"Antônio e Pitti", de Vincent Carelli e Wewito Piyãko © Doclisboa

Doclisboa 2021 | Mostra Origens – Práticas e Tradições no Cinema

O Doclisboa apresenta a Mostra Origens – Práticas e Tradições no Cinema, sobre costumes e mitos existentes em várias partes do globo. 

A partir do dia 27 de Maio e até ao próximo dia 2 de Junho, o Doclisboa e a Fundação Inatel apresentam a Mostra Origens – Práticas e Tradições no Cinema no Cinema Ideal em Lisboa. Trata-se de um programa especial que permite tecer uma leitura aos diferentes “olhares sobre a diversidade geográfica, cultural e de linguagens” além de promover tradições do Património Imaterial da Humanidade.

Seis filmes estarão em competição para o Prémio Fundação INATEL para Melhor Filme de Temática Associada a Práticas e Tradições Culturais e ao Património Imaterial da Humanidade. “Panquiaco“, realizado por Ana Elena Tejera falamos sobre o conflito de identidade de Cebaldo, imigrante panamiano que trabalha como ajudante de pescadores em Vila do Conde. Já em “Don’t Rush“, de Elise Florenty e Marcel Türkowsky poderemos escutar as músicas do género folclórico Rebetiko feito por refugiados gregos no início do século XX, e que se entrelaça bem com a crise atualmente no país.

Doclisboa
Cartaz promocional da Mostra Origens – Práticas e Tradições no Cinema do Doclisboa © Doclisboa

Os realizadores Elise Florenty e Marcel Türkowsky estarão em Lisboa para apresentar a sessão. A Mostra Origens – Práticas e Tradições no Cinema do Doclisboa receberá também Alejandro Telémaco Terraf para apresentar o seu primeiro trabalho: “Piedra Sola” sobre práticas e hábitos de uma comunidade rural numa zona montanhosa da Argentina a 4.000 metros de altitude.  Mária Pinčíková irá apresentar “On Your Marks!“, sobre o movimento Sokol, uma organização social fundada há 150 anos que de seis em seis anos monta um espectáculo massivo de ginástica num estádio de futebol.

Do Brasil poderemos descobrir a obra “Yãmiyhex, as Mulheres-Espírito“, da Sueli e Isael Maxakali. Enquanto “Native Rock“, de Macià Florit Campins o cineasta falamos de um regresso às origens em Menorca. A sessão de encerramento caberá ao filme “Antônio & Piti“, de Vincent Carelli (realizador da obra “Martírio”) e Wewito Piyãko, a única obra fora de competição sobre o dia-a-dia da comunidade Ashaninka.

O júri que decidirá quem irá receber o Prémio Fundação INATEL para Melhor Filme de Temática Associada a Práticas e Tradições Culturais e ao Património Imaterial da Humanidade é composto pelo realizador José Barahona, pela jornalista Raquel Ribeiro e pela jornalista e crítica de cinema Teresa Vieira.

Para mais informações sobre esta Mostra Origens – Práticas e Tradições no Cinema do poderás entrar no site oficial do Doclisboa (segue aqui). 

Virgílio Jesus

Era uma vez em...Portugal um amante de filmes de Hollywood (e sobre Hollywood). Jornalista e editor de conteúdos digitais em diferentes meios nacionais e internacionais, é um dos especialistas na temporada de prémios da MHD, adepto de todas as formas e loucuras fílmicas, e que está sempre pronto para dois (ou muitos mais!) dedos de conversa com várias personalidades do mundo do entretenimento.

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