Terminou a rodagem do filme “Pedro e Inês”
O realizador António Ferreira concluiu, na semana passada, a rodagem do seu novo drama histórico, “Pedro e Inês”. A obra foi filmada em 42 regiões do centro de Portugal e chega às salas no verão do próximo ano.
O famoso romance de D. Pedro I e D. Inês de Castro vai ser adaptado ao cinema por António Ferreira. Com realização de António Ferreira e produção de Tathiani Sacilotto, as filmagens de “Pedro e Inês” terminaram na semana passada, em Coimbra.
O filme é inspirado no livro “A Trança de Inês”, da escritora Rosa Lobato Faria e conta a história de Pedro que, internado num hospital psiquiátrico, “revive loucamente as vidas de D. Pedro I, Pedro Santa Clara e Pedro Rey”. Ao longo de três tempos históricos diferentes, a personagem relata as suas vivências trágicas com a sua apaixonada Inês.
O ator Diogo Amaral dá vida a Pedro e protagoniza o filme em conjunto com a atriz portuguesa Joana de Verona, que é Inês de Castro. O elenco conta ainda com Vera Kolodzig (Constança, esposa de Pedro), João Lagarto (Afonso, pai de Pedro), Custódia Gallego (Beatriz, mãe de Pedro), Miguel Borges (Pero Coelho, carrasco de Inês) e Cristóvão Campos (Estevão, escudeiro de Pedro).
Segundo a produção, o cenário de “Pedro e Inês” oscila entre “a época medieval, a época contemporânea e um futuro distópico, rural e ecológico, em que as populações abandonam as cidades e se refugiam no campo”.
Ao todo, foram 42 as regiões de Portugal escolhidas para retratar estas eras. A Quinta das Lágrimas, a Igreja de São Tiago, a Casa da Escrita e o Castelo de Montemor-o-Velho são alguns dos lugares que poderemos ver no filme de António Ferreira.
“Pedro e Inês” é, até agora, o projeto mais ambicioso de António Ferreira. Natural de Coimbra, já marcou presença no Festival de Cannes com a curta-metragem “Respirar debaixo d’Água”, em 2000.
Sairá daqui mais um grande filme português? Nós acreditamos que tem todos os ingredientes para tal.
Um reparo:
A Joana de Verona nasceu no Brasil é certo, mas julgo ser portuguesa.
Tens razão!
Lapso corrigido. Obrigada.