Total War: Rome II (PC) | Análise

 

 rome ii total war

  • Editora: Sega
  • Produtora: Creative Assembly
  • Plataformas: PC

 

Classificação 

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“Total War” regressa a casa. Deixamos para trás os samurais e a pólvora e agora temos pela frente as tribos e civilizações que fizeram frente ao Império mais famosos da nossa História. Preparem para esta viagem, porque vai valer a pena!

Enredo: Apesar de algumas “falhas” histórias que encontramos durante a campanha, a verdade é que nenhum jogador lhes dará importância, e se não forem um profundo conhecedor da história do Império, nem as irão notar. O que este jogo tem para oferecer é ambiente, tanto em batalha como em termos de cenário, com todas as civilizações a aparecerem muito bem caracterizadas e exploradas. Egípcios, Celtas, Romanos, tudo encaixa e tudo parece coeso e bem pensado, sem sentirmos que existe algo que está fora do lugar. Existem vários modos de jogo, com a possibilidade de criarmos as nossas próprias batalhas, mas é na campanha que a nossa atenção se vira. São muitas horas de jogo até ao domínio do mundo, com muitas surpresas pelo meio que nos farão dar alguns passos atrás.

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total war

Jogabilidade: Liderar uma civilização! Criar produção agrícula, negociar alianças, construir estradas e templos, venerar deuses, agradar ao povo e trazer a glória às nossas tropas, assassinar políticos, espiar inimigos. “Rome II” é tudo aquilo que esta série sempre nos habituou. Neste  aspeto voltamos a sentir o ambiente, neste caso no peso das nossas decisões. O jogo comporta-se de forma a que seja possível sentir que cada decisão da nossa parte é realmente importante e pode definir o futuro de toda a nação, dando à experiência de jogo uma necessidade de ponderação e estratégia a longo prazo. Ainda na parte da campanha no mapa, é interessante ver como o jogo nos dá mais problemas a cada passo que damos no nosso crescimento, e com isso mantém-se a sensação de desafio constante, mesmo quando já somos a super potência mundial.

Na batalha existe uma evolução nas possibilidade do que nos pode acontecer, levando, novamente, a maior ponderação e estratégia. O facto de conseguirmos juntar batalhas navais com batalhas terrestres é a grande mais valia deste jogo, pois as nossas forças navais ganham maior preponderância visto que podemos apoiar as nossas tropas terrestres. Este pequeno aspeto dá uma nova dimensão a toda a jogabilidade, desde o primeiro turno da campanha e cria momentos de épicos, principalmente quando vemos os nossos reforços a chegar pelo mar, prontos para salvar o dia. Agora temos de pensar nos ataques ou defesas por forma a juntarmos forças terrestres e navais no momento ideal.

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Ainda nas batalhas é preciso assinalar que a variedade de personagens ganha agora um peso maior, com as nossas unidades a terem caraterísticas mais vincadas, apelando à variedade de estratégias, tornando assim a jogabilidade menos repetitiva.

Rome-2 total war

Gráficos: É, indiscutivelmente, o melhor “Total War” até hoje em termos gráficos (nem outra hipótese seria aceite). O mapa de campanha está bem criado, pedindo para ser explorado, com muitos detalhes e vida. Mas é nas batalhas que o jogo puxa pelo nosso processador. Os cenários estão fantásticos e destacam-se pela variedade, variedade essa que se enquadra perfeitamente nos aspetos de jogabilidade que falámos antes: “Rome II” dá-nos a sensação que não estamos apenas a fazer batalhas consecutivamente. Aqui existe mesmo variedade no que iremos enfrentar.

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Ainda na parte gráfica, e se tiverem um bom computador (sem precisar de ser de topo), irão conseguir aproximar a câmara ao ponto de ser possível ver as caras dos soldados, ler as suas expressões e toda a batalha ganha ambiente com estes pequenos detalhes. Os movimentos dos soldados estão muito bons, os efeitos de luz e sombra também e o design dos nossos soldados é do melhor que já vimos, com muitos detalhes, mesmo quando temos a visão afastada. De realçar ainda a variedade de personagens, sendo difícil esquecer os elefantes quando entram em ação.

