“How I Met Your Mother” | Season finale – uma última análise

Fora de Série: episódio 40

How I Met Your Mother 9×24 – “Last Forever” (season finale)

Uma análise final…

Já passou uma semana desde o controverso final e ainda me encontro bastante dividida sobre “The Last Forever”. Nunca fui uma grande fã de finais genéricos, e como tal aplaudo Thomas Carter, que conseguiram entregar um fim original, e ao mesmo tempo feliz. No entanto como fã da série, que acompanhou os momentos bons e maus da série desde que ela estreou em 2005, sinto-me revoltada e maioritariamente traída!

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Sim, o título da série expressa que a história contada pelo Ted é de como este conheceu a mãe dos seus filhos e não como eles viveram felizes para sempre até toda eternidade. Mas tinham que ser tão verdadeiros para com o título?! Não nos podiam dar mais tempo com o casal? Deram-nos uma temporada maioritariamente dedicada a um casal, que iria acabar por implodir, e não conseguiram arranjar um espacinho para mostrar um pouco mais da dinâmica do Ted e da Tracyl? Era o objectivo dos criadores criarem nos fãs uma azia de tal forma grande que nem toda a água com açúcar (eu cá gosto de recorrer a medicina natural) consegue curar? Como já expressei, eu não pedia um final tradicional feliz, em que o Ted e a Tracy iriam ficar numa bolha de felicidade para toda a vida, eu apenas pedia, e ainda peço, por um final que não me faça sentir que perdi tempo com a série… Ou que me faça sentir que a série devia chamar-se “Como consegui realizar o meu sonho de ter uma família com a vossa mãe, e graças a ela, e a santa doença que ela apanhou, posso finalmente ser feliz com a Robin, porque já tenho a família que ela nunca me iria dar, porque não podia e não queria, e assim já não temos esse pequeno problema a separar-nos”.

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Pelo menos foi com esse pensamento que fiquei. Nunca vimos o Ted em pleno estado de luto, apenas vimos a filha dele a dizer que passaram 6 anos desde a trágica morte da mãe, e nunca sentimos que o Ted realmente deixou a Robin “voar”. Até aceitaria que o Ted ficasse com a Robin, um casal que nunca gostei, nunca tiveram aquela energia, dinâmica para a maioria continuar a apoiar o casal, depois de todas aquelas separações. Se não tivessem cortado uma cena, onde o Ted e a Robin depois de se cruzarem na rua, decidem ir almoçar para pôr a conversa em dia, uma cena que acabou, como muitas outras também importantes para a narrativa, no “cutting room floor” onde era possível constatar que o Ted tinha seguido em frente, provavelmente este tinha conseguido finalmente esquecer a Robin, e esta é que teria ficado ‘agarrada’ao Ted. Se não tivessem cortado essa cena seria muito mais fácil aceitar a realidade que a Team Blue French Horn foi a vencedora da ” batalha”.

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Existem outras situações que eu gostava de discutir sobre o final, como facto de o Barney, uma das personagens que mais evolui ao longo da série, ter regredido tanto, e algumas questões que gostava de ver uma resposta: por exemplo, como é que a Robin conseguiu ter exactamente os mesmo cães que ela tinha quando a narrativa da série começou em 2005? Andou ela à procura de animais bastante parecidos, clonou, ou os bichos caíram em alguma mistura química que os tornou imortais? Qual é o nome do terceiro filho do Marshall e da Lilly? Quando é que voltaram de Itália? E a principal questão: Será que alguma vez vou voltar a confiar?, mas não quero estender-me mais. Fico por aqui, também porque não quero fazer renascer a fúria que domei ao longo deste dias…

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