Classic Fever | Star Wars (1977)

 

Depois de muita e ansiosa espera, o Episódio VII da saga Star Wars já chegou aos cinemas… mas o que é que tornou a criação de George Lucas num mito? A resposta está naquela estreia tão especial e única, em 1977.

 

O QUE É QUE VOU RELEMBRAR HOJE?

“Star Wars” (1977), de George Lucas e protagonizado por Harrison Ford, Carrie Fisher e Mark Hamill.

 

MAS AFINAL DO QUE É QUE TRATA?

Luke Skywalker sonha em ir para a Academia como todos os seus amigos, mas vê-se envolvido numa incomparável guerra intergalática quando o seu tio compra dois robôs e neles encontra uma mensagem da princesa Leia Organa para o jedi Obi-Wan Kenobi sobre os planos da construção de uma suposta Estrela da Morte – uma gigantesca estação espacial com capacidade para destruir um planeta. Arrastado para uma inesperada aventura, Luke junta-se aos cavaleiros jedi, ao mercenário Han Solo e aos restantes membros da resistência para tentar destruir esta terrível ameaça.

 

PORQUE É QUE NÃO POSSO PERDER?

Hoje conhece-se por Star Wars – Episódio IV: Uma Nova Esperança, mas em 1977 era apenas e só Star Wars. Todavia, seja qual for o nome que escolhamos para o designar, foi este o primeiro passo na criação, não só de um dos maiores franchises da história do Cinema, como particularmente uma das produções mais influentes na cultura pop moderna – desde a moda, ao design de produção, ao universo dos jogos, ao merchandising, à própria indústria cinematográfica.

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Mesmo que Star Trek já desse os seus primeiros passos na televisão, ninguém poderia antever a chegada de algo sequer remotamente parecido a Star Wars. Além de ser um produto visionário e de ter rompido profundamente com a estética e narrativa do Cinema de Hollywood até então, alterando a própria indústria em formas fundamentais e marcadas, Star Wars é um produto nostálgico. Um remix pastiche. De westerns, de motivos da 2ª Guerra Mundial, de séries de ficção científica, de comédias fora do âmbito convencional, de objetos pulp. No fundo, Star Wars era uma história que prestava tributo a outras histórias. E quando foi lançado captou, além da nostalgia, um sentimento único… um sentido de esperança e aventura que parecia prometer que, além de todas as portas, estava um universo inteiro de grandeza por desbravar – figurativa e literalmente, como o sucesso do próprio filme viria a comprovar.

Na verdade, é difícil de explicar o fenómeno de Star Wars apenas porque parece impossível distinguir onde começar. É a fonte de inspiração de todos os blockbusters, e é a mãe das sagas de sucesso. É a principal razão fundadora por detrás da geek culture. É uma concentração de personagens icónicas que não só sobrevivem mas prosperam com a passagem do tempo. É a obra que redifiniu a noção de audiência em massa. É a saga que alterou o alcance das narrativas e a sua duplicação. É a explosão absoluta do mundo do merchandising. É a criação de uma mitologia.

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Em resumo, o primeiro filme de Star Wars e, por consequência, toda a entidade que hoje se constrói de sete longas-metragens e incontáveis spin-offs e produtos derivados, é uma figura omnipresente no universo do entretenimento, e uma força motriz central na pop culture. Na verdade, o mundo continuaria a existir sem Star Wars… mas seria um lugar infinitamente diferente, menos belo, menos fantasioso e com menos possibilidades. Em resumo, Star Wars torna-se especialmente fascinante se tentarmos imaginar um mundo onde a saga não existisse – é quase absoluta e virtualmente impossível.

E é essa a resoluta prova de que estamos perante um fenómeno único. Porque Star Wars é já indissociável do Cinema, do mundo e de cada um de nós.

 

UMA FRASE PARA A POSTERIDADE

May the Force be with you

 

PARA FICAR NO OLHO E NO OUVIDO (DA MENTE)

 

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