Os Casais Mais Estranhos da TV
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Existem histórias amor que gostam de seguir os caminhos encantados da Disney, outras nem tanto formando alguns dos casais mais estranhos que já vimos…
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O amor sempre foi e sempre continuará a ser uma das palavras mais difíceis de definir. Podemos encará-lo da forma mais inocente e fazer figas para um final feliz ou, aceitar que nem tudo precisa de uma fada madrinha. Os casais que se seguem não tomaram propriamente o rumo ‘tradicional’…
Nesta galeria existem casos em que o amor pode ser verdadeiro, mas a forma como o encontraram foi algo estranha. Ou a forma como se juntaram foi dentro da ‘normalidade,’ mas depois descarrilaram. Alguns são membros de cultos, outros irmãos.
Eis alguns casais do mundo das séries que, por um motivo ou outro, são fora do comum.
VEEP – SELINA & GARY
Peculiar talvez seja a melhor palavra para começar a descrever a relação de Selina (Julia Louis-Dreyfus) e Gary (Tony Hale). Embora a antiga senadora tenha sempre mantido a sua relação com o seu braço direito platónica, a obsessão de Gary sempre foi muito além do seu trabalho…
LUTHER – LUTHER & ALICE
Este é provavelmente um dos casais mais estranhos, para não dizer afectados da TV. Ver Idris Elba e Ruth Wilson à luta (leia-se ‘à batatada’) foi uma prenda incrível deste complicado drama policial. Não é que Alice (Wilson) fosse maluca, ela apenas é demasiado esperta para ser sã. Caso contrário, “Luther” nunca teria passado dos tradicionais moldes policiais.
THE AMERICANS – PHILIP & ELIZABETH
As relações com colegas podem ser complicadas… Quando estás com alguém dia e noite, o nível de proximidade pode causar pânico, desconforto e dependência.
Felizmente para Philip (Matthew Rhys) e Elizabeth (Keri Russell), o seu trabalho diurno é apenas um disfarce e o nocturno envolve espiar a América para a Rússia. Os dois foram destacados enquanto colegas e apenas se apaixonaram por causa do trabalho, o que de certa forma acabou por suavizar a relação. O que não invalida o seu grau de peculiaridade.
LOVE – GUS & MICKEY
A primeira temporada de “Love” baseou-se numa complicada história de amor que se recusava a usar a palavra começada por ‘A’. Em parte, tal deveu-se à estranha química entre Gus (Paul Rust) e Mickey (Gillian Jacobs), tendo em conta que esta demorou a temporada inteira a admitir os seus problemas e de como estes poderão afectar decisões futuras.
Acima de tudo, esta é uma série que quer acreditar em relações, em casais, o problema é que também não se acanha em mostrar o quão complicadas elas podem ser.
CASUAL – LAURA & SPENCER
Tendo em conta a forma como foi criada, já era de esperar que Laura (Tara Lynne Barr) tivesse alguns problemas. Exposta a muita actividade sexual, relações abertas e vários métodos experimentais de formar ligação – sexual ou não, – não foi de estranhar que a sua primeira paixão não encaixasse nos moldes do romance de liceu.
Primeiro, apenas quis ser amiga. Depois quis algo mais. Depois as coisas voltaram a mudar… Mas não podemos revelar muito mais sem fazer spoiler, apenas que compreendemos que a tarefa não seja fácil.
THE GOOD PLACE – JANET & JASON (FKA JIANYU)
Este casal simplesmente não funciona. Nem sequer conseguiram perceber como o sexo iria resultar entre ambos (vê com atenção a fotografia). Jason (Manny Jacinto) foi um péssimo DJ em vida que aparenta ter algum tipo de atraso mental, ao passo que Janet (D’Arcy Carden) é uma sorridente base de dados ambulante, uma inteligência artificial sem sentimentos…por enquanto.
A dupla foi inicialmente atraída por mútua exclusão face aos restantes habitantes, o que normalmente significaria simpatia ou amabilidade. Mas o que é certo é que já vimos casamentos começarem por menos..
WESTWORLD – DOLORES & MAN IN BLACK
[Atenção contém Spoilers]
Uma coisa é odiares o teu ex, outra é carregares esse rancor contigo durante décadas e a violares e matares repetidamente num ciclo perverso de tortura e abuso, apenas porque te sentes nesse direito.
