Esta série infantil acarinhada pelos Millennials está de regresso à televisão
E se os desejos mais malucos da tua infância voltassem, mas com um toque de 2025? É verdade, os Padrinhos Mágicos estão de volta.
Se há coisa que não envelhece, é a nostalgia. E se há duo que consegue transformar o caos em diversão desde os anos 2000, são Cosmo e Wanda, os icónicos Padrinhos Mágicos. Agora, depois de anos adormecidos no baú das memórias (ou, digamos, “reformados”), estão de volta à Nickelodeon, prontos para atormentar — quer dizer, ajudar — uma nova afilhada. Mas será que ainda têm a mesma magia que os tornou lendas?
Os Padrinhos Mágicos estão de volta
A Nickelodeon confirmou o regresso dos Padrinhos Mágicos numa nova série, “Um Novo Desejo“, que estreia a 26 de maio às 16:30. Desta vez, Cosmo e Wanda não vão lidar com Timmy Turner, mas sim com Hazel Wells, uma menina de 10 anos recém-chegada a Dimmadelphia. E, como era de esperar, a adaptação não será fácil — nem para ela, nem para as fadas.
Hazel é criativa, inteligente, mas está perdida numa cidade nova, longe do irmão mais velho, Antony, seu maior confidente. Assim, quando descobre que os seus vizinhos excêntricos (um de cabelo verde, outro cor-de-rosa) são, na verdade, fadas disfarçadas, a aventura começa. O problema? Padrinhos Mágicos estão enferrujados. E, como qualquer fã sabe, quando Cosmo interpreta um desejo, o resultado tende a ser… catastrófico.
Os temas da nova série giram em torno de identidade, amizade e os perigos da impulsividade. Desde transformar-se numa mosca para visitar o irmão na faculdade até criar um apocalipse de pudins, Hazel vai aprender que nem todos os desejos são o que parecem. E, claro, haverá uma narrativa maior: uma app que rastreia energia mágica, colocando-a no centro de uma crise.
Por que é que isto importa?
Os Padrinhos Mágicos não foram apenas um desenho animado — foram inegavelmente um fenómeno cultural da mesma categoria que Spongebob ou Phineas e Ferb. A fórmula era simples: uma criança com problemas, desejos mal formulados e fadas bem-intencionadas mas desastradas. O resultado? Comédia pura, com um toque de loucura que cativou miúdos e graúdos. Agora, a série regressa num contexto diferente: Hazel não é Timmy, e o mundo já não é o dos anos 2000.
Assim, a nova abordagem explora temas como o bullying, a solidão e a pressão de se adaptar. Hazel não luta apenas contra vilões caricatos, mas contra a própria insegurança. E, num detalhe irónico, o seu pai é um especialista em paraciência — o que significa que, enquanto ele procura explicações científicas para o sobrenatural, a filha tem Padrinhos Mágicos no quintal.
O elenco secundário também promete reviravoltas: desde a melhor amiga Jasmine até ao misterioso Whispers Fred (mestre do ASMR), cada personagem adiciona camadas à história. E, no meio do caos, a mensagem permanece: crescer é confuso, mas pode ser mágico — desde que se tenha um par de fadas por perto (mesmo que elas quase destruam o mundo sem querer).
Qual foi o melhor desejo que os Padrinhos Mágicos já concederam? Deixa a tua opinião nos comentários.