente funcionam como isco para Óscares (ou este não fosse o suprassumo Óscar bait).

É certo que a Academia não é infalível no que toca a premiar os melhores filmes do ano, mas o caso de “O Discurso do Rei” (um filme que retrata uma história absolutamente irrelevante e que pensa que é uma obra “importante”) é paradigmático das falhas que os Óscares têm cometido.

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