Infelizmente para Dolores (Evan Rachel Wood), ela não se apercebeu que o seu antigo amante William (Jimmi Simpson) tinha iniciado um jogo macabro até ser (quase) tarde de mais. Agora é ela que planeia a sua vingança…
THE LEFTOVERS – KEVIN & NORA
Não nos interpretes mal, o amor de Kevin (Justin Theroux) e Nora (Carrie Coon) é puro. Essa parte tornou-se bem clara durante a segunda temporada, quando Nora não olhou a meios para proteger a sua família, ao mesmo tempo que Kevin foi até ao fim do mundo para voltar para a sua.
No entanto, a sua relação começou enquanto ele largava as camisolas do trabalho na floresta e ela pagava a prostitutas para lhe darem um tiro no peito. A única criança que tiveram foi um bebé negro adoptado, que pertencia a um antigo líder de culto. Sendo que a história não termina aqui, uma vez que a criança foi-lhes entregue pelo filho adoptivo do casamento anterior de Kevin. Ainda assim, conseguiram construir uma vida juntos.
THE PATH – SARAH, CAL & EDDIE
Um triângulo amoroso é sempre complicado, mas um inserido num movimento/culto é algo realmente complicado. Eddie (Aaron Paul) e Sarah (Michelle Monaghan) foram casados durante anos, mas Cal (Hugh Dancy) namorou primeiro com ela.
Cal não consegue perceber porque é que as coisas entre ambos não resultaram, o que a juntar ao facto de ele ser um psicopata sedento de poder não ajuda. Os sentimentos misturam-se demasiado rápido quando há três partes envolvidas, e este trio não é excepção.
GAME OF THRONES – CERSEI & JAIME
Será que a palavra ‘incesto’ não lhes diz nada? Ainda por cima gémeos, não fosse já o acto em si estranho o suficiente! Para não falar de que não é propriamente a mais carinhosa das relações.
Cersei (Lena Headey) tem fome de poder e tornou-se no tipo de soberano doentio que Jaime (Nikolaj Coster-Waldau) outrora expulsou. Para além do mais, nenhuma das suas crianças sobreviveu, logo não há realmente nada a uni-los à excepção dos cortes de cabelo…
CRAZY EX-GIRLFRIEND – REBECCA & JOSH
Estava desde início claro, que Rebecca (Rachel Bloom) não estava prepara para qualquer tipo de relação, muito menos com a sua paixão de infância, na qual depositou todas as suas esperanças e por quem atravessou o país. Ora, este nível de obsessão não recíproco é claramente sinónimo de baixa auto-estima.
Para ajudar, os problemas de Josh (Vincent Rodriguez III) também passam pela falta de introspecção, carregada por uma tendência em deixar-se guiar por outros tanto na sua vida, como em relações. Aliás, grande parte das suas decisões, se não todas, requerem estímulos exteriores. Nesta comédia-musical, Rebecca e Josh apenas geram uma lamentável dissonância.
BOJACK HORSEMAN – BOJACK & PRINCESS CAROLYN
O facto de BoJack (Will Arnett) e da Princess Carolyn (Amy Sedaris) não estarem destinados é algo que, a determinado ponto, todos teremos de aceitar. A verdade é que é uma das nossas relações favoritas numa das séries mais brilhantes da atualidade.
No entanto, o par é uma lembrança de que não se devem misturar negócios com prazer… ou será um triste reconhecimento de que por vezes as pessoas tristes tendem a pensar que outras pessoas tristes podem resolver os seus problemas? Embora BoJack seja um caso perdido, temos esperança que a Princess Carolyn consiga, a dada altura, libertar-se.
FULL FRONTAL WITH SAMANTHA BEE – SAMANTHA & GLENN
Os socialistas e os conservadores regra geral não se deveriam dar ou, pelo menos, seria difícil imaginar-mos uma destas duplas num debate saudável. Em vez disso, estes dois oponentes colocaram as diferenças de lado e vestiram aquela típica camisola de Natal para partilharem uma mensagem comum: Abaixo o Trump.
Mas será que um ódio partilhado é suficiente para manter a paz entre estes dois? Por vezes, “o inimigo do meu inimigo é meu amigo” e um pouco de egg nog à mistura é tudo o que é preciso.
THE AFFAIR – HELEN & NOAH
Tecnicamente, nenhuma relação desta série é propriamente estável. Mas Helen (Maura Tierney) realmente esmerou-se na terceira temporada, quando a sua inquebrável ligação a Noah (Dominic West) a levou por caminhos escuros.
Em relação a “The Affair,” será seguro dizer que todos concordamos que pior que Noah não há. Por conseguinte, estamos todos a torcer para que Helen se afaste das suas garras, algo que ela não parece capaz de fazer.
Se tivesses de eleger apenas um, qual considerarias o casal mais peculiar?