©Twisted Pictures - Foto de DFree (Editado por Vitor Carvalho, © MHD)

James Wan revela a sua armadilha favorita de saw

Uma engrenagem metálica abre-se. Um dispositivo ameaçador espera. A respiração congela.  Bem-vindos ao universo de “Saw”, onde descobrimos a criação mais devastadora e memorável de James Wan.

Sumário:

  • Em “Saw”, James Wan e Leigh Whannell criaram uma obra-prima de terror com um impacto duradouro e inesperado;
  • A Reverse Bear Trap, armadilha favorita de James Wan, tornou-se um ícone do horror e símbolo da franquia;
  • Após 20 anos, James Wan diz que “Saw” continua a desafiar os limites do terror e a fascinar fãs ao redor do mundo.
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Quando James Wan e Leigh Whannell criaram “Saw” em 2004, dificilmente podiam imaginar que estavam prestes a revolucionar o panorama do cinema de terror. Duas décadas depois, o realizador James Wan revisita o filme que transformou um pequeno projeto independente num dos franchises de terror mais impactantes de sempre.

O nascimento de um ícone do terror

© Lions Gate Films

Em 2004, dois jovens cineastas australianos, James Wan e Leigh Whannell, não sabiam que estavam prestes a criar algo que ultrapassaria qualquer expectativa. Com um orçamento apertado e uma criatividade sem limites, eles conceberam uma história que iria fazer os espetadores prender a respiração. Esta foi a origem de “Saw”.

Imaginem Amanda Young (interpretada por Shawnee Smith) a acordar com um dispositivo metálico preso à cabeça, sabendo que tem apenas segundos para encontrar a chave que a salvará de uma morte hedionda. A tensão era palpável, o terror era real. “É a Reverse Bear Trap”, confessa Wan numa entrevista exclusiva à People, revelando que esta armadilha específica sempre será especial para ele. Não era apenas uma cena de horror, era uma declaração artística.

Contrariamente à crença popular, “Saw” não era apenas sobre violência gratuita. Era uma exploração psicológica profunda sobre escolha, consequência e redenção. Cada armadilha era um teste moral, cada momento um dilema ético apresentado com uma brutalidade cirúrgica. A Reverse Bear Trap simbolizava precisamente isso: a fine line entre sobrevivência e autodestruição, entre fazer o que é necessário e sucumbir ao medo.

O legado inesperado de Saw

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© PRIS

Wan nunca imaginou que o seu filme de baixo orçamento geraria não apenas uma sequela, mas nove continuações. De Sundance a blockbuster mundial, “Saw” tornou-se um fenómeno cultural que transcendeu o género de terror. Depois de “Saw”, Wan continuou a redefinir o terror com franquias como “The Conjuring” (Netflix) e “Insidious”. Mas sempre guardou um carinho especial pelo filme que o lançou.

“É incrível”, partilha o realizador, “ver como algo que começámos com tão poucos recursos se transformou num marco do cinema de terror.”

Vinte anos depois, a pergunta que fica no ar: conseguirá alguma armadilha do cinema alguma vez igualar o impacto cultural da Reverse Bear Trap?

E tu, leitor curioso, qual é a tua armadilha favorita da saga “Saw”?



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