© Arlindo Camacho

Arctic Monkeys redimem-se do flop de há 5 anos com mega concerto no NOS Alive

Cinco anos depois do último concerto no NOS Alive, os Arctic Monkeys voltaram com outra atitude para delírio do público. 

Segundo dia do NOS Alive, e chegava o segundo nome sonante do rock, com os britânicos Arctic Monkeys. Uma banda com um enorme estatuto dentro do género, levando sempre milhares de fãs aos seus concertos, e no Passeio Marítimo de Algés não foi excepção. A banda de Alex Turner foi uma das maiores razões pelo fim dos bilhetes para o segundo dia. Mas apesar disso, havia uma certa dúvida no ar sobre como iria ser o concerto, depois da desilusão de 2018. Nesse mesmo ano, os Arctic Monkeys subiram ao Palco NOS com grande expectativa, mas não corresponderam nem a metade. Com menos adereços, além da clássica bola de espelhos, Alex Turner não tinha cara de muitos amigos, e pouco, ou nada, interagiu com o público, para desilusão de milhares. Como seria de esperar, e quase como manda a regra, tocaram os maiores êxitos, mas mesmo assim, não tirou o dissabor. Agora, passados cinco anos desse concerto, a banda regressou ao palco principal para redimirem-se.

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Ao invés do que é habitual, os Arctic Monkeys não seguiram a clássica pontualidade britânica, subindo ao palco com um ligeiro atraso. Algo que foi rapidamente esquecido pelos milhares que se faziam ouvir no recinto. Num palco muito mais cativante, com um enorme ecrã redondo, de onde foram passados vários efeitos e transições espetaculares, e uma vez mais, com a clássica bola de espelhos, Alex Turner e companhia começaram a todo o gás, e mostraram porque são uma das melhores bandas de rock dos últimos tempos. Quando demos por nós, já estava tudo de braços bem no alto, a cantar (quase gritar), “Snap Out of It“. Quem já viu concertos da banda, saberá que maioria das músicas ao vivo são completamente alteradas, com melodias diferentes ou até com a junção de outros temas, de outros artistas. Algo que acaba por resultar bem, porque ao vivo, as músicas conseguem subir dois patamares acima, deixando o público ainda mais ao rubro, como aconteceu ontem à noite. O concerto prosseguiu com uma energia que nunca se viu em 2018, até porque, desta vez, Alex Turner interagiu com o público, com um obrigatório “obrigadou” pelo meio. Além disso, desta vez, o baixista não passou o concerto de costas para o público, como também em 2018. Inclusive, os Arctic Monkeys podiam dar uma lição (ou duas) aos Red Hot Chilli Peppers sobre como fazer uma setlist em condições, juntando os temas antigos e os mais recentes dos novos álbuns. Com o último álbum, “The Car“, editado o ano passado, a banda britânica soube intercalar os novos temas com os velhos clássicos. “Why’d You Only Call Me When You’re High?“, “Do I Wanna Know?“, “505“, entre outras, puseram o público mais animado em relação ao primeiro dia do festival. Como não podia faltar, houve encore com mais três músicas, e o concerto não podia acabar de outra maneira senão com “R U Mine?“, com o Passeio Marítimo de Algés em uníssono.

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O NOS Alive 2023 chega ao último dia, com atuações de Machine Gun Kelly, Sam Smith, Queens of the Stone Age, entre muitos outros.

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Qual foi o melhor concerto do segundo dia?

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