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Estas 6 importantes categorias dos Óscares acabaram mas deveriam regressar

A mais importante cerimónia de prémios do cinema, os Óscares, já tem quase 100 anos. No entanto há 6 categorias que nunca deviam ter sido extintas.

Os Óscares têm premiado a excelência no cinema há quase um século, mas nem todas as categorias resistiram ao tempo. Ao longo dos anos, a Academia introduziu e depois retirou prémios que reconheceram talentos e contribuições únicas para a indústria.

Algumas categorias desapareceram devido à evolução do cinema, enquanto outras foram abandonadas por razões práticas. No entanto, muitas delas valorizavam áreas que continuam a ser fundamentais e que merecem voltar a estar em destaque.

Depois da estreia da nova categoria de Melhor Casting nos Óscares de 2025 ou da possível implementação do prémio de Melhor Filme Popular, eis as seis categorias que justificariam um regresso à cerimónia num futuro próximo.

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Os Óscares artísticos

Óscares História
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Uma delas é Melhor Realizador de Comédia e Melhor Realizador de Drama, distinção criada na primeira edição dos Óscares, em 1929. Na altura, Lewis Milestone venceu com “Two Arabian Knights” na comédia, enquanto Frank Borzage levou o prémio de drama por “7th Heaven”. No ano seguinte, a Academia unificou os prémios, optando por uma única estatueta para Melhor Realizador, independentemente do género do filme. Esta mudança simplificou a cerimónia, mas reduziu o reconhecimento dos realizadores de comédia, um género frequentemente ignorado pelos Óscares.

O mesmo acontece com a categoria sobre o assistente de realização. Entre 1933 e 1937, a Academia premiou também os assistentes de realização. A categoria desapareceu à medida que a função se dividiu em vários cargos (primeiro assistente, segundo assistente, entre outras), tornando difícil avaliar contribuições individuais.

Outra categoria esquecida é a de Melhor Direção de Dança, criada em 1935 para premiar a coreografia e direção de sequências de dança em musicais. Hermes Pan e Seymour Felix foram alguns dos vencedores, mas a categoria desapareceu devido à pressão do Sindicato dos Realizadores, que defendia que “direção” deveria aplicar-se apenas ao comando global de um filme.

Outro prémio que fez história foi o Prémio Juvenil da Academia, criado em 1934 para reconhecer jovens atores que se destacavam no cinema. Apenas 12 atores foram galardoados, incluindo Shirley Temple, Judy Garland e Hayley Mills. Ou seja, o troféu era uma versão reduzida do Óscar tradicional, simbolizando o talento emergente.


Outras categorias dos Óscares

logo dos óscares num telemóvel
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Outra categoria importante foi o Prémio Especial da Academia, criado em 1972 para destacar conquistas extraordinárias que não se encaixavam nas categorias tradicionais. O prémio celebrou inovações técnicas e artísticas, com L. B. Abbott e A. D. Flowers a serem os primeiros premiados pelos efeitos visuais de “The Poseidon Adventure”. Ben Burtt recebeu o prémio pelo design sonoro de “Star Wars” e John Lasseter foi reconhecido em 1995 pelo pioneirismo da animação digital em “Toy Story“. O prémio foi descontinuado em 1995, mas regressou brevemente em 2017, quando Alejandro González Iñárritu foi homenageado pela sua experiência em realidade virtual com “Flesh and Sand“.

Por fim, a categoria de Melhor Banda Sonora para Comédia ou Musical foi introduzida em 1995 para distinguir composições criadas para filmes desses géneros, permitindo maior diversidade entre os vencedores. “The Full Monty”, com música de Anne Dudley, e “Shakespeare in Love”, com a banda sonora de Stephen Warbeck, foram alguns dos premiados. No entanto o prémio desapareceu em 1998, quando a Academia voltou a fundir todas as bandas sonoras numa única categoria.

Para ti, qual devia a categoria que nunca devia ter terminado?



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