Bandas Sonoras | O caminho de David Lang
O compositor, natural de Los Angeles, Califórnia, tem vindo a ganhar notoriedade, mais recentemente com o aclamado filme “Youth”.
Pode não dizer muito a muita gente, mas o nome de David Lang veio para ficar. Conta já com 7 nomeações a variados prémios, entre os quais uma nomeação aos Globos de Ouro e aos Óscares da Academia, pela Banda Sonora de Youth (2015), de Paolo Sorrentino.
Nasceu em Los Angeles, Califórnia, em 1957 e vive atualmente em Nova York. Estudou na Yale School of Music, e o seu estilo baseou-se muito no modernismo, minimalismo e no rock. Em 2008, ganhou o Pulitzer Prize for Music, pelo seu trabalho em The Little Match Girl Passion, baseado no conto de Hans Christian Andersen The Little Match Girl.
Além do seu trabalho em variadas peças de teatro e ópera, no cinema, Lang tem-se vindo a destacar. Foi o responsável pelos arranjos para The Kronos Quartet no filme Requiem for a Dream (2000), fez a Banda Sonora do documentário The Woodmans e para o filme (Untitled).
O seu mais recente trabalho, Youth do realizador Paolo Sorrentino, destacou-se pela música Simple Song #3, nomeada para os Óscares, Globos de Ouro e Critics Choice Award de 2016, para Melhor Música Original, não tendo levado nenhum prémio para casa.
AMELIA
- Título Original: Amelia
- Realização: Édouard Lock
- Ano: 2003
Lê também: Daisy Ridley confirma rumores
UNTITLED – SEM TÍTULO
- Título Original: (Untitled)
- Realização: Jonathan Parker
- Ano: 2009
THE WOODMANS
- Título Original: The Woodmans
- Realização: Scott Willis (C. Scott Willis)
- Ano: 2010
Lê ainda: Morgan Freeman conta a História de Deus
LABYRINTH WITHIN
- Título Original: Labyrinth Within
- Realização: Pontus Lidberg
- Ano: 2010
A JUVENTUDE
- Título Original: Youth
- Realização: Paolo Sorrentino
- Ano: 2015
David Lang viu-se obrigado a terminar a Banda Sonora de Youth antes de começarem as filmagens, contrariamente ao que é habitual, uma vez que a melodia era essencial para cada parte da história.
Fragmentos da Simple Song #3 são tocados por vários personagens ao longo do filme e isso fez com que houvesse um sentimento de lembrança no espectador, na primeira vez que ouvimos tocar a música realmente, algo que Sorrentino sentia que era essencial, uma vez que todo o filme vai atrás disso mesmo – a memória da juventude e o quanto o facto da velhice trazer a perda dessas memórias. “To age is to leave things behind”.