Insidious: Capítulo 2, em análise

 

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  • Título Original: Insidious: Chapter 2
  • Realizador: James Wan
  • Elenco:  Patrick Wilson, Rose Byrne, Barbara Hershey
  • Género: Terror, Thriller
  • Columbia Tristar Warner | 2013 | 106 min

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A chegada de “Insidious: Capítulo 2” podia assustar alguns fãs do primeiro filme. Sequelas têm esse poder, o poder de magicamente destruir o que poderia ter sido um final perfeitamente bom e adequado com novo conteúdo completamente desnecessário. Contudo, este não é o caso. O segundo capítulo é tão bom, ou ainda melhor, do que o primeiro.

 

No final de “Insidious”, muitas questões ficaram por responder. Quem é a velha que atormentava Josh (Patrick Wilson)? Será que Josh pode não ter regressado do mundo dos mortos? Quem matou Elise (Lin Shaye)? Apesar de todas estas perguntas ainda pairarem no ar, se não tivesse sido feita uma sequela, “Insidious” seria, por si só, suficiente. O segundo capítulo, em termos de originalidade, não traz nada de novo relativamente ao que o primeiro já tinha feito. Contudo, aumenta o nível do que já tinha sido feito anteriormente.

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Retomamos a história no rescaldo dos acontecimentos no final de “Insidious”, com Renai (Rose Byrne) a ser sujeita a interrogatório, para descobrir o responsável pela morte de Elise. O polícia obviamente não acredita em toda a história sobre espíritos que Renai lhe conta, e Josh é uma pessoa de interesse na investigação. Contudo, o pior já passou, e o seu filho Dalton (Ty Simpkins) já voltou do mundo onde estava perdido. Quando vão para casa da mãe de Josh (Barbara Hershey), esperam conseguir descansar… Mas as assombrações continuam, a história ainda não terminou.

 

“Insidious: Capítulo 2” tem os seus principais focos no passado de Josh e da velha que o persegue desde a sua infância, que é o que o faz um filme tão envolvente. É finalmente feita a ligação entre os dois, e terminada, possivelmente, de uma vez por todas.

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Outro factor que torna este filme tão bom é que aquela antecipação que havia em “Insidious”, que podia tornar-se algo aborrecida por vezes, desaparece por completo. A acção, os sustos, o medo começam logo de imediato, e de forma intensa.

 

Em relação ao elenco, há que dar especial destaque a Patrick Wilson, que tem que interpretar um Josh completamente diferente do de “Insidious”, e que o faz de forma sublime.

 

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Os pontos negativos são apenas dois. Existem algumas escolhas prevísiveis e demasiado utilizadas em filmes de terror que marcam a sua presença, como o típico “personagem olha para o espelho e vê um espírito”, que acabam por danificar a experiência. Por último, acaba por ficar em aberto a possibilidade de haver um terceiro filme, o que seria sem dúvida desnecessário, e arruinaria o excelente trabalho feito até agora.

 

Apesar dos aspectos menos bons, “Insidious: Capítulo 2” é uma sequela convincente, consistente e, para além de tudo isso, um excelente filme de terror, que merece ser visto e revisto.

 

SL