Rome-2 war

Som: Em termos sonoros pouco há a dizer. “Rome II” apresenta bons efeitos de som, uma banda sonora dentro do estilo e a qualidade que se pede e que já nos tem habituado. Não é um portanto na banda sonora, não cria arrepios com momentos épicos, mas consegue fazer o seu trabalho de forma competente num jogo onde é importante não nos cansarmos com as mesmas músicas, e “Rome II” consegue ser agradável nesse aspeto.

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No entanto “Rome II” também tem problemas, sendo que o primeiro será a inteligência artificial que por vezes não é coerente. É verdade que nem sempre acontece, mas por vezes somos bafejados pela sorte de o computador não ter tido a capacidade de ver a melhor forma de nos vencer ou como nos poderá enfraquecer. No mapa tal é pouco percetível, mas nas batalhas notam-se algumas falhas. Joguem contra amigos e aí sim o jogo dá-nos a possibilidade de criarmos estratégias fantásticas e recebermos um desafio a sério por parte do nosso “inimigo”. Outro problema de “Rome II” é também uma das suas grandes virtudes: a complexidade em alguns momentos. Existe tanto para fazermos no mapa da nossa campanha que por vezes, no início, sentimo-nos perdidos por não sabermos até que pouco um ou outro aspeto terá importância, e como o jogo não nos ajuda, teremos de ganhar a experiência necessária para sabermos onde devemos captar a nossa atenção e horas de jogo.

Rome-2

“Rome II” não é o mais inovador mas é o melhor “Total War” que já jogámos. Viciante, muito complexo e variado. Tem alguns aspetos que devem ser melhorados, mas que na maioria dos casos conseguimos esquecer, pois o ambiente é fantástico e nas batalhas existe uma enorme satisfação quando criamos uma estratégia complexa e vemos um glorioso resultado final. No entanto, estas pequenas falhas baixam a nota final do jogo. Joguem-no e tentem levar a vossa família a vencer quer nas batalhas, quer nos jogos de bastidores, onde o poder pode virar ao mínimo sussurro. Um verdadeiro drama político, cheio de questões morais e muito sangue. Este poderá ser um novo caminho para a série “Total War” dando maior importância ao jogo político e de interesses que se passam nos bastidores, a e época romana é a melhor para explorar estes cenários.

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Se adoram do género, este é o vosso jogo de estratégia para este ano.

 

Pontos fortes:

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  • A fantástica sensação de vermos os nossos reforços a chegarem em barcos, gritando de raiva, amedrontando o inimigo
  • Excelente ambiente nas batalhas
  • Variedade de cenários, povos e soldados
  • Civilizações muito bem criadas
  • As batalhas levam-nos para um nível superior de estratégias
  • Campanha complexa e com novos desafios a cada turno
  • Verdadeiro jogo de bastidores

Pontos fracos:

  • A inteligência artificial falha em alguns momentos
  • O jogo não facilita a aprendizagem

 LP

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3 thoughts on “Total War: Rome II (PC) | Análise

  • Muito boa análise.

    Adoro esta saga, desde do Shogun: Total War, ao primeiro Rome: Total War e agora joguei com alguma dificuldade no meu pc o Shogun Total War 2.

    Vamos ver este…

    Obrigado pela partilha ; )

  • Olá!
    Existe um problema com as imagens das classificações, ou seja, não estão visíveis. Quando tento abrir a imagem recebo mensagem “A TimThumb error has occured”.
    Já tentei alertar para a situação através do facebook, mas como não obtive resposta venho tentar a sorte aqui.
    Existem outras pessoas com o mesmo problema… no caso do Total War: Rome II não ter acesso a estes dados impossibilita-me de participar no passatempo.
    Fico à espera 😉
    Obrigada!

  • Cara Ana Gomes, agradecemos por nos ter chamado à atenção sobre esta situação. Já colocámos uma pergunta alternativa no passatempo para quem ainda não participou. As respostas anteriores mantêm-se válidas. Cumprimentos.

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