Jack Reacher – análise
A obra policial de Lee Child, “One Shoot”, chega ao grande ecrã com Tom Cruise no papel principal.
Jack Reacher entra de rompante na ação. Começamos por ver a preparação e o banho de sangue, que obriga que Reacher volte para cumprir uma promessa que fez a James Barr, acusado de ser responsável pelo massacre. Durante o interrogatório da polícia Barr pede a presença do seu “amigo”, despertando o interesse da polícia neste tal Jack Reacher. A personagem é-nos apresentada assim, com dois polícias a lerem um ficheiro sobre ele. As intenções de Reacher não nos são reveladas logo de início e, quando o são, nós ficamos com a sensação de que há mais qualquer coisa por descobrir. Só o que nos é revelado não valia tanto trabalho.
Normalmente não se espera que um filme de acção tenha um grande enredo. A ideia é relaxar um bocado enquanto se assiste a algumas cenas de pancada e não pensar muito. Em “Jack Reacher” o enredo é entusiasmante, as voltas e reviravoltas (não muito inesperadas), prendem-nos ao ecrã, satisfazendo assim um público que procura mais do que apenas perseguições e pancadaria. Christopher McQuarrie faz um trabalho fantástico ao criar ação que o público adora, com um sentido de realismo à mistura.
Tom Cruise é um Reacher implacável, capaz de tudo para fazer o que acha estar certo. Cruise já tem muita experiência em papeis deste género mas a verdade é que nunca nos cansamos de o ver em acção, seja pela sua representação ou pela sua dedicação a cada papel. Qualquer que seja a razão, Cruise é um fator importante para ficarmos presos ao ecrã. O elenco no geral portou-se bem, embora não consigam acompanhar Cruise, que por onde quer que passe deixa mossa.
“Jack Reacher” não vai desiludir aqueles que procuram um bom filme de ação, mas também não deixa insatisfeitos os que procuram um pouco mais.
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