As (In)justiças dos Óscares

[tab name=”Os Óscares”]

 

A “Oscar Season” é um momento do ano de especial envergadura para todo o tipo de pessoas, desde os cinéfilos incontestados e inconstestáveis, ao comum dos mortais que apenas gosta de ver filmes para puro entretenimento, passando pelos apreciadores seletivos e rigorosos que vêem apenas as películas que vão de encontro aos seus interesses. E claro, não negligenciemos os indivíduos com uma personalidade “mais académica”, digamos, que deixam a sua mente e emoções fluírem por entre narrativas que ora espelham, aplaudem e/ou denunciam situações reais, ora metaforizam a realidade através de fábulas, rábulas e dramatizações, ora exploram o imaginário, alheando-lhes e cultivando-lhes o espírito por entre ficções que fomentam a introspeção.

Enfim, descrições ou classificações dos espectadores à parte, o que torna esta época tão maravilhosa, tão efervescente, tão aguardada, acaba por não ser só a expectativa de ver grandes filmes, mas também o debate que se forma, se propaga e perpetua acerca desses mesmos filmes. E para dizer a verdade é esse debate que importa neste artigo; esse debate camuflado de “conversa de café”, seja nos pátios da faculdade, nas paragens e dentro dos transportes públicos, nas esquinas e recantos onde nos encontramos com o “nosso pessoal” antes, durante e depois de bebermos um copo (ou vários). E o que há de mais fantástico nesse debate senão mostrarmos as nossas referências cinematográficas e avaliarmos as dos outros, quando a conversa não se cinge apenas à edição presente dos Óscares, mas se alarga às edições passadas, aos vencedores que foram “favorecidos”, aos nomeados que foram “injustiçados”?

Tudo isto pertence ao domínio da opinião, do raciocínio e da emoção, mas é argumentando sobre o “quê”, o “quando”, o “quem”, o “como” e o “porquê” que reside toda a excitação de falar sobre Cinema. Como dizia a personagem de Aaron Eckhart em Thank You For Smoking (2005), a beleza da argumentação é que se o fizermos correctamente, então nunca estamos errados…

 olly moss' oscars - 90's to XXI Century

Os Óscares… Essas pequenas porém sumptuosas e protuberantes estatuetas, que adjudicam um selo de grandiosidade, qualidade e eternidade a filmes, atores, atrizes, cineastas, argumentistas, compositores, etc., que muitas das vezes… Bem, talvez não devessem ter recebido algo mais do que a, só por si, virtuosa e respeitável nomeação da Academia. Tudo isto é muito “bonito” de se dizer e escrever, mas não existe qualquer pretensão do texto deste artigo em se assemelhar ao tipo de comunicação de Gandalf, isto é, caracterizar-se por enigmas e “meias-frases” que tão bem assentaram ao Mithrandir da Terra Média.

Não queremos iniciar discussão acerca dos filmes que nunca obtiveram nomeações, embora o reconhecimento crítico e popular as justificasse, pois isso é matéria suficiente para um artigo de raíz. Contudo, é impossível contextualizar a questão da “Justiça dos Óscares”, sem recordar primeiro uma premissa – vencer um Óscar é reconhecimento do mérito de um filme, de um realizador, de atores e por aí fora, contudo não é uma condição sine qua non para que estes últimos, independentemente da categoria, estejam contemplados no pedestal do que de melhor já se fez na 7ª Arte. Nesse aspeto, lembremos-nos sempre, na categoria de realizadores, de Kubrick, Lumet, Hitchcock, Leone, Kurosawa, Fellini, Robert Altman e Orson Welles, ou, se quiserem cineastas mais recentes, de Lynch, Fincher, Nolan, Tarantino, Aronosky, Spike Lee, Ridley Scott e Paul Thomas Anderson. Lembremo-nos, na categoria de atores e atrizes, de Julianne Moore, Liam Neeson, Laura Linney, Peter Sellers, Judy Garland, Clint Eastwood, Greta Garbo, Peter O’Toole, Glenn Close, Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Edward Norton, Angela Lansbury, Leonardo DiCaprio, Catherine Deneuve, Kirk Douglas, Winona Ryder, Tom Cruise, Diane Lane, Ed Harris, Michelle Pfeiffer, Brad Pitt e muitos outros.

