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Google Play Store tem mais de 90 perigosas apps para os utilizadores Android

Nem todas as aplicações são de confiança. Após investigação ficou-se a conhecer a presença de mais de 90 apps de malware na Google Play Store.

A internet é um vasto espaço com milhões de utilizadores mas nem todos com boas intenções. Embora os vírus afetem mais frequentemente os computadores, os smartphones também podem ser alvo de malware. Tanto dispositivos iOS como Android estão em risco, mas se usas um Android, o risco pode ser maior. Uma recente investigação da empresa de cibersegurança Zscaler revelou a presença de mais de 90 aplicações maliciosas na Google Play Store nos últimos meses.

E o que é o malware? O malware é um software malicioso criado para “atacar” dispositivos com o propósito de causar danos, roubar dados ou de espiar. Entre os tipos mais comuns estão vírus, ransomwares, trojans e spywares, que atacam sistemas operativos e redes.

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Algumas aplicações em causa na Google Play Store

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Entre as várias aplicações em causa, destaca-se o Anatsa, um perigoso trojan bancário que já foi descarregado mais de 70 mil vezes antes de ser identificado e removido.

O Anatsa, também conhecido como TeaBot, é um malware altamente sofisticado que tem como alvo mais de 650 instituições financeiras. Este tipo de trojan infiltra-se nos dispositivos através de aplicações aparentemente inofensivas, como leitores de PDF, scanners de QR code, ferramentas de fotografia e apps de fitness.

Muitas das aplicações maliciosas descobertas pertencem a categorias populares, como gestores de ficheiros, editores de texto e tradutores, tornando-as ainda mais perigosas por serem instaladas sem suspeitas.

Os investigadores identificaram duas aplicações específicas que continham o Anatsa – PDF Reader e File Manager (publicado pelo desenvolvedor Tsarka Watchfaces) e QR Reader e File Manager (publicado pelo desenvolvedor risovanul). O relatório da Zscaler destaca que, além do Anatsa, há outros malwares perigosos a circular na Google Play. Atualmente, os cinco maiores riscos incluem:

  • Joker – Especializado em subscrever utilizadores a serviços premium sem o seu consentimento;
  • Facestealer – Rouba credenciais de login do Facebook;
  • Anatsa – Trojan bancário altamente avançado;
  • Coper – Malware que consegue cometer fraudes diretamente no dispositivo da vítima;
  • Adware – Aplicações que exibem publicidade abusiva e dificultam a remoção;

Embora Anatsa e Coper representem apenas 3% do total de downloads de malware, são considerados particularmente perigosos devido à sua capacidade de cometer fraudes financeiras diretamente no smartphone do utilizador.


As melhores maneiras para evitar estes malware

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A descoberta destas aplicações sublinha a necessidade de redobrar os cuidados ao instalar apps na Google Play Store. Para evitar malware, os especialistas recomendam verificar as permissões antes de instalar qualquer aplicação, consultar as avaliações e comentários de outros utilizadores e manter o Google Play Protect ativado, para garantir que o sistema verifica aplicações suspeitas.

A Google já confirmou a saída de todas as aplicações maliciosas identificadas pela Zscaler e baniu os desenvolvedores responsáveis. A empresa afirmou ainda que o Google Play Protect continuará a proteger os utilizadores, desativando automaticamente aplicações que contenham este tipo de malware.

No entanto, a investigação não revelou a lista completa das mais de 90 aplicações infetadas, nem confirmou se todas foram reportadas à Google. Por isso, os utilizadores devem manter-se atentos e adotar boas práticas de segurança sempre que descarregarem novas aplicações.

Já tiveste algum problema com aplicações da Google Store Play?




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