Filme mais visto da Netflix a nível mundial está a gerar onda de críticas sem precedentes
“Estado Elétrico” está a gorar por completo as expectativas. O novo filme, o mais caro de sempre da Netflix, está a ser arrasado pela crítica.
“Estado Elétrico” [“The Electric State“], um filme de ficção científica, chegou à Netflix na passada sexta-feira, 14 de março, e já é o mais visto em todo o mundo. Porém, apesar deste importante marco, a verdade é que há outro ponto que tem dado muito que falar.
Isto porque custou 300 milhões de euros, fazendo com que seja a produção mais cara de sempre da plataforma de streaming. Além disso, é também um dos filmes mais caros da história do cinema.
Qual o enredo de Estado Elétrico?
Num mundo alternativo com uma estética retro-futurista, Michelle (Millie Bobby Brown -“Stranger Things“), uma jovem órfã, atravessa os Estados Unidos numa jornada perigosa para encontrar o seu irmão desaparecido. Acompanhada por Keats (Chris Pratt – “Guardiões da Galáxia“), um mercenário enigmático, e um misterioso robô chamado Skip, ela viaja por um país devastado por uma guerra secreta entre humanos e máquinas.
A sociedade está em ruínas, e as cidades estão repletas de drones militares abandonados, construções desmoronadas e tecnologia obsoleta. Durante a sua busca, Michelle descobre que o seu irmão, Christopher, pode estar envolvido num grande segredo relacionado com a poderosa corporação Sentre, responsável pelo desenvolvimento de tecnologia avançada de controlo mental.
À medida que Michelle e Keats avançam pelo território hostil, são perseguidos por agentes da Sentre, que tentam impedir que descubram a verdade. No caminho, encontram sobreviventes que lhes revelam pedaços do que realmente aconteceu e como a tecnologia, que antes parecia promissora, acabou por se tornar uma ameaça para a humanidade.
O que diz a crítica?
No Rotten Tomatoes soma uns incrivelmente maus 14% – e a descer… – ao nível da crítica. No que diz respeito ao público, dispara para os 75%. “Como um autómato gigante, tem muito hardware para o apoiar, mas nenhuma faísca que o faça ganhar vida”, é a opinião unânime dos críticos.
“O visual é de Transformers de meados do período. A tensão dramática é inexistente. E as atuações são uniformemente fracas. Este é um tédio de primeira”, escreve o The Times. “Falta-lhe uma centelha e uma alma que o possam distinguir como memorável ou especial. Pior ainda, considerando tudo o que tem de bom, é um pouco aborrecido”, aponta a Associated Press.
“A única coisa boa do conteúdo, no entanto? Esquecerás instantaneamente tudo sobre isto, para além do facto de aquelas duas horas da tua vida terem desaparecido para sempre”, destaca a Rolling Stone.
Já tiveste oportunidade de ver o (novo) filme mais caro de sempre da Netflix?