E com isto nem queremos alongar-nos muito no que é respeitante à categoria dos filmes. Basta referir que Citizen Kane (1941), o épico filme de jornalismo dirigido e protagonizado por um Orson Welles de 25 anos de idade (a sua estreia em longas-metragens), não venceu a estatueta de Melhor Filme, que foi parar à fita sobre a vida dura numa vila mineira no País de Gales, How Green Is My Valley (1941). A ironia reside no facto do filme de Welles ainda hoje deixar “O Mundo a Seus Pés”, visto ter sido considerado durante 50 anos (1962-2012) o melhor filme da história do cinema, segundo a votação decenal levada a cabo pela Sight & Sound, uma das mais importantes publicações contemporâneas sobre cinema (se não a mais importante).

Vertigo-CitizenKane

Mais ironia? Fácil… Quem é que destronou Citizen Kane do primeiro lugar? Um maravilhoso e terrífico filme assinado pelo inigualável Alfred Hitchcock – Vertigo (1958). Querem mais e melhor? Pois bem, este filme nem sequer esteve nomeado para nenhuma das categorias das Big Five na 31ª edição da cerimónia de entrega dos Óscares. As suas únicas nomeações foram para Melhor Direcção Artística e Melhor Som (hoje comparável ao Óscar para Melhor Edição de Som) e nem nessas conseguiu obter uma vitória.

Posto isto, podemos legitimamente pensar que o peso de um Óscar prende-se mais com o valor simbólico do que propriamente com o substancial, mas isso nao invalida que nos continuemos a “queixar” do facto do “ator fulano” não ter ganho aquele prémio quando merecia, do “cineasta sicrano” ter tido um lobby poderoso a ajudá-lo na conquista do Óscar, ou de “argumentista beltrano” ter sido demasiado destemido na sua história para que a Academia o galardoasse. Assim sendo, terminada a introdução, vejamos no separador seguinte alguns exemplos passados, e relativamente recentes, de Óscares que após a sua entrega originaram agradáveis surpresas para uns, fervorosos  debates para alguns e um impotente sentimento de injustiça para outros tantos.

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Em 1990, a 63ª cerimónia de entrega dos Óscares ficou marcada pela consagração da passagem de um ator a realizador. Através de Dances With Wolves, Kevin Costner encontrava-se nomeado em três categorias, das quais venceu a de Melhor Filme e Melhor Realizador (curiosamente não conseguiu o de Melhor Ator – a área com a qual ganhou nome -, que iria parar às mãos de Jeremy Irons pela actuação em Reversal of Fortune), contra dois gigantes ítalo-americanos: Francis Ford Coppola pelo terceiro capítulo da saga Godfather e Martin Scorsese por Goodfellas.

A questão aqui não se prende com a inegável qualidade e importância do primeiro filme realizado por Costner, mas sim com a sua longevidade de reputação, pois Dances With Wolves tem ganho cada vez mais críticos, não tanto pela sua estética mas antes pelo tom condescendente da narrativa para com os nativos americanos. Em contrapartida, apesar de The Godfather: Part III ter sido, indubitavelmente, o capítulo menos feroz e pujante da família Corleone, o humoristicamente negro épico urbano sobre a máfia assinado por Scorsese, desde logo se estabeleceu como um marco cinematográfico, ao ponto de 23 anos volvidos continuar a ser aclamado por sucessivas gerações de cinéfilos.

Tanto que, se ainda hoje o “velho” Marty é motivo para que as pessoas façam a piada recorrente de que ele é o maior “perdedor” dos Óscares (sempre com imensas nomeações, vitórias, só nas técnicas…), muito se deve ao facto de não ter sido com a sua obra-prima, como muitos a consideram, que o cineasta conseguiu os seu primeiros Óscares. Seria apenas na sua sexta nomeação, por The Departed, que este conseguiria finalmente as estatuetas, tanto de Melhor Filme como de Melhor Realizador, embora num gesto da Academia que para alguns aludiu mais a uma concessão de um “Óscar de Carreira”.

costner & pacino

Passados dois anos, a cerimónia teve duas “competições” mais acesas. Comecemos pela que, ainda assim, é mais pacífica: a vitória de Clint Eastwood como Melhor Realizador (à semelhança de Costner nunca foi galardoado como Melhor Ator) por Unforgiven, a sua despedida do género Western, ante Robert Altman e a sua corrosiva sátira a Hollywood, intitulada The Player. Sim, pondo as coisas sob este prisma torna-se óbvio porque é que Altman, um realizador de culto com 5 nomeações para Melhor Realizador e nenhuma vitória, não obteve o favoritismo junto dos seus pares, porém os cinéfilos não votantes talvez gostassem de ter visto outro resultado, ainda para mais olhando para os fabulosos últimos dez anos de Eastwood atrás das câmaras. Já a menos pacífica, foi-o na altura, ainda hoje é e porventura será para sempre uma discussão acesa: qual o legítimo vencedor do Óscar para Melhor Ator? Terá sido Al Pacino bem galardoado pela sua rude e inspirada interpretação do velho e cego Tenente Coronel Frank Slade em Scent of a Woman, ou será que a representação de Denzel Washington como Malcolm X, no filme homónimo acerca do controverso e influente líder ativista afro-americano, tinha maior mérito?

E destas contendas estão os Óscares cheios… Senão, olhemos para a cerimónia de 1994 e pensemos no  quão saborosa deve ter sido para Tom Hanks a obtenção da estatueta de Melhor Ator, pela sua audaciosa interpretação em Philadelphia, o filme ground-breaking acerca do tabu e da discriminação da homossexualidade e da SIDA, quando tinha como principais concorrentes um soberbo e impetuoso Daniel Day-Lewis em In The Name of the Father e um comovente e valoroso Liam Neeson em Schindler’s List. A propósito deste último filme, ainda permanece a dúvida de como foi possível Ralph Fiennes ter saído da cerimónia sem ter sido sagrado Melhor Ator Secundário pelo seu desempenho como o sanguinário e vilanesco Amon Goeth, honra essa que acabaria por abraçar Tommy Lee Jones pelo seu trabalho em The Fugitive

Senão, observemos como atualmente muitos de nós recordam a cerimónia de 1995, pesando os nomeados desse ano para Melhor Filme, e em retrospetiva não conseguem deixar de se interrogar se o mundialmente aplaudido Forrest Gump terá sido o justo vencedor, ao enfrentar colossos como Shawshank Redemption (o Top do Imdb ainda significa alguma coisa sobre o voto popular, certo?) e Pulp Fiction (o filme independente com mais receita de sempre e provavelmente com lugar assegurado no pódio dos maiores filmes de culto de todos os tempos) – este é dos anos mais complicados de debater e possivelmente aquele que aquecerá mais facilmente várias conversas entre amigos acerca do tema…

cuba & spielberg

Vejamos como na 69ª edição dos Óscares a magnífica estreia cinematográfica de Edward Norton em Primal Fear não foi suficiente para convencer a Academia a premiá-lo como Melhor Ator Secundário, em detrimento de Cuba Gooding Jr., que apresenta uma personagem para lá do cativante em Jerry Maguire, ao mesmo tempo que alguns ainda sonhavam que seria possível Emily Watson ganhar o Óscar de Melhor Atriz pelo belíssimo Breaking The Waves de Lars von Trier, ao invés da “musa” dos irmãos Coen, Frances McDormand, cujo papel em Fargo, ao dar vida a uma policial persistente e meticulosa num avançadíssimo estado de gravidez, angariou a maior parte dos votos.

Relembremo-nos de como em 1998, quando Titanic atingiu o recorde de arrecadação de estatuetas douradas, estabelecido na cerimónia de 1960 por Ben-Hur, com 11 em 14 possíveis (feito só igualado em 2004 pelo terceiro e último capítulo da trilogia do Senhor dos Anéis), houve dois grandes filmes cuja qualidade foi ofuscada na categoria de Melhor Filme: L.A. Confidential, um filme que procedeu a uma das melhores reinvenções do film-noir nos últimos anos e Good Will Hunting, escrito pelos então rookies Matt Damon e Ben Affleck, que ofereceram uma narrativa refrescante, repleta de diálogos cultos e dilacerantes, inspirados e inspiradores, emocionantes e relevantes. O mais curioso é que ambos venceram o Óscar de Melhor Argumento Adaptado e de Melhor Argumento Original, respetivamente, tendo também os atores secundários sido galardoados pelas suas prestações nestes filmes (atriz para o primeiro, ator para o segundo). Ao passo que a vitória de Robin Williams, pelo seu papel de psicólogo no filme realizado por Gus Van Sant, pode ser rotulada como tendo sido unanimemente aceite, o mesmo não se pode dizer da de Kim Basinger, enquanto femme fatale no drama de corrupção dirigido por Curtis Hanson, já que para muitos a representação de uma estrela porno dos anos 70 oferecida por Julianne Moore em Boogie Nights, escrito e realizado por Paul Thomas Anderson, continua a ser uma das mais icónicas interpretações dessa década e da carreira da actriz.

damon, affleck & benigni

Viajemos agora para a 71ª gala das mais cobiçadas estatuetas da 7ª Arte, onde para muitos o grande vencedor da noite foi uma agradável supresa, porém para outros tantos um mistério a resvalar para a afronta. Shakespeare in Love, dirigido por John Madden, levou a melhor sobre Elizabeth, o épico de época acerca da última monarca inglesa da dinastia Tudor, e sobre três filmes focados na II Guerra Mundial, todos eles aclamados e considerados obras cinematográficas singulares e quiçá irrepetíveis; falamos do triunfo de realização de Roberto Begnini, La vita é bela (acabaria oscarizado com as honras de Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Ator para Benigni e Melhor Banda Sonora), Saving Private Ryan da assinatura de Steven Spielberg (que acabaria por vencer o galardão de Melhor Realizador, ao passo que o filme apenas obteve vitória em algumas categorias técnicas) e The Thin Red Line, o drama psicológico e naturalista dos soldados americanos que combateram no Pacífico, mais especificamente na batalha de Guadalcanal, da autoria do enigmático Terrence Malick.

Num ano em que três dos concorrentes tinham como pano de fundo a guerra e os outros dois tinham em comum o período histórico (Elizabeth situa-se nos primeiros anos do reinado da rainha homónima, ao passo que o filme de John Madden toma lugar sensivelmente 60 anos depois, ainda com a mesma rainha a ocupar o trono), o vencedor acabou por ser o filme com a visão mais romântica da vida e do espírito humano. “YES! Eu sabia!” rejubilaram alguns; “epá fogo, como é que é possível?!” exasperaram outros. E não foi só com o facto deste ter sido condecorado como Melhor Filme do Ano, mas também com a oscarização de Gwyneth Paltrow como Melhor Atriz, pela sua prestação enquanto tágide de Shakespeare, face ao retrato frio e duro, mas altamente persuasivo, elaborado por Cate Blanchett ao interpretar a “Rainha Virgem”. No caso de Blanchett, este foi o filme que a trouxe para a ribalta, e se o debate ainda permanece relativamente a ter sido injustiçada no ano em que Shakespeare in Love tomou os Óscares de assalto, deve-se somente ao facto da australiana ter obtido, desde esse ano, mais 4 nomeações da Academia (duas para Melhor Atriz Principal e outras duas para Melhor Atriz Secundária, categoria que venceu em 2004, através do seu papel em The Aviator), ao passo que a americana nunca mais voltou a entrar nas contas para as nomeações da Academia.

E estes são só alguns dos casos que vos gostaríamos de contar ou lembrar, dependendo dos conhecimentos de cada um de vós acerca das inúmeras cerimónias que já ocorreram. Utilizámos casos da década de 90 e não da última década pela simples razão de não querermos ter o mínimo de interferência nas vossas escolhas, no que é inerente ao inquérito que acompanha este artigo e se foca nos vencedores de Óscares premiados nas doze cerimónias que já tiveram lugar no século XXI.  O porquê de levarmos a cabo esta iniciativa? Bem… Como Ingmar Bergman (nomeado em 9 vezes pela Academia, acabaria por vencer o prémio honorário Irving G. Thalberg, destinado a produtores criativos) disse em Junho de 1991 à Sight & Sound: “Film as dream, film as music. No art passes our conscience in the way film does, and goes directly to our feelings, deep down into the dark rooms of our souls”.

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[tab name=”Inquérito – Parte I”]

Inquérito Melhores Filmes & Argumentos

 melhores filmes

E a Award Season de 2013 finda oficialmente, com o término da 13ª cerimónia de entrega dos Óscares no século XXI Não é que sejamos supersticiosos, mas achamos que é uma boa ocasião para que os seguidores da MHD nos mostrem e digam quais as suas opiniões relativamente aos vencedores que têm vindo a ser escolhidos pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Assim sendo, fizemos um compêndio dos vencedores que, desde a cerimónia que ocorreu em 2001, anexaram o seu nome à lista de oscarizados. Sabemos que embora todos nós gostemos de “apontar o dedo” a este ou àquele vencedor, a verdade é que nem todos temos os conhecimentos para saber avaliar minimamente o que significa ser um “justo vencedor” nas categorias técnicas, daí que tenhamos seleccionado as seguintes para o inquérito que desejamos que o máximo de vocês responda: Melhor Filme, Melhor Argumento Original, Melhor Argumento Adaptado, Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Filme de Animação.

melhor animação

Para que possam responder às perguntas que exijam a colocação de texto, fornecemo-vos aqui os links dos nomeados dos diversos anos nas respectivas categorias:

melhores filmes estrangeiros

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[tab name=”Inquérito – Parte II”]

Inquérito Melhores Intérpretes & Cineastas

E a Award Season de 2013 finda oficialmente, com o término da 13ª cerimónia de entrega dos Óscares no século XXI. Não é que sejamos supersticiosos, mas achamos que é uma boa ocasião para que os seguidores da MHD nos mostrem e digam quais as suas opiniões relativamente aos vencedores que têm vindo a ser escolhidos pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Assim sendo, fizemos um compêndio dos vencedores que, desde a cerimónia que ocorreu em 2001, anexaram o seu nome à lista de oscarizados. Sabemos que embora todos nós gostemos de “apontar o dedo” a este ou àquele vencedor, a verdade é que nem todos temos os conhecimentos para saber avaliar minimamente o que significa ser um “justo vencedor” nas categorias técnicas, daí que tenhamos seleccionado as seguintes para o inquérito que desejamos que o máximo de vocês responda: Melhor Realizador, Melhor Atriz Secundária, Melhor Ator Secundário, Melhor Atriz Principal e Melhor Ator Principal.

melhores atrizes

Para que possam responder às perguntas que exijam a colocação de texto, fornecemo-vos aqui os links dos nomeados dos diversos anos nas respectivas categorias:

melhores atores


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