Jason Momoa faz revelação surpreendente sobre Dune: Messiah
No vasto universo complexo de Dune, há personagens que resistem até à última página — e, aparentemente, até além dela.
Se há coisa que o universo de Dune nos ensina, é que a linha entre a vida e a morte é mais fluida do que um grão de especiaria a dançar no vento do deserto. E Jason Momoa, o carismático rosto de Duncan Idaho, parece ter aprendido a lição melhor do que ninguém. Num momento tão desprevenido como uma tempestade de areia em Arrakis, o ator confirmou o que os fãs dos livros já sabiam: a sua personagem está longe de terminar a jornada. Mas como? A resposta é uma mistura de ficção científica, narrativa ousada e um toque de humor tipicamente momoaesco.
Duncan Idaho ressuscita em Dune
Durante uma entrevista no programa TODAY, Momoa deixou escapar — com a subtileza de um Sardaukar a atacar — que Duncan Idaho regressará no terceiro filme da saga, “Dune: Messiah“. A revelação foi feita com aquele equilíbrio perfeito entre spoiler e provocação: “Se não leram os livros, a culpa não é minha”, gracejou, invocando a mesma lógica usada em “Game of Thrones“, onde personagens aparentemente mortas ressurgem como se a morte fosse um mero contratempo.
Para quem só conhece o universo pela adaptação cinematográfica de Denis Villeneuve, a notícia pode soar a truque de magia — mas, na verdade, a ressurreição de Duncan Idaho é um dos elementos mais fascinantes da mitologia de Frank Herbert. Nos livros, a personagem não só volta, como o faz de formas que desafiam a biologia, a ética e até a própria noção de identidade. “Estou a fazer um regresso!”, anunciou Momoa, com um sorriso que sugeria tanto entusiasmo como alívio por finalmente poder falar abertamente.
E, sim, os fãs dos livros já esperavam por isto. Afinal, “Dune: Messiah” (o segundo livro da série) introduz um conceito que é puro combustível para a ficção científica: os gholas, clones geneticamente modificados que preservam memórias de vidas passadas. Duncan Idaho não só regressa, como se torna uma peça central no destino de Paul Atreides — e na complexa teia de poder, traição e redenção que define a saga.
O que esperar de Dune: Messiah?
Se “Dune: Part Two” terminou com Paul Atreides a abraçar o seu destino como Kwisatz Haderach, “Dune: Messiah” promete explorar as consequências sombrias desse poder. E Duncan Idaho — ou melhor, a sua versão ghola — será fundamental nessa narrativa. Mas não é só ele: personagens como a Princesa Irulan (Florence Pugh) e Alia Atreides (Anya Taylor-Joy) terão papéis muito mais substanciais, enquanto o romance fraturado entre Paul e Chani (Zendaya) atingirá novos patamares de tragédia.
Denis Villeneuve já admitiu que sempre imaginou a adaptação como uma trilogia. “Sempre visualizei três filmes”, disse ao Entertainment Weekly em 2021. “Não é que queira fazer um franchise, mas Dune é uma história tão vasta que, para a honrar, precisaríamos de pelo menos três filmes.” E, com Messiah, Villeneuve terá a oportunidade de explorar temas ainda mais complexos: o preço do fanatismo, a ilusão do livre-arbítrio e, claro, os limites (ou falta deles) da ressurreição.
Assim, para Jason Momoa, este regresso é também uma oportunidade de explorar novas facetas da personagem. Duncan Idaho, no terceiro filme, não será o mesmo guerreiro leal e brincalhão de “Dune: Part One“. Haverá conflito, ambiguidade e uma profundidade psicológica que promete desafiar até os espetadores mais desprevenidos.
Estás preparado para ver Jason Momoa regressar a Dune ou achas que algumas personagens deviam ficar mortas e enterradas? Deixa a tua opinião nos comentários.