Guerra dos Tronos – 1ª Temporada em análise
Esta série é uma adaptação da HBO para o pequeno ecrã da colecção de livros de George R.R. Martin- “As Crónicas do Gelo e do Fogo”. Quando a HBO dá “”luz verde”” a um projecto, já se sabe que de lá só pode sair do melhor que o entretenimento televiso tem para oferecer – com os melhores atores, histórias e orçamentos chorudos, tudo aquilo que só esta companhia consegue… Mas esta experiência só pode ser melhorada para lá do imaginável quando a matéria-prima que se está a adaptar tem a genialidade do mundo e personagens criados por Martin.
Podem perguntar o que é que esta história tem de diferente de outras congéneres da “”fantasia épica”” como “”O Senhor Dos Anéis””, “”As Crónicas De Narnia””, etc. Aquilo que nos faz ficar colados ao ecrã e à história são as personagens que, acima de tudo, são pessoas como nós, com os seus defeitos, as suas virtudes e as suas ambições (já agora atenção, porque a personagem do anão pode ser pequena mas enche o ecrã por completo!).
Monstros, criaturas e magia são componentes que são apenas sugeridos enquanto elementos da narrativa, mas não são o fundamental. Acreditem que ao verem isto estarão a assistir a uma história com um dos melhores desenvolvimentos de personagens, ao mesmo tempo que são brindados com um enredo negro e sério, cheio de surpresas e reviravoltas que nem o M. Night Shyamalan seria capaz de proporcionar! Para terminar o cocktail explosivo, tudo isto acontece enquanto exploramos uma terra visualmente linda que rivaliza com a beleza da Terra-Média dos filmes do Senhor Dos Anéis – e com o avançar da história vamos sempre descobrindo mais sítios, cada um com a sua própria estética!
Conclusão: personagens complexas e cativantes, atores formidáveis, espaços e efeitos visuais de arrebatar, banda sonora competente e uma história séria, rica e completa.
Ao fim de uns episódios é garantido que o espectador vai querer descobrir e adivinhar as estratégias de cada uma das personagens para permancer viva e conquistar o poder. Pois, no final do dia, são todos peças de um grande jogo. E quando a história se alinha e o jogo dos tronos começa só há duas hipóteses: vencer ou morrer. Quanto ao espectador só há uma: continuar a ver e ansiar por mais!
Para saberem quem sobrevive e quem se junta a este confronto pelo derradeiro domínio, não percam a futura análise à segunda temporada!”