How I Met Your Mother T9E11: “Bedtime Stories” – Em análise

Fora de Série: episódio 30

How I Met Your Mother T9E11: “Bedtime Stories”

Adormecer tem as suas… peripécias. Que o diga Marshall que no 11º episódio da temporada nos mostrou o quão difícil é adormecer o pequeno Marvin. É que o mais-que-tudo de Lily e de Marshall não se “rende” sem umas boas rimas. Um episódio de grande mestria por parte de uma equipa que apesar de nos acompanhar há nove anos ainda nos consegue surpreender.
A viagem de autocarro é a desculpa ideal para, com a cumplicidade de Marvin, regressar mais uma vez ao passado… e de forma bem original. Rima após rima, as desventuras do quinteto maravilha desenham-se entre a comédia e o drama, com os solavancos a acordarem o pequeno e a “obrigarem” o pai a recuperar mais uma memória. E eis que esta miscelânea de poemas e azares nos conduz – quando o autocarro já não o faz – à primeira memória de Marvin e ao medo de Marshall face ao que os espera. Vai uma boleia?

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A viagem começa com o nosso Ted, num dos períodos em que o casamento está tão perto dele como a possibilidade de Portugal se revelar a próxima potência económica mundial. No entanto, as coisas começam a iluminar-se para o nosso arquiteto, já que Lisa, uma professora de Física, chegada recentemente à Faculdade, o convida para um encontro… Será mesmo um encontro? Ted debate-se com esta questão durante todo o tempo em que está com Lisa, levando a mais uma das teorias à la Stinson: “The date line”, que consiste na linha que separa acabar a noite na sua própria cama, acompanhado apenas pela “Righty”, ou acabar numa cama alheia, acompanhando por uma bela Lisa. A linha varia toda a noite entre “date” e “not a date”. Encorajado por um decote revelador, destronado pelo frio aperto de mão, intrigado com o passado no softball, o pobre Ted já estava zonzo com tanta confusão, mas ao saber que Lisa tinha namorado um jogador dos Yankees, todas as questões se transformam numa: QUEM?? No final, Ted sai com duas respostas claras: Aquilo era definitivamente um encontro, e nunca haveria um segundo, já que o “jogador dos Yankees” não passava de mais uma jogada de Barney.

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A próxima história imprópria de embalar, leva-nos possivelmente a um dos momentos mais deprimentes e tristes de Robin. Após ter acabado não com Gael, não com Scobby… ou com Tony… mas com Kevin(!), Robin cai numa espiral de calças de ginástica e pastelarias de categoria e acaba por se deparar com o seu ex-namorado, Simon (James Van Der Beek), que aparentemente está noivo e encontra-se na pastelaria para ir buscar o seu bolo de casamento. Infelizmente, o bolo é extraviado por Robin, que começa o processo de se livrar das provas do seu crime no apartamento de Ted, mas decide desistir a meio. Aí entra Lily, com mais um discurso inspirador, explicando a Robin que aquele dia poderia tornar-se no dia em que Robin conseguiu comer um bolo inteiro, em vez do dia em que ela desistiu. O pequeno evento converteu-se numa grande festa e no final, Robin acabou com o bolo e, complemente cega pelo seu recente sucesso, decide “atacar” o barril de cerveja, resultando numa noite no hospital.

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Como paragem final nesta história de embalar, a estratégia de Barney encantar Lisa trouxe-lhe problemas no High Council of Players (sim… there are more!!!), visto que esta era uma East Side. Quando todos os “players” se viram contra ele, Barney tenta escapar-se e entra num acordo sobre partilhar uma conquista de West Side. Contudo, quando as escolhas recaem sobre Robin e Lily, Barney toma medidas pelas próprias mãos e envenena todos os membros do Council, tudo para salvar as suas amigas. True Story… segundo Barney.

Um episódio marcado sobretudo pela genialidade da produção bem como pela capacidade do nosso gang de conseguir narrar todo o episódio em rima… Os esforços que uma simples criança requer…

